11 março 2008

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

Lula manda o Congresso trabalhar

Diante da demora do Congresso na aprovação do Orçamento da União deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva insinuou ontem que deputados e senadores deveriam trabalhar mais. "Não posso crer que apenas eu queira trabalhar, e eles (os parlamentares), não", disse Lula, durante o programa de rádio Café com o presidente. A declaração irritou parlamentares. Até o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), aliado de Lula, reagiu à cobrança e afirmou que a responsabilidade pelo atraso é do próprio governo. A oposição promete barrar a votação, prevista para amanhã. (Pág. 1 e A3)

O avanço da epidemia de dengue no Rio gerou situações opostas. Por um lado, desapareceram das prateleiras das farmácias e dos supermercados os repelentes infantis em várias redes consultadas pelo JB, os produtos estão em falta. Por outro, empresas como as dedetizadoras descobriram no marketing do mosquito Aedes aegypti novas formas de venda e esperam, em função disso, um faturamento 20% maior este ano. A população do Rio, no entanto, segue sofrendo no Hospital Getúlio Vargas,. Na Penha, o atendimento teve de ser suspenso diante da quantidade de pessoas queixando-se dos sintomas da doença. (Pág. 1, Cidade A10 e A11)

A indústria automobilística investirá US$ 4,9 bilhões no Brasil em 2008, a maior parte para aumentar sua capacidade de produção. O total é 133% maior do que o valor aplicado no ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. A procura por carros deve crescer 17,5% este ano. (Pág. 1 e Economia, pág. A20)

A forma agressiva de a Espanha impedir a entrada brasileiros no país já cria temor e apreensão entre turistas que vão à Europa e fazem escala em Madri, embora o ministro Tarso Genro (Justiça) tente minimizar a crise de relacionamento entre os dois países. Agência da União Européia recomenda cautela com cidadãos do Brasil, da Bolívia e do Paraguai. A Polícia Federal enviou 50 bolivianos de volta ao seu país ontem. (Pág. 1 e País, págs. A5 e A6)

FOLHA DE SÃO PAULO

Pessimismo com EUA derruba mercados

Preocupações com a saúde de financeira de bancos importantes fizeram com que as Bolsas americanas voltassem a ter um dia negativo ontem, arrastando também outros mercados. Surgiram rumores de que o banco Bear Stearns enfrenta problemas de liquidez e que o rival Lehman Brothers irá demitir 5% dos funcionários. Além disso, o Citigroup disse que os principais bancos de investimento americanos devem ter novas baixas contábeis bilionárias. Com as ações de bancos e corretoras sofrendo forte desvalorização, os mercados dos EUA tiveram o terceiro pregão consecutivo de queda. O índice Dow Jones caiu 1,29% -no mês, ele já retrocedeu 4,29%. O S&P 500 se desvalorizou em 1,55%, e a Nasdaq, de alta tecnologia, 1,95%.

A agente de viagens Francisca García, 24, nunca tinha ouvido falar da "crise" entre Brasil e Espanha causada pelo número crescente de "inadmissões" de brasileiros no aeroporto de Barajas, em Madri. Mas na última quinta-feira ela se viu envolvida numa disputa diplomática sem nem saber o motivo. Francisca e outros seis espanhóis que tiveram a entrada negada no aeroporto de Salvador, apesar de viajar a trabalho, com 130 (cerca de R$ 380) em espécie, cartão de crédito internacional, passagem de volta e reserva para uma semana em hotel cinco estrelas. Traumatizada, ela diz não querer voltar ao Brasil tão cedo e promete não vender nenhum pacote de viagem para o país, ainda que seja bisneta de brasileiro.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos questionou ontem o governo brasileiro sobre a situação da liberdade de expressão no país. Preocuparam especialmente os quatro membros da CIDH medidas cautelares impetradas por juízes contra jornalistas que poderiam caracterizar censura prévia, proibida pela Corte Interamericana. A comissão da OEA, cuja função é promover a observância e defesa dos direitos humanos, perguntou ainda às autoridades presentes ontem na sede da entidade, em Washington, sobre que medidas o país está tomando para erradicar restrições indevidas à liberdade de expressão. A CIDH se manifestou após ouvir, junto de três representantes do governo, denúncias sobre esse tipo de restrição feitas por três organizações não-governamentais. (Página 1)

Dois dias após invadir uma carvoaria da Vale do Rio Doce no Maranhão, sem-terra ligados à Via Campesina e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra invadiram e bloquearam ontem uma ferrovia da mineradora, em Resplendor (465 km de Belo Horizonte). Cerca de 800 manifestantes, a maioria mulheres, segundo a Polícia Militar, fecharam a Estrada de Ferro Vitória a Minas. Mil pessoas, segundo os movimentos, estavam na manifestação. Integrantes do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) também protestaram. O protesto faz parte da série de manifestações em razão do Dia Internacional da Mulher (8 de março). Desde terça ocorreram atos em ao menos 15 Estados e no Distrito Federal.

O GLOBO

Onda de invasões do MST atinge exportação da Vale

Integrantes do MST e da Via Campesina fecharam por cerca de doze horas uma das principais ferrovias da Vale, em Resplendor (MