15 março 2008

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

Comércio prevê aperto no crédito

A Confederação Nacional do Comércio prevê que vão subir os juros praticados no mercado, embora o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, afirme que "houve exagero" do Banco Central ao cogitar aumento da taxa básica. O presidente Lula disse que durante 26 anos os economistas do governo foram contra o crescimento do Brasil, mas defendeu contenção do consumo para evitar a inflação, "uma doença desgraçada". Segundo o IBGE, o consumo cresceu 1,8%em janeiro. (págs. 1 e Economia, A17 a A19)

A Polícia Federal prendeu ontem, no Mato Grosso, Tiago Francisco Vieira Pereira, de 22 anos, que produzia diplomas universitários falsos, negociados via internet em 14 Estados - incluindo o Rio de Janeiro - por cerca de R$ 1.800 cada. Os certificados habilitavam os portadores a exercerem medicina, fisioterapia, engenharia, enfermagem e direito. No Rio, um dos documentos falsos foi encontrado num prédio de luxo no Recreio dos Bandeirantes. (págs. 1 e A6)

FOLHA DE SÃO PAULO

Crise bancária se agrava nos EUA

Depois de passar os últimos dias negando que estivesse enfrentando crise de liquidez, o Bear Stearns, o quinto maior banco de investimento dos EUA, teve de recorrer ao Fed (Federal Reserve, o banco central americano) e ao JPMorgan Chase para conseguir fundos de emergência. O anúncio abalou as Bolsas pelo mundo e aumentou o temor de recrudescimento da crise nas instituições financeiras. Outro grande banco de investimento alvo de rumores de quebra, o Lehman Brothers, disse, horas depois, que obteve uma linha de crédito de três anos no valor de US$ 2 bilhões de 40 instituições. Nesta semana, ele anunciou a demissão de 1.400 funcionários, cerca de 5% da sua força de trabalho. Pelo acordo, o JPMorgan pegará dinheiro na janela de redesconto do Fed e o repassará para o Bear Stearns por um período de 28 dias -o tamanho dos empréstimos não foi divulgado. A decisão sinaliza a necessidade de dinheiro do banco de investimento (voltado a captações e financiamentos de médio e longo prazos, normalmente voltado a empresas). No dia 27 começam os leilões do novo programa do Fed para injetar liquidez no sistema financeiro, que promete até US$ 200 bilhões. Ao contrário do JPMorgan Chase, o Bear Stearns não pode usar a janela de redesconto do BC dos EUA. (Página 1)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visitou ontem Araraquara (interior paulista) para dar início a duas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), aproveitou a platéia de aproximadamente 500 pessoas para fazer um discurso inflamado sobre os rumos da economia do país, embalado pelo crescimento do PIB de 5,4%, anunciado nesta semana. Lula afirmou que o país está vivendo "um momento mágico", o melhor dos últimos 30 anos. Lula, no entanto, advertiu para o risco da volta da inflação, que classificou como uma "doença desgraçada". "Existia entre os economistas do governo uma lógica de que o Brasil não poderia crescer mais que 3% por ano, e nós estamos comprovando que pode crescer 4%, 5%, 6% ao ano de forma sustentada. O que não pode é o consumo crescer mais que a capacidade de produção do país. Até pode, porque nós podemos importar um pouco. Só temos que ter cuidado para que a doença desgraçada da inflação não volte", afirmou. (Página 1)

A Polícia Federal mobilizou ontem agentes em 14 Estados para desmantelar um esquema de venda de diplomas universitários falsos que era todo operado pela internet, segundo o órgão, por um rapaz de 22 anos, a partir de Tangará da Serra (MT), onde ele morava. Segundo as investigações, que duraram cerca de seis meses, Thiago Francisco Vieira Pereira fazia anúncios em salas de bate-papo e fóruns virtuais, negociava com os interessados por e-mail e remetia os certificados pelos Correios, via sedex. Estudante de um curso técnico de enfermagem, ele fazia os diplomas na impressora de casa, ainda de acordo com a PF. (Página 1)

