25 março 2008

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

Enfim, a ofensiva contra a dengue.

A explosão no número de casos de dengue e as 49 mortes pela epidemia no Estado - 31 delas na capital - desde o início do ano finalmente convenceram, as autoridades a agirem juntas. Ontem, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, inaugurou o gabinete de crise no Rio com o anúncio de medidas que já deveriam ter sido implementadas no ano passado, quando a doença começou a se espalhar. A lista inclui a contratação emergencial de 661 profissionais de saúde e 300 agentes, a abertura de três barracas com 80 pontos de hidratação cada uma, além de mais de 119 leitos em hospitais gerais - sendo que 32 de UTI - e a criação de um cartão-dengue, pelo qual o paciente poderá ser acompanhado por qualquer médico. Nos centros de hidratação, inaugurados pelo governador Sérgio Cabral, a desinformação levou muita gente a procurar atendimento, quando o local é para quem já tem o diagnóstico. A apresentação do gabinete foi marcada por críticas de Temporão à atuação ao atendimento do município, que "eleva a letalidade". O secretário municipal de Saúde, Jacob Kligerman, reagiu dizendo que uma epidemia como a da dengue é de difícil combate, antes de negar sua existência. Enquanto isso, o número de doentes na cidade chegou a 24.772. (págs. 1, A10 a A13)

O ministro Guido Mantega (Fazenda) desmentiu o noticiário de que existe um pacote para conter o crédito e evitar o aumento da inflação, considerada estável pelo Banco Central. Especialistas anteciparam-se na análise de que o corte de crédito freará o desenvolvimento do país. Afirmam que o financiamento do consumo da população é um dos pilares do bom desempenho do mercado interno. Bancos de Nova York, em dificuldades, demitiram mais de 34 mil funcionários nos últimos nove meses. (págs. 1, Economia A17 e A18)

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, tornou-se um dos principais focos de desentendimento entre petistas. O tucano movimenta uma união entre PSDB, PT e PSB na corrida para a prefeitura de Belo Horizonte, mas líderes petistas se dividem. Há quem veja na aliança mineira o fortalecimento de Aécio para a sucessão presidencial. (págs. 1 e País A3)

A Polícia Rodoviária Federal contou 1.657 acidentes, com 1.043 feridos e 75 mortos durante o feriado da Semana Santa. Segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro, a diminuição nos índices de violência nas estradas - entre 5% e 9,3% em relação ao ano passado - comprova a importância da medida provisória que proíbe da venda de bebidas alcoólicas nas rodovias, O JB revelou ontem que há um forte lobby no Congresso para derrubar a MP. No feriado, 1.171 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados e 187 autuados por comercializarem bebidas alcoólicas. (págs. 1 e País A6)

Na sede da Eletrobrás, no Rio, o Greenpeace fez manifestação contra investimento na usina nuclear Angra 3. (págs. 1 e País A7)

O presidente da Repsol do Brasil e do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, João Carlos de Luca, defendeu ontem um aumento nos preços da gasolina e do diesel. Levantamento do JB mostra que os valores praticados no Brasil são muito superiores aos cobrados até por países que não têm petróleo. (págs. 1 e Economia A18)

FOLHA DE SÃO PAULO

54 mil esperam radioterapia no país

Ao menos 54 mil pessoas com diagnóstico de câncer no país estão em filas de espera para a radioterapia, segundo dados do Ministério da Saúde. Dessas, 32,4 mil dependem do SUS (Sistema Único de Saúde). O restante são usuários de planos e convênios de saúde. O problema se agravou nos últimos meses porque os serviços de radioterapia tiveram que se adaptar a uma norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que determinou a desativação de máquinas antigas que colocavam em risco a saúde de pacientes. Alguns serviços, como o de Jundiaí (SP), não conseguiram se adequar às regras e paralisaram as atividades, encaminhando os pacientes a outros locais -que já tinham uma grande demanda. Outros, como o de Santo André (ABC), estão com equipamentos quebrados. A radioterapia é fundamental para o sucesso do tratamento do câncer. Quanto mais rápido e eficaz o procedimento, mais chances tem o paciente de sobreviver. Neste ano, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) estima que o país registre 351.720 casos novos de câncer (sem contar o de pele). Ao menos 60% desses pacientes vão precisar de radioterapia. O ministério não sabe informar qual o tempo médio de espera na fila, mas, conforme a Folha apurou em dez serviços, a demora chega a seis meses. Para atender a demanda, a pasta calcula a necessidade de mais 85 novos equipamentos -o país tem hoje 267. (página 1)

