25 julho 2012

CRISTÃOS NA SÍRIA TEMEM PELO SEU FUTURO E PEDEM ORAÇÕES



Queda de Bashar al-Assad pode significar fim da liberdade religiosa no país árabe

por Jussara Teixeira
Cristãos na Síria temem pelo seu futuro e pedem orações
Os cristãos da Síria temem que com a possível queda de Bashar al-Assad e a tomada de poder por um governo provavelmente islâmico eles sejam privados da liberdade de culto no país árabe.
Os cristãos locais têm um grau de liberdade religiosa que não é encontrado na maioria dos demais países do Oriente Médio, antes e depois da Primavera Árabe, segundo o Charisma News. 90% da população da Síria é de muçulmanos.
A derrota de Assad e os militares seria uma boa notícia para a maioria, mas a comunidade cristã, que soma 1,5 milhão de pessoas, teme por seu futuro.
Segundo a Reuters, os rebeldes opositores do governo vigente incluem o Exérito de Libertação Sírio, os jihadistas da al-Qaeda, a Irmandade Muçulmana e os sunitas liberais pró-democracia.
Segundo as Nações Unidas, as estimativas apontam para 10 mil mortes desde que a Guerra civil começou em março de 2011. Outros informes chegam a números de 17 mil pessoas, sendo que foram abatidos 1.261 só na semana passada.
“Se Assad cair, os cristãos estão temerosos sobre o que irá acontecer quando um novo governo, que provavelmente será radical islâmico, irá fazer no poder”, diz o CEO da Portas Abertas, Carl Moeller.
Entre as várias perguntas dos cristãos, ele cita algumas: “a liberdade de culto irá terminar? A perseguição irá aumentar? Os cristãos terão de fugir da Síria e com suas famílias como fizeram milhares no Iraque?”
Ele revela que milhares já deixaram a Síria e foram forçados a deixar cidades como Homs e procurar ajuda e abrigo nas igrejas cristãs da área. “Cristãos que deram suporte a Assad podem vir a sofrer represálias dos rebeldes. Por isso eles temem sobre seu futuro”, revela.
O Portas Abertas, que trabalha em parceria com líderes de igrejas em áreas de intensa perseguição ao redor do mundo, tem atendido a pedidos por ajuda de emergência a cristãos sírios em deslocamento. Além da ajuda com alimentos e medicamentos, a agência missionária tem fornecido treinamento, aconselhamento bíblico, e discipulado entre a população”, diz um voluntário da agência missionária.
Moeller pede que os crentes ao redor do mundo intercedam pelos cristãos na Síria.
“Orem para que se os rebeldes chegarem ao poder não haja retaliação contra os cristãos, forçando um êxodo em massa de crentes da Síria”, diz.
Ele também pede um clamor pelo fim da violência e do caos e pela liberdade religiosa entre as minorias, além da capacitação para que os cristãos continuem a falar de Cristo aos muçulmanos, que também, no final das contas, sofrem com a escalada da violência.

22 julho 2012

IGREJAS SE REÚNEM EM ACADEMIAS, BARES, ARMAZÉNS...


Movimento tem atingido os “sem igreja” dos EUA


por Jarbas Aragão
Igrejas “diferentes” se reúnem em academias, bares, armazéns…
Ron Williams é o pastor da Church at the Gym em Sanford, Flórida. Como o nome dessa igreja batista “diferente” sugere, a congregação se reúne em uma academia de ginástica.
Williams diz que o objetivo é eliminar as barreiras colocadas por pessoas que não se sentem confortáveis nos ambientes tradicionais da igreja.
“Eu acho que todas as armadilhas da religião tradicional podem tornar difícil a aproximação dessas pessoas”, explica ele. “Você pode convidar alguém, e ouvir como resposta ‘Eu não tenho roupa adequada para vestir na igreja’”.
Descontraído, Williams trocou o tradicional terno por calças jeans e camiseta. No clima quente da Florida, alguns membros usam shorts. Outros tipos de vestuário são comuns, de roupas da moda até vestimentas esportivas.
Ele acredita que foi uma experiência que deu certo, optando por estimular a freqüência de pessoas com menos de 40, disse ele. “Nós percebemos que eles não estavam sendo atingidos”, disse Williams. “Estávamos perdendo essa geração”.
Mesmo “fora do normal”, a igrejas mantém a tradição evangélica. Os batismos são feitos nas piscinas da casa dos membros. Esses eventos acabam se transformando em grandes churrascos. “É emocionante”, disse Williams. “Todo mundo aplaude como se estivéssemos em um jogo de basquete”.
Sandy Adcox, 38, não entrava em uma igreja havia 8 anos, até que aceitou um convite para conhecer a Church at the Gym, em março. Ela não perde um culto desde então. “Nunca na minha vida me senti tão confortável em uma igreja”, disse ela. “É um ambiente tão caloroso e acolhedor”.
Confortável parece ser um adjetivo comum para descrever igrejas que se reúnem em espaços “não-tradicionais”. Estão cada vez mais populares igrejas em locais como cinemas, rinques de patinação, shoppings e galpões usados para armazenamento, entre outros.
Aaron Coe, vice-presidente de mobilização de uma organização missionária diz que há vários fatores que contribuem para estas alternativas. Isso inclui o afastamento do ambiente tradicional mais formal e as vantagens econômicas de alugueis desses espaços que são usados apenas uma ou duas vezes por semana.
“Nós já vimos de tudo, desde galerias de arte até ginásios de escolas”, disse ele. “As escolas e os cinemas são provavelmente os mais comuns. Há definitivamente uma tendência, e eu acho que chegou para ficar”.
Eles podem não ser facilmente identificados por não terem torres de sino ou vitrais, mas essas igrejas dizem que estão encontrando o sucesso por atingir um segmento da sociedade que estaria longe de Deus. Nessas igrejas, os participantes muitas vezes são recebidos com café e biscoitos. E a música tocada lembra mais os sucesso do momento. The Bridge [a ponte] é uma igreja em Flint, Michigan, que foi começou se reunindo em um shopping center.
“Nós fazemos um monte de coisas que são realmente diferentes,” explica o pastor Steve Bentley. Talvez a opção mais radical foi a abertura de um estúdio de tatuagem que pertence à igreja. “Queremos ser relevantes para a vida das pessoas”, disse Bentley.
A igreja usa clipes de música para ilustrar suas mensagens aos domingos. “Nós rompemos com a tradição, mas não rompemos com as Escrituras”, disse Bentley. “Queremos apenas apresentar a mensagem de uma maneira diferente.”
A pesquisa do Gallup de 2010 mostrou que a frequência à igreja estava em sofrendo uma queda. Cerca de 43% dos norte-americanos diziam freqüentar os cultos semanal ou quinzenalmente. As pessoas mais velhas eram mais comprometidas, enquanto a faixa dos 18 aos 29 anos era a dos menos ativos.
Aaron explica que sua organização fez uma parceria com as igrejas batistas de todos os EUA e Canadá para abrir igrejas em espaços não-tradicionais.
“Como evangélicos, não acreditamos que a igreja é um prédio, a igreja são as pessoas. O local tem cada vez menos importância.”
Mas não só os batistas que pensam assim. O pastor Chuck Culpepper da Igreja Episcopal Anglicana de Jackson, Mississipi, abriu uma igreja em 2006 que optou por se reunir em um armazém.
“Tudo começou com uma idéia que nosso bispo teve”, disse Culpepper. Desejávamos alcançar os jovens adultos “sem igreja”. O galpão onde eles se reúnem semanalmente já foi um depósito e uma loja de móveis. A congregação renovou a estrutura, construída na década de 1920, mas o objetivo era manter a aparência industrial: parede de tijolo à vista e teto alto. “Não queríamos que ela tivesse cara de igreja”, explica Culpepper.
Nic Torrence, 26, veio para a igreja com um amigo há alguns anos atrás, sem saber o que esperar. “Não era nada parecido com as outras igrejas que eu conhecia”, disse o hoje membro. “O que fazemos é diferente. É informal e muito acolhedor.”
Cerca de 45 pessoas apareceram em um bar. Algumas carregam suas Bíblias. Há quem peça uma bebida, outros preferem apenas água. Alguns falam, a maioria apenas ouve. Todos seguem algumas regras básicas: evitar debates desnecessários e manter o foco no texto discutido esta semana.
“Nosso foco não é beber”, insiste Rodger McDaniel, um pastor presbiteriano que organizou a reunião semanal no bar Drunk Monkey [Macaco Bêbado] mais de um ano atrás. “Mas ao mesmo tempo, é um ambiente muito mais descontraído do o de uma igreja. Se eu fizesse isso na minha igreja aos domingos, não acho que teríamos mais de cinco ou seis pessoas.”
“É bom para levar a Palavra de Deus, e Deus está em toda parte. Bem, as pessoas estão em toda parte também,” diz Joe Beene, proprietário do bar que alguns dias por mês vira igreja.
“Eu vejo um monte de pessoas que vêm aqui (com) problemas, e eles estão tentando resolvê-los ou tentar apenas esquecer deles com o álcool, o que certamente funciona a curto prazo, mas não faz eles sumirem de sua vida”, diz Beene. “Eu sinto que eles precisam ouvir o que eu tenho ouvido nesta igreja.”
Traduzido de USA Today

