30 março 2008

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

Classe média paga por ano 146 dias de imposto

Famílias gastam mais da metade da renda com tributos e serviços. (pág. 1 e Economia, págs. E4 e E5)

Políticos, acadêmicos e empresários discutem nesta semana, no Instituto Tecnológico de Masschusetts, nos EUA, o desenvolvimento do Brasil e da América Latina. José Miguel Insulza, da OEA, e o lingüista Noam Chomsky, farão palestra no evento, co-organizado pelo JB e Gazeta Mercantil. (pág. 1 e Internacional, págs. A26 e A27)

FOLHA DE SÃO PAULO

Marta sobe e divide liderança com Alckmin

Petista atinge 29% no Datafolha, contra 28% do tucano; Kassab obtém sua melhor avaliação na prefeitura. (págs. 1 e A4)

Detalhes do dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contrariam a versão oficial de que o governo se limitava a organizar dados para alimentar o Suprim, o sistema de controle de suprimento de fundos da Presidência, informa Marta Salomon. Ontem, Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que fazer esse "banco de dados" foi recomendação do Tribunal de Contas da União. (págs. 1 e A13)

Marcelo Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PC do B) lideram pesquisa Datafolha sobre intenção de voto para a Prefeitura do Rio. Em um dos cenários, Crivella tem 20%, e Jandira, 18% - empate técnico dentro da margem de erro da pesquisa. Nesse cenário, Fernando Gabeira (PV), Solange Amaral (DEM) e Chico Alencar (PSOL) estão empatados (9%, 9% e 8%), e Alessandro Molon (PT) tem só 1% das intenções de voto. (págs. 1 e A10)

O ESTADO DE SÃO PAULO

Planalto vai tirar Dilma da vitrine eleitoral

Para baixar a pressão, ministra deixará de aparecer como a predileta de Lula. (págs. 1 e A4)

O potencial de consumo da classe C somou R$ 365 bilhões em 2007. É mais de um quarto da capacidade de compra de todas as famílias que moram nas cidades, que atingiu no ano passado R$ 1,4 trilhão. (págs. 1 e B16)

Papéis apreendidos com Wagner Roberto Raposo Olzon, tesoureiro do PCC, revelam que a facção criminosa estabeleceu negociações com traficantes bolivianos ligados às Farc, informa Marcelo Godoy. (págs. 1, C1 e C3 a C5)

O GLOBO

O tribunal do tráfico em ação

Repórter do Globo testemunhou julgamento e execução de um menor por nove traficantes. (págs. 1, 20 e 21)

A ministra Dilma Rousseff, favorita de Lula para suceder-lhe, enfrenta a primeira prova de fogo da candidatura com o escândalo do dossiê dos gastos de FH. Se ela cair, Lula perde seu terceiro presidenciável, após Dirceu e Palocci. (págs. 1 e 3)

GAZETA MERCANTIL

Venezuela vem buscar alimentos no Brasil

Sem alarde, representantes do governo de Hugo Chávez vieram ao Brasil esta semana para oferecer maior facilidade na entrada de alimentos do País na Venezuela. Nos dois encontros com representantes da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), segunda e terça-feira, os fabricantes locais informaram as dificuldades para vender ao vizinho e suas solicitações foram atendidas, disse Edmundo Klotz, presidente da Abia, à Gazeta Mercantil. "Fiquei impressionado como abriram o canal de comunicação com as pessoas-chave do ministério (da Alimentação). Deram nome, endereço, telefone, tudo que fosse necessário para facilitar o processo", afirmou Hélio Morgado, diretor-geral da Schreiber Foods, fabricante de queijos fundidos. As exportações da empresa devem crescer de 18% para até 30% do faturamento este ano por conta da Venezuela. Segundo Klotz, o desabastecimento na Venezuela se agravou após o recente incidente diplomático com a Colômbia, grande fornecedora do país, por isso a urgência em comprar do Brasil. Em 2007, a exportação de alimentos brasileiros industrializados à Venezuela somou apenas US$ 712,8 milhões dos US$ 26 bilhões vendidos ao exterior. José Francisco Marcondes, presidente da Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio e Indústria, recebeu a delegação venezuelana e afirmou que o motivo oficial da procura por alimentos é a formação de reserva alimentícia. (págs. 1 e C6)

Embalado pelos resultados de recordista olímpico em nova pesquisa de popularidade, o presidente Lula da Silva saudou ontem os empresários participantes do Fórum Brasil México com um de seus mais animados pronunciamentos. Segundo levantamento do Ibope, o governo Lula teve sua melhor avaliação desde 2003: 58% de ótimo e bom. O presidente começou seu discurso aos empresários explicando que confundiu o mexicano Ricardo Salinas com o ex-presidente daquele país, Salinas de Gortari. Logo depois brincou com a crise nos Estados Unidos. "Eu disse: Bush, meu filho, nós passamos mais de 26 anos sem poder crescer economicamente, logo agora vem essa crise para atrapalhar? Nada temos com isso." (págs. 1 e A13)