Somada às dores no corpo, diarréia e manchas na pele, a espera se tornou mais um "sintoma" da dengue nos hospitais públicos no Rio -foram 48 mortes pela doença no Estado neste ano. A demora, em média, é de três horas nos principais postos de atendimento. Por meio de sua assessoria de imprensa, a secretaria municipal de Saúde afirmou que a "política de portas abertas, ou seja, de não recusar pacientes" provoca a "lotação máxima". (página 1)

Principal canal de contágio da economia brasileira diante de turbulências internacionais e importante ponto de apoio para o controle da inflação nos últimos anos, as contas externas brasileiras já dão sinais de enfraquecimento. A previsão para 2008 do Banco Central do déficit nas transações do país com o mundo mais do que triplicou. Em vez dos US$ 3,5 bilhões estimados há três meses, o déficit agora deve ficar em US$ 12 bilhões, ou cerca de 1% das riquezas produzidas no país (PIB), após cinco anos de superávits. No mercado financeiro, espera-se até o dobro: déficit de 2% do PIB. As principais causas são o forte crescimento das importações, que reduz o saldo comercial, e o aumento das remessas de lucros e dividendos. As estatísticas do BC mostram que, ao contrário do que afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a crise internacional originada nos EUA já está trazendo prejuízos indiretos ao país. A deterioração das contas externas tem um peso ainda maior porque se dá num momento delicado da inflação. (Página 1)

Fatores que parecem simples, mas ausentes em boa parte das redes públicas do país, levaram a rede municipal de Sete Barras (251 km de SP) a ser considerada um dos exemplos pelo MEC. Avaliação dos alunos, recuperação, material didático organizado e formação dos professores são as ações apontadas pelos educadores locais como a explicação para os bons resultados. Os alunos da cidade, de cerca de 15 mil habitantes, fazem provas mensalmente e passam por avaliação semestral da prefeitura. Os exames buscam diagnosticar as dificuldades dos estudantes para que, em seguida, sejam formadas turmas para reforço escolar. (Página 1)

Novos dados de campo contabilizados por uma equipe do IF (Instituto Florestal) de São Paulo lançam mais peso sobre a desequilibrada balança dos processos de neutralização de carbono. O novo estudo diz que, para seqüestrar uma tonelada de carbono da atmosfera num prazo de 20 anos na mata atlântica, são necessárias 9,7 árvores em média - 137% mais que o que é comumente usado pelas empresas que já prestam esse serviço no Brasil. (Página 1)

O GLOBO

Dengue hemorrágica mata 20 vezes mais na cidade do Rio.

A dengue hemorrágica está matando no Rio 20 vezes mais do que o índice tolerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a Secretaria de Saúde, o índice está 20%, enquanto o recomendado pela OMS é até 1%. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reconheceu que a situação deve permanecer crítica no Rio pelo menos até o fim de abril. Se as medidas de prevenção falharem, existe o risco de uma nova epidemia em 2009 ou 2010. (págs. 1, 11 e 12)

Apesar de não ser considerada a arma mais eficaz no combate ao mosquito, o Ministério da Saúde vai oferecer ao governo do estado 15 veículos que serão usados como fumacê. (págs. 1 e 11)

Um grupo de 37 municípios brasileiros está conseguindo superar dificuldades e oferecer ensino fundamental público de qualidade. Um estudo do MEC e do Unicef selecionou as cidades que implantaram experiências vitoriosas para manter as crianças na escola e garantir o aprendizado, a partir de parcerias com os pais e a sociedade civil. O Rio de Janeiro só teve uma cidade escolhida, Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do estado. (págs. 1 e 8)

O diretório nacional do PT seguiu a orientação do presidente Lula e decidiu ontem que o partido poderá fechar alianças com o PSDB e DEM nas eleições municipais. A decisão favorece negociações como a que está sendo feita com o governador Aécio Neves. (págs. 1 e 3)