O aeroporto de Congonhas (zona sul da capital paulista) volta amanhã a ser um centro de distribuição de vôos, com a liberação de conexões e escalas. Congonhas atenderá ainda vôos fretados e charters em horários específicos nos finais de semana, mas manterá o limite de 30 pousos e decolagens por hora (aviação comercial). Até julho de 2007, eram 44. A proibição de conexões e escalas foi anunciada no ano passado como uma resposta às dificuldades operacionais do aeroporto, que ficaram visíveis quando o acidente envolvendo um Airbus da TAM matou 199 pessoas em julho passado. (Página 1)

O incêndio ocorrido no Hospital das Clínicas na véspera do Natal, que provocou pânico em pacientes e funcionários, pode ter resultado de uma tentativa de furto de cabos elétricos. Essa é a principal suspeita anunciada ontem pela superintendência do hospital com base no resultado das investigações do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Já o segundo incêndio, ocorrido em janeiro e de menor proporção, teria sido criminoso, segundo o laudo. O anúncio foi feito pelo superintendente do HC, José Manoel de Camargo Teixeira, e pelo diretor-executivo do Instituto Central, Massayuki Yamamoto, que divulgaram apenas parte do laudo. Sobre o primeiro incêndio, o documento diz que não "se pôde comprovar que o incêndio foi deliberadamente provocado" e não aponta categoricamente como o fogo começou. A "causa mais provável", segundo o documento, é a existência de cabos elétricos cortados e com as "extremidades fundidas, devido à geração de arcos elétricos". Em outras palavras, os fios cortados teriam criado correntes elétricas e, dessa forma, a combustão. (Página 1)

O ESTADO DE SÃO PAULO

Lula concorda com BC e diz que consumo em alta é risco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o atual estágio de desenvolvimento da economia brasileira, mas fez um alerta para os riscos da volta da alta da inflação - classificada como "uma doença desgraçada" - com o consumo crescendo mais que a produção. "É preciso que a gente tenha cuidado porque, se cresce muito o consumo e a indústria não investe em novas fábricas, em nova produção, a gente tem de volta uma doença desgraçada, que nós não gostamos dela, que é a inflação, que muitas vezes favorece o rico e quem paga o preço é o pobre que vive de salário neste país", disse Lula em discurso na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, onde inaugurou uma escola e anunciou investimentos em saneamento e numa nova malha ferroviária. (Página 1)

Laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do governo do Estado de São Paulo divulgados ontem afirmam que os dois incêndios registrados no Hospital das Clínicas desde dezembro não foram um acidente. O primeiro, que ocorreu na véspera de Natal no Prédio dos Ambulatórios - e que colocou em risco funcionários e pacientes -, foi provavelmente causado pelo corte de fios elétricos, disse o IPT. "(...)Não se pôde comprovar que o incêndio foi deliberadamente provocado", diz, no entanto, o texto, negando que tenha encontrado provas de crime. (Página 1)

O custo dos congestionamentos na Grande São Paulo é de pelo menos R$ 4,1 bilhões por ano, segundo cálculo oficial da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos. Essa conta considera ainda que os paulistanos poderiam converter em renda ao menos 30% do tempo que perdem nos deslocamentos de ida e volta para o trabalho. O tempo perdido por falta de infra-estrutura de transporte coletivo é comparado com o tempo ideal se a cidade tivesse trens e metrô eficientes em quantidade suficiente. O cálculo inclui as perdas financeiras com acidentes de trânsito e com a poluição. (Página 1)

Preço de remédios subirá este mês - Reajuste vale para 20 mil itens e varia de 2,5% a 4,61%. (Página 1)

A polícia desarticulou, em 14 estados, esquema de venda de diplomas universitários falsos via internet. Cada diploma custava R$ 1,8 mil. Os mais vendidos eram de Medicina, Direito, Fisioterapia e Engenharia Civil. (Página 1)

O GLOBO

Socorro inédito a grande banco derruba as bolsas

Prejudicado pela crise no mercado de hipotecas de alto risco, o quinto maior banco dos EUA, o Bear Stearns, sofreu corrida para saques e obrigou o Fed, o BC americano, a dar um socorro inédito - de valor não revelado - que era feito desde a Grande Depressão. Os recursos foram repassados por uma instituição intermediária, o JP Morgan que, segundo analistas, poderia assumir o banco em dificuldades. As ações do Bear Stearns caíram mais de 50% e o Dow Jones fechou em baixa de 1,60%. A Bovespa chegou a cair 2,52% e fechou em -0,46%. Paris, Londres e Frankfurt também tiveram quedas. (págs. 1, 35 e 36)

A possibilidade de alta de juros para controlar a inflação divide o governo. Enquanto Lula diz que a inflação é uma "doença desgraçada", o presidente do Ipea acha que "o debate primitivo". (págs. 1 e 37)

'É muito ruim só pensar no controle inflacionário. Esse é um debate primitivo', Márcio Pochmann, presidente. (pág. 1)

'Se cresce muito o consumo e a indústria não investe, a gente tem de volta aquela velha doença desgraçada, que é a inflação', Lula, presidente da República. (pág. 1)

O MEC suspendeu concessão de bolsas para doutorado pleno no exterior, menos nos EUA. A Capes reestruturará o programa e vai estimular outro tipo de pós-graduação fora do país. (págs. 1 e 17)

A PF prendeu em Mato Grosso um estudante de 22 anos que vendia falsos diplomas universitários na internet. O rapaz tinha clientes em 14 estados, inclusive o Rio. O diploma custava R$ 1.800. (págs. 1 e 16)

Os dois incêndios no Hospital das Clínicas de São Paulo tiveram origem criminosa. Segundo laudo da USP, no primeiro, o fogo começou com o corte da fiação. No segundo, houve uso de álcool. (págs. 1 e 14)

Mais uma criança - um menino de 6 anos - morreu de dengue hemorrágica no domingo. Com esse caso, sobe para 20 o número de mortes no Rio - sendo 10 crianças. (págs. 1 e 23)

GAZETA MERCANTIL

Requião utiliza a Copel para reestatizar a Sanepar

Com lucro anual superior a R$ 1 bilhão nos últimos dois anos e possibilidade de alavancar até R$ 7 bilhões, a paranaense Copel se prepara para garantir ao governo de Roberto Requião a retomada do controle da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), privatizada em 1997. Adquirida à época por R$ 249 milhões - negócio que garantiu o controle da empresa a um grupo de acionistas mesmo com apenas 39% das ações da companhia -, a Sanepar pode custar um pouco mais de R$ 300 milhões à Copel, que já comprou, por R$ 110,226 milhões, a participação da Sanedo no capital social da Dominó Holdings, que detinha 34,7% das ações da empresa de saneamento. Com a operação, a Copel passou a ter 45% de participação na Dominó, somando à parcela de 15% que já possuía. Agora, já iniciou negociação com outro sócio privado que deseja sair da Sanepar, a Daleth, ex-Opportunity, que possui outros cerca de 30%. "Essa operação poderá vir com troca de ativos, uma vez que eles estão interessados na participação que a Copel tem na Sercontel (empresa de telecomunicações de Londrina), ou pela simples compra", diz o presidente da Copel, Rubens Ghilardi. O próximo passo da Copel, informa o executivo, será negociar a aquisição dos outros 30% de participação da Andrade Gutierrez na Dominó Holdings. (págs. 1 e C1)

Depois da batalha travada entre o governo e a oposição no Congresso para conseguir a aprovação do Orçamento da União para 2008, com um atraso de quase três meses, ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou que a proposta orçamentária terá um contingenciamento de recursos e investimentos entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões neste ano. Ao mesmo tempo, o ministro anunciou que o Palácio do Planalto deverá emitir nos próximos dias uma medida provisória concedendo reajuste salarial para mais de 800 mil servidores. O impacto na folha de pagamento da União, ainda de acordo com o ministro, chegará a aproximadamente R$ 2,1 bilhões ainda este ano. (págs. 1, A14 e A15)

O principal fator de apreciação do real frente ao dólar - juros internos elevados que atraem capital, inclusive recursos de exportadores - pode ganhar ainda mais força. Uma semana antes de o Ministério da Fazenda anunciar medidas com a intenção de segurar o dólar, o Banco Central (BC) cogitou elevar a taxa Selic, conforme revela a ata divulgada ontem. No documento, o Copom alega que está atento ao descompasso entre crescimento da oferta e da demanda, que pode levara pressões inflacionárias. E alerta: "O Copom reitera que está pronto para adotar uma postura de política monetária diferente, caso venha a se consolidar um cenário de divergência entre a inflação projetada e a trajetória das metas". A Selic está em 11,25% ao ano, o que coloca o Brasil na posição de maior juro real do mundo, com a taxa anual de 6,70%. O descompasso de atitudes entre BC e Ministério da Fazenda, no que se refere a medidas que afetam o câmbio, é histórico. "Desde o início do governo Lula que Henrique Meirelles diverge publicamente dos ministros da Fazenda, e isto não vai mudar", diz José Francisco Gonçalves, economista-chefe do banco Fator. "O BC não é governo, ele tem um mandato para cuidar da inflação, tem independência para isto", diz Gonçalves. (págs. 1 e B1)

O Código de Defesa do Consumidor está em vigor há 17 anos no País e virou referência na América Latina, mas nem todas as empresas cumprem a legislação. Amanhã é o Dia do Consumidor. (págs. 1 e C2)

Advogados reclamam que a Procuradoria da Fazenda vem denunciando vários crimes em um único processo, o que dificulta defesa em caso de acusação de delito contra a ordem tributária. (págs. 1 e A17)

Emprego - Indústria paulista abre 24 mil vagas. (págs. 1 e A11)

Paulo Skaf - O valor das vendas externas das pequenas e médias empresas aumentou 41,2% em 2007. É a comprovação de que a Lei Geral, aprovada no fim de 2006, está funcionando. (págs. 1 e A3)

Klaus Kleber - Com a taxação de IOF sobre aplicações externas em renda fixa e títulos públicos, o governo quebra um tabu e, se não acaba com uma mamata, a torna menos escandalosa. (págs. 1 e A2)

CORREIO BRAZILIENSE

O preço do descaso - R$ 110 milhões

É quanto a Câmara dos Deputados vai torrar, do dinheiro que você paga de impostos, na reforma de 360 apartamentos funcionais em 15 blocos, alguns caindo aos pedaços, como na 302 norte. Cada conserto sairá em média por R$ 307 mil. Para evitar o desperdício, parlamentar defende a venda dos imóveis. (págs. 1 e Tema Do Dia, página 2)

Em média, 20 mil medicamentos com preços controlados pelo governo vão subir 3,18% a partir do próximo dia 31. (págs. 1 e 23)

Quadrilha vendia diploma até de Medicina. (págs. 1 e 17)

Das 1.911 queixas que o Procon-DF recebeu no ano passado,464 foram contra empresas de telefonia.Em seguida vieram os bancos. (págs. 1 e 26)

Eleição no Sinpol atrai Mary Corner. (págs. 1 e 13)

VALOR ECONÔMICO

Produto de alta tecnologia conquista novos mercados

Está em curso uma mudança importante nas exportações brasileiras de produtos de alta tecnologia, o que significa principalmente aviões. O Brasil reduziu a dependência em relação ao mercado americano nesse segmento e exporta cada vez mais para países emergentes na Ásia, no Oriente Médio e na América Latina. Em 2000, os EUA adquiriram US$ 1,7 bilhão em aviões produzidos no Brasil, o que equivalia a 56% das exportações do país desse produto. No ano passado, as vendas de aviões para o mercado americano somaram US$ 1,8 bilhão, mas a participação no total caiu para 38%, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, elaborados pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior. A exportação de produtos de alta tecnologia representa menos de 30% das exportações brasileiras totais. Os aviões representam cerca de um terço dos produtos de alta tecnologia exportados pelo país. Nessa categoria, a perda relativa de participação dos EUA é significativa. Em 2000, os americanos respondiam por 47% dos aviões, celulares, produtos eletrônicos, farmacêuticos, entre outros, vendidos pelo Brasil. No ano passado, absorveram 30%. Maior fabricante brasileira de aviões, a Embraer não está preocupada com a perda de espaço de seu principal cliente em suas vendas totais. "Na verdade, isso é ótimo", disse Mauro Kern Jr, vice-presidente executivo de aviação comercial da empresa ao Valor. Para o executivo, a redução da dependência em relação aos EUA minimiza o efeito da recessão da economia americana e a provável redução do tráfego aéreo nas vendas da Embraer. "É claro que a crise nos EUA terá impacto. É o nosso principal cliente. Mas será muito menor do que há alguns anos atrás", diz. Segundo Fernando Ribeiro, economista da Funcex, não é tão simples explicar a perda de participação de produtos de alta tecnologia no mercado americano. Ao contrário de calçados ou móveis, aviões e celulares quase não perdem competitividade com a valorização do real, já que muitos componentes são importados. "Nestes casos, a perda de share dos Estados Unidos está ligada à desaceleração da economia e ao aquecimento da demanda interna e de outros países emergentes", afirma. (Pág. 1 e A3)