Com a tecnologia WiMax, a Embratel se volta a partir de abril ao pequeno e microempresário que gostaria de adquirir o pacote de telefonia e banda larga, mas até agora esteve fora da rede de cabo da Net usada pela Embratel para trafegar dados. Como a Net está presente apenas nos bairros de classe média para cima, todos os demais estavam de fora. "Com investimentos de R$ 175 milhões, estamos estreando a rede WiMax em 12 cidades brasileiras", disse o diretor para área corporativa, Maurício Vergani. Em três anos serão 61 cidades e R$ 600 milhões investidos. A briga aumenta com as fixas Telefônica, BrT e Oi. (págs. 1 e C1)

A proposta de reforma tributária apresentada pelo senador Francisco Dornelles (PPRJ) inclui as contribuições - algo em torno de 29,4% da receita federal em 2007, já descontada a CPMF - no bolo dividido pela União com estados e municípios. (págs. 1 e A12)

Dos dez índices que fazem parte da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), apenas dois - INDX e Itel - acumulam alta neste ano. Os demais têm desvalorização superior a 4% em 2008. (págs. 1 e investnews.com.br)

O aumento nos preços do aço foi um dos principais responsáveis pela alta expressiva registrada no lucro líquido da Usiminas, que foi de R$ 3,2 bilhões no ano passado, resultado que supera em 26% o obtido no ano anterior. (págs. 1 e A4)

ENERGIA ELÉTRICA - BNDES tem US$ 36,9 bi para geração, diz Coutinho. (págs. 1 e C4)

CRÉDITO IMOBILIÁRIO - CMN autoriza bancos e cooperativas de crédito oficiais a financiar imóveis. (págs. 1 e B2)

PIB - BC revisa crescimento econômico para 4,8%. (págs. 1 e A6)

KLAUS KLEBER - Em 18 anos, Rinaldo Campos Soares preparou a Usiminas, ex-estatal, para o novo ciclo de expansão da siderurgia brasileira. (págs. 1 e A2)

ENERGIA ELÉTRICA - BNDES tem US$ 36,9 bi para geração, diz Coutinho. (págs. 1 e C4)

CORREIO BRAZILIENSE

Estratégia para blindar Dilma

O governo vai reforçar o papel de capitã do time, exercido pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que continua participando das inaugurações de obras ao lado do presidente Lula. Num evento em Curitiba, ela negou a existência de dossiê, afirmou que a crise está circunscrita à CPI dos Cartões e que tem mais o que fazer: "Prefiro tratar do PAC", disse. (págs. 1 e 3)

Após Dirceu e Palocci, segue a maldição dos presidenciáveis de Lula. (págs. 1 e 2)

Congresso confirma veto de artigo que autorizava penhora de imóveis avaliados acima de R$ 415 mil, e salva do confisco a mansão de R$ 50 milhões do ex-dono do Banco Santos. A decisão contou com o apoio do senador José Sarney, que nega atuação em benefício de Edemar Cid Ferreira. (págs. 1 e 8)

As relações amistosas entre o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central estão ameaçadas. Descontente com o tom do BC em relação ao aperto monetário, Guido Mantega se antecipou e anunciou a intenção de reduzir prazos de financiamento. Convencido por Meirelles, o presidente Lula negou a medida. O próximo embate será a decisão sobre a taxa de juros em abril. (págs. 1 e 24)

O flagelo da dengue - Como a pobreza e o descaso fizeram do Rio o palco para uma das maiores crises sanitárias da atualidade. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 13)

VALOR ECONÔMICO

Importados sobem 18% e já não amortecem a inflação

Os preços dos produtos importados pelo Brasil subiram 18% no primeiro bimestre deste ano em relação a igual período do ano passado e podem, em conseqüência, deixar de agir como um amortecedor para a inflação. Os reajustes de produtos importados são generalizados e decorrem da alta das commodities e do aumento dos custos de produção na China. Os produtos que a Black & Decker importa da China chegaram ao país entre 5% e 15% mais caros neste ano, dependendo do modelo. Para a Suggar, além dos preços, a alta do frete está afetando o custo dos itens vindos do exterior. A Randon registrou aumento de 3% a 4% em dólar no preço dos aços importados, utilizados como matéria-prima. A alta de 18% no bimestre indica uma aceleração de preços, pois nos 12 meses encerrados em fevereiro a alta ficou em 10%, segundo dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Os reajustes são liderados por combustíveis, que subiram 48,5% em janeiro e fevereiro, mas também ocorreram em bens intermediários, bens de capital e de consumo duráveis. Até mesmo eletroeletrônicos subiram 8% no bimestre, comparado com estabilidade no acumulado em 12 meses. O baixo custo dos produtos chineses garantiram vigoroso crescimento da economia mundial sem preocupação com alta de preços por um bom tempo. Agora, uma série de fatores começa a transformar a China em "exportador" de inflação. Os preços no país asiático estão subindo por conta da demanda interna aquecida, dos salários em alta e da valorização do câmbio, avalia Fernando Ribeiro, economista da Funcex. O preço dos importados representa uma pressão adicional de custo para as empresas, que já pararam de contar com o benefício da desvalorização do câmbio. Nos últimos 12 meses (até fevereiro), o dólar desvalorizou 17,16% e mesmo assim os produtos industriais subiram 6,2% no atacado. E muitos insumos com forte alta no mercado internacional neste primeiro trimestre ainda não sofreram reajustes no Brasil, como óleo diesel (25%), alumínio (45%), estanho (20%), e bobina a frio (35%). O Banco Central, no relatório de inflação de março, elevou as projeções para o IPCA deste ano de 4,3% para 4,6%. (Págs. 1, A7 e A8)

O presidente Lula, com 58% de ótimo/bom, obteve sua melhor avaliação desde março de 2003. O número de pessoas que considera o governo Lula ruim ou péssimo caiu de 17% para 11%. (Págs. 1 e A12).

O comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reúne as principais autoridades na área, reuniu-se e decidiu manter as térmicas ligadas por precaução, embora o nível dos reservatórios esteja elevado. A decisão não foi unânime. (Pág. 1 e A10)

O último obstáculo para a aquisição do controle acionário da Brasil Telecom (BrT) pela Oi foi vencido ontem à noite, após um acordo para resolver um litígio entre Citigroup e Opportunity, acionistas de ambas as empresas. Os sócios majoritários das duas operadoras chegaram a um entendimento oral, e o detalhamento do negócio ainda pode levar alguns dias, pois é preciso assinar vasta documentação. Após um impasse no feriado da Páscoa, as negociações foram retomadas na segunda-feira e finalmente houve um acerto entre o Citi e o Opportunity, que travam desde 2005 uma disputa na Justiça de Nova York. O preço da aquisição ficará entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5,3 bilhões. (Página 1)

Com um déficit mundial de 1 milhão de toneladas, a borracha natural atingiu no mercado internacional uma marca memorável: US$ 2.600 por tonelada, mais que o dobro da média histórica de US$ 1.200. O custo do petróleo teve impacto forte nos preços da borracha sintética, que contribuíram para levar as cotações da natural para o céu. E até 2020, as projeções indicam que o consumo estará bem à frente da oferta. É esse cenário de garantia de mercado que tem seduzido iniciantes no ramo. Caso do ortopedista paulista André Reis, de 46 anos, para quem a borracha irá garantir a aposentadoria. Reis vendeu as 700 cabeças de gado e plantou 15 mil seringueiras. Em sete anos, quando ele fizer a primeira "sangria", suas seringueiras deverão render 120 toneladas de borracha ao ano e receita anual de R$ 140 mil. (Págs. 1 e B20)

As 21 construtoras e incorporadoras que foram à bolsa de valores nos últimos dois anos utilizaram os mais de R$ 12 bilhões que captaram em suas ofertas primárias para dar um salto de crescimento inédito. Juntas, essas companhias colocaram no mercado quase R$ 25 bilhões em imóveis novos, mais de duas vezes e meia o volume de lançamentos registrados em 2006. Em muitos casos, companhias de pequeno porte ampliaram seus lançamentos em 400%, 500% ou mesmo 1.500%, índices raros em qualquer setor da economia. Este crescimento em projetos lançados, no entanto, ainda não pode ser visto como sinônimo de sucesso dessas empresas. Por conta do ciclo longo do setor - as receitas de um lançamento demoram, em média, dois anos para serem apropriadas -, quase todas elas ainda não têm esse volume de expansão refletido em seus faturamentos ou em seus resultados. E, além disso, lançar um novo edifício ou condomínio não significa que o produto esteja entregue aos compradores. Todas estas companhias precisarão de um grande volume de capital de giro para entregar os imóveis que lançaram, o que pode ser um problema em tempos de crise internacional de crédito. Juntas, as construtoras e incorporadoras que foram à bolsa tiveram vendas contratadas da ordem de R$ 14,5 bilhões, um crescimento de mais de 121% sobre os números de 2006. (Págs. 1 e B10)

O mecânico Salvador Turco deixou o emprego em uma fábrica de chocolates em 1978 e abriu uma serralheria em Vila Velha (ES), a União Engenharia. A empresa progrediu devagar e tinha 120 empregados em 2005. Desde então, ganhou dimensões que seu fundador nunca imaginou: 1.500 empregados, caminhando para 2 mil. A história da União, espelha a explosão de negócios que ocorre no Espírito Santo nos setores de siderurgia, mineração e, principalmente, petróleo. Na semana passada, Turco ligou da China para sócio-diretor Wagner Alves da Rocha para discutir detalhes da compra de máquinas para modernizar a produção. No ritmo atual, a empresa tem contratos para três anos de operação. (Págs. 1 e A20)

Com uma bandeira de defesa do verde, a RMA Engenharia Integrada, uma construtora pequena, quer crescer 60% esse ano, elevando o faturamento de R$ 19 milhões para R$ 30 milhões, diz Renato Auriemo. (Págs. 1 e B8)

Armando Castelar: é difícil conciliar o tom pesado da ata do Copom com as previsões de inflação do BC. (Págs. 1 e A19)

Maria C. Fernandes: verticalização do voto despreza realidades locais. (Págs. 1 e A11)

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