A indústria automobilística condenou ontem qualquer restrição ao financiamento de automóveis. Com investimento recorde este ano, de US$ 4,9 bilhões, voltado principalmente para o mercado interno, as montadoras têm no crédito um instrumento poderoso: 80% das vendas são a prazo, com planos médios de 42 meses. Diante da reação forte dos empresários à adoção de medidas para conter o consumo, a equipe econômica passou a dizer que articula "ajustes voluntários" com bancos privados e financeiras. Ontem, o ministro Guido Mantega explicou ao presidente Lula que as medidas não têm "caráter drástico, de pé no freio". (págs. 1, 19 e 20 e editorial "Compensação")

A Corregedoria da Polícia Civil revelou que op subsecretário de Segurança, Márcio Derenne, autorizou a realização de uma micareta que deu bastante trabalho à polícia, em Niterói. Ele enviou um fax ao Tio Sam Hotel, que tem entre os sócios um bicheiro. (págs. 1 e 17)

GAZETA MERCANTIL

Bear Stearns e commodities puxam bolsas

A nova proposta do JP Morgan para a compra do Bear Stearns - que passou de US$ 2 para US$ 10 por ação -, associada à divulgação de dados positivos do setor imobiliário norte-americano e à recuperação no preço das commodities - a soja subiu 4,09% na Bolsa de Chicago -, promoveu ontem uma forte alta nas bolsas de valores globais. O otimismo levou o índice Dow Jones a subir 1,5%. No Brasil, a Bovespa, ajudada pela ações da Vale, avançou 1,4%, cotada a 59.812 pontos. Durante o dia a bolsa paulista chegou a registrar valorização de 3,5%, na máxima da sessão. No mercado de câmbio, o dólar avançou frente a outras moedas. Em relação ao real, a moeda norte-americana subiu 0,75%, a R$ 1,746. (págs. 1, B1 e B3)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que está preocupado com a expansão do crédito, que cresceu entre 25% e 30% entre janeiro e fevereiro. Para ele, é necessário estabelecer um equilíbrio entre a expansão dos financiamentos e a demanda. Mas descartou a possibilidade de o governo lançar medidas para contenção do crédito com receio de uma pressão inflacionária, negando informações nesse sentido que circularam no final de semana. Mantega se reúne nesta quarta-feira com o setor financeiro e conversará sobre a concessão de financiamentos. "Eles (executivos do setor) vão dizer se o crédito está caminhando de forma segura, sustentável, pois tenho em mente que o crédito deve ser seguro. Eu vou perguntar ao setor financeiro se eles acham que o atual ritmo de crédito está adequado e se é um crédito seguro." (págs. 1 e A4)

O fim do embargo da União Européia à carne brasileira, anunciado formalmente há um mês pelo governo do Brasil, ainda não ocorreu na prática. Os embarques recentes correspondem a contratos firmados antes do veto europeu. A liberação das exportações ocorreu após a aprovação de 106 fazendas aptas a exportar para o bloco, lista hoje limitada a 87 estabelecimentos, porque parte acabou descredenciada pelo fato de não produzir gado de corte. O volume disponível nas propriedades é insuficiente para atender ao bloco. A estimativa é que seriam necessárias pelo menos 3 mil fazendas para manter as exportações. A retomada dos embarques depende da inclusão de estabelecimento no sistema Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (Eras), que estão suspensas até que as empresas certificadoras sejam auditadas, o que não deverá ocorrer antes de 60 dias. Para Fabiano Tito Rosa, da Scot Consultoria, nenhum contêiner deverá partir sem que pelo menos 600 fazendas sejam incluídas no Eras. Segundo Antonio Camardelli, diretor da Abiec, que reúne exportadores de carne, poucos frigoríficos podem viabilizar a atividade comercial diante da pouca quantidade de animais ofertados. As perdas são estimadas em US$ 300 milhões. (págs. 1 e C7)

Com três meses de atraso o presidente Lula sancionou ontem a proposta orçamentária, com uma previsão de gastos de R$ 1,46 trilhão, sendo pelo menos R$ 99 bilhões em programas sociais, e um corte de gastos com pessoal de R$ 3,48 bilhões. (págs. 1 e A7)

O preço da soja recuperou ontem parte das perdas da semana passada e os produtores voltaram às vendas, sobretudo no Sul do País. Nesta segunda a Cooperativa Cocamar negociou 3 mil toneladas. (págs. 1 e C7)

As ações da Cesp caíram ontem quase 11%, refletindo o clima pessimista em relação ao leilão de venda da empresa paulista, marcado para amanhã. Para o mercado, a privatização poderá fracassar. (págs. 1 e C5)

Mesmo com a Instrução 465 que possibilita aos fundos nacionais manter ativos negociados no exterior, bancos nacionais ainda apostam só no Brasil. O HSBC foge à regra com um fundo para o BRIC. (págs. 1 e investnews.com.br)

O Perdcomp, programa eletrônico de compensação de débitos com créditos fiscais federais, tem levado empresas à Justiça. Uma das causas é o cálculo da correção monetária desses créditos. (págs. 1 e A9)

Acordo da Bovespa e BM&F avança, diz Edemir Pinto. (págs. 1 e B4)

CONTAS EXTERNAS - Transações registram déficit de US$ 2,09 bi. (págs. 1 e A5)

CLAUDIA MANCINI - Em épocas de crise financeira, os mercados acionários de países emergentes ficam paralisados, certo? Errado, diz um estudo do Banco Mundial. (págs. 1 e A2)

CORREIO BRAZILIENSE

O país dos desamparados

Há momentos em que é difícil ser brasileiro. O abandono das faixas de pedestres no DF, o golpe de uma escola brasiliense, o flagelo da dengue no rio e a agonia de uma atleta são exemplos de descaso com o cidadão.

NO TRÂNSITO - Atravessar pela faixa em Brasília é um risco.Muitas estão com a sinalização prejudicada ou apagadas. Governo diz que recuperou 1.169 pontos de travessia, mas não faltam locais de perigo para o pedestre. (págs. 1 e 29)

NA EDUCAÇÃO - Pais e alunos do colégio Dom Pedro II, na 703 Norte, estão indignados com o fechamento da escola, que divulgou um comunicado e promete ressarcimento.Donos podem ser processados por estelionato. (págs. 1 e 23)

NA SAÚDE - Foram necessárias 48 mortes e 32 mil casos para as autoridades se mobilizarem no combate à dengue no Rio de Janeiro.Ministério da Saúde anunciou mais equipes médicas e pontos de atendimento. (págs. 1 e 14)

NA JUSTIÇA - A vítima virou ré.Após revelar ter sofrido abuso sexual, a nadadora Joanna Maranhão (ao lado da mãe) chorou ao rever o homem (de camisa branca) que a traumatizou. O ex-técnico a acusa de difamação. (págs. 1 e 44)

Lula enquadra ministro e mantém crédito livre. (página 1 e Tema do Dia ,páginas 18 a 20)

Cúpula do PT vai vigiar alianças com PSDB e DEM - Eventuais acordos com oposição, a exemplo do que pode ocorrer em Belo Horizonte, terão de ser referendados pela direção do partido. (págs. 1 e 2)

VALOR ECONÔMICO

Política industrial prevê R$ 251 bi para 24 setores.