A Secretaria da Receita Federal tem um novo foco na fiscalização das operações de aquisição de empresas. Por muito tempo, a fiscalização concentrou-se nas operações societárias realizadas para reduzir o ganho de capital obtido por quem vendia a empresa. Hoje o Fisco tem também como alvo a situação do comprador: a Receita passou a autuar o uso da dedução do "ágio por rentabilidade futura" no cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL), um benefício fiscal que, por ser previsto em lei, demorou para ser questionado. A Receita tem verificado detidamente o modo como o benefício foi aproveitado. (Pág. 1 e A9)

O Copom fez o juro básico privado de um ano subir ontem de 12,23% para 12,38%. Para isso, não precisou tomar decisão direta de política monetária. Bastou incluir na ata da reunião realizada na semana passada o sinal de que poderá "descongelar" a Selic no próximo encontro, no dia 16 de abril. A alternativa de elevar a taxa já foi discutida na reunião passada. Os juros dispararam no pregão de CDI futuro da BM&F. O contrato para janeiro de 2010 subiu de 12,81% para 12,98%. A ata foi considerada contraditória em relação à medida da Fazenda de cobrar IOF na entrada de capital estrangeiro. Enquanto esta medida age para desvalorizar o real, o Copom atua para apreciar ainda mais a moeda nacional. Para o estrangeiro, o IOF reduz a Selic de 11,25% para 9,58%. (Pág. 1, C1 e C2)

No vilarejo de Gort, oeste da Irlanda, os brasileiros representam quase a metade dos 3 mil habitantes. São, na maioria, açougueiros que para cá vieram a partir de 1999, sobretudo de Anápolis (GO). Foram trazidos para atender à demanda de mão-de-obra dos frigoríficos da região, com visto de trabalho regular, e se tornaram rapidamente populares, pela habilidade no abate e na desossa de carne. Os brasileiros já foram maioria entre os funcionários estrangeiros nos frigoríficos da Irlanda. Hoje, a situação deles piorou muito, pela decadência dessa indústria no país. O goiano Geraldo Silveira, 57 anos, é uma "pedra", como são chamados os brasileiros desempregados que toda manhã ficam "plantados" em frente à igreja local, tremendo de frio, à espera de algum trabalho. "Só estou aqui de teimoso", diz Silveira. (Pág. 1 e A20)

Os reservatórios do Sul despencaram nas últimas semanas e estão em 44%, nível mais baixo do que o de 2006, quando a região só escapou de um desabastecimento graças a pesadas transferências do Sudeste. (Pág. 1 e A5)

Um mapa das dívidas do setor rural mostra que as operações em atraso nos débitos antigos, já roladas desde 1995, estão concentradas em médios e grandes produtores. (Pág. 1 e B19)

Entendimento entre Lula e Serra vai facilitar a privatizçaão da Cesp. (Pág. 1 e A2)

O legado do movimento de 1968, que completa 40 anos, é quase nulo. (Pág. 1 EU&Fim de Semana)

Márcio G. P. Garcia: A incerteza sobre a crise internacional aconselha cautela na política econômica local. (Pág. 1 e A19)

Claudia Safatle: O temor da "doença holandesa" foi uma das motivações para o pacote cambial da semana. (Pág. 1 e A2)

Maria Cristina Fernandes: o micro-crédito que funciona no NE. (Pág. 1 e A9)

Marcello Averbug: o crescimento do PIB e o avanço no bem-estar. (Pág. 1 e A18)

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO

Remédio sobe 3,18%

Câmara de regulação, ligada à Anvisa, autoriza o reajuste médio a partir do próximo dia 31. Aumento atinge cerca de 20 mil apresentações. Ficaram de fora remédios fitoterápicos, homeopáticos e algumas novas apresentações de similares. (Página 1)

Aumento do sevidor federal é questionado pelo sindicalistas. (Página 1)

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