19 julho 2012

BÍBLIA GANHA TRADUÇÃO NA LÍNGUA CALON FALADA POR 680 MIL CIGANOS NO BRASIL



O projeto vai oferecer não só evangelização, mas alfabetização para os ciganos
  • por Leiliane Roberta Lopes

    Bíblia ganha tradução na língua calon falada por 680 mil ciganos no Brasil
    O novo testamento será traduzido para a língua cigana calon, falada por mais de 680 mil ciganos no Brasil. A iniciativa é da Missão Amigos dos Ciganos, Missão Além e de ministérios de tradução que resolveram investir nessa causa.
    O calon é uma das principais línguas existentes no país, mas apesar da quantidade de ciganos, muitos proíbem o ensino o que resultada na quantidade expressiva de analfabetos.
    “Traduzir a Bíblia para essa população representa transformação de valores e realidades: da exclusão para a inclusão social, do analfabetismo para a alfabetização, dos aros de violência para a paz, da divisão dos grupos para a união em torno do Deus Criador, das diversas divindades para o conhecimento do único Deus, Jesus Cristo”, diz o pastor Igor Shimura, da Missão Amigos dos Ciganos.
    O feito se torna algo inédito, uma vez que nenhum outro grupo se comprometeu a traduzir a Palavra de Deus para essa língua. O projeto deve ser concluído em dois anos oferecendo também materiais para desenvolver a oralidade da língua, para isso serão lançados CDs, DVDs com gravações da tradução.
    Com informações Ultimato

    EVANGÉLICOS FAZEM MANIFESTO PRÓ-ISRAEL



    Cristãos Unidos por Israel reuniram milhares de pessoas na capital
  • por Jarbas Aragão

    Evangélicos fazem manifestação pró-Israel
    De Jerusalém, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu aos milhares de cristãos que se reuniram ontem (17) em Washington para apoiar o Estado judeu.
    Em uma transmissão ao vivo, via satélite, durante o evento da Cristãos Unidos por Israel, Netanyahu disse que o crescimento do islamismo radical no Oriente Médio poderia transformá-lo em uma região “onde as mulheres são brutalmente reprimidas, as minorias são implacavelmente perseguidas e os cristãos temem por suas vidas”.
    Ele disse que os cristãos evangélicos compreendem a necessidade de Israel em se defender e impedir o Irã de obter armas nucleares. Netanyahu lembrou ainda que Israel é a terra dos patriarcas e profetas judeus, e a terra de Jesus Cristo.
    “A má notícia é que os números contam e nós somos um povo pequeno”, disse Netanyahu a multidão. “A boa notícia é que Israel não está sozinho – tem o apoio de vocês”, disse ele aos milhares de cristãos presentes no evento.
    John Hagee também se pronunciou aos participantes, dizendo: “Aqueles de vocês presentes aqui que são solidários a Israel e ao povo judeu, dêem um grito vibrante de apoio, que poderá ser ouvido em Jerusalém, no Irã, e até na Casa Branca”. Em seguida, foi muito aplaudido.
    O evento também contou com a presença de legisladores pró-Israel, como a deputada Michele Bachmann, do Minessota, que fez duras críticas à administração Obama.
    “Sem querer ser partidária, esta é a primeira administração em que nosso compromisso com Israel foi questionado. Isso não pode ficar assim, pois os americanos defendem Israel”, disse ela.
    A Cristãos Unidos por Israel é uma organização fundada pelo pastor John Hagee, que considera o Israel moderno o cumprimento das profecias bíblicas que o povo judeu retornaria à terra que Deus lhes deu. Este é o sétimo ano que o ministério realiza esse encontro. Trata-se da maior organização cristão pró-Israel nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de membros.
    Traduzido de CBN News e One New Snow