A nova política industrial que o governo vai anunciar nos próximos dias, batizada de "Política de Desenvolvimento Produtivo", prevê investimento de R$ 251,6 bilhões em 24 setores da economia entre 2008 e 2010. Desse total, R$ 210,4 bilhões virão do BNDES e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O governo também estuda medidas de desoneração tributária e de depreciação acelerada de investimentos. A primeira meta, segundo documento obtido pelo Valor, é ampliar a taxa de investimento da economia, medida pela Formação Bruta de Capital Fixo, de 18,6% para 21% do PIB até 2010. Isto é, nesse ano a economia estará investindo cerca de R$ 604 bilhões - em 2006, foram R$ 390 bilhões. A segunda meta é incentivar o aumento, de 0,51% para 0,65% do PIB, dos gastos do setor privado com pesquisa e desenvolvimento (P&D). Em 2005, as empresas investiram R$ 12,5 bilhões - em 2010 aplicariam cerca de R$ 18,2 bilhões. A terceira meta é aumentar de 1,15% para 1,25% a participação do Brasil nas exportações mundiais, o que levaria as vendas anuais a saltar de US$ 160,6 bilhões, em 2007, para US$ 208,8 bilhões daqui a dois anos. O ritmo de expansão previsto é de 11% ao ano, abaixo do registrado nos últimos anos. O governo decidiu dividir os 24 setores com três tipos de abordagem. No primeiro, estão os programas "mobilizadores em áreas estratégicas" - saúde, energia, tecnologias de informação e comunicação, defesa, nanotecnologia e biotecnologia. No segundo, "programas para fortalecer a competitividade", com 12 áreas: complexo automotivo; bens de capital seriados; bens de capital sob encomenda; têxtil e confecções; madeira e móveis; higiene e perfumaria; construção civil; complexo de serviços; indústria naval e de cabotagem; couro calçados e artefatos; agroindústria e plásticos. No terceiro grupo, estão os "programas para consolidar e expandir a liderança" de setores onde o Brasil já é forte: aeronáutico, mineração, siderurgia, papel e celulose, petroquímica e carnes.(págs. 1 e A3)

Maria Aparecida dos Santos Juiz sacoleja por duas horas em uma estrada de terra esburacada para chegar até a universidade onde estuda pedagogia. Assim como ela, 80% dos professores de Mortugaba, no sudoeste da Bahia, fazem faculdade com o apoio da prefeitura, que paga metade do curso. Com medidas simples, como manter em dia os salários dos professores, a cidadezinha pobre conseguiu um desempenho na educação 10% acima da média nacional e 60% acima das zonas rurais. Em Mortugaba, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita é de R$ 2,4 mil - 80% abaixo da média do Brasil. Esta e outras 37 cidades funcionam como redes de aprendizagem, oferecendo ensino público de qualidade com recursos limitados, diz pesquisa do Unicef. A receita é o be-a-bá da educação: foco no aluno, boa gestão municipal, formação do professor e prioridade da leitura. (págs. 1 e A20)

O déficit em conta corrente somou US$ 2 bilhões em fevereiro e o Banco Central aumentou a projeção oficial para o ano de um déficit de US$ 3,5 bilhões para US$ 12 bilhões, equivalente a 0,86% do PIB. (págs. 1 e C1)

Remessas de capital para fora do país pressionaram ontem a cotação do dólar. A moeda fechou em alta de 0,80%, cotada a R$ 1,7470. A elevação foi atribuída a compras feitas por hedge funds e por um grande banco americano. (págs. 1 e C2)

O preço do petróleo bruto recuou pelo terceiro dia a sinais de que a desaceleração americana reduzirá a demanda por combustíveis. O contrato de WTI fechou com queda de US$ 0,98, em US$ 100,86. (págs. 1 B12)

A indústria de materiais de construção registra um início de ano de crescimento recorde. Em fevereiro, o faturamento das empresas cresceu 35,34% em relação ao mesmo período do ano passado, superando as expectativas das companhias. (págs. 1 e B1)

O ceticismo em relação ao leilão de privatização da Cesp, marcado para amanhã, refletiu-se de forma ainda mais acentuada ontem sobre suas ações, que recuaram 10,62%, a maior queda do Índice Bovespa. (págs. 1 e D1)

Défit comercial da indústria de média e alta tecnologia triplica. (págs. 1 e A2)

Delfim Netto: terminais portuários de "uso misto" põem em risco a eficácia da agenda reguladora. (págs. 1 e A2)

Cláudio Couto: aliança PT-PSDB em Minas trará novidades em 2010. (págs. 1 e A10)

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO

Governo desiste de limitar crédito

Diante do risco de desagradar milhões de pessoas estimuladas pelo próprio governo a comprar bens como carros e geladeiras, Planalto negou ontem que planejava cortar os financiamentos. (Página 1)

Lula fica no Recife de amanhã até sexta para lançar obras do PAC. (Página 1)

Tribunal conclui que Prefeitura do Recife beneficiou a Finatec. (Página 1)

Menos assassinatos e mais acidentes no feriado. (Página 1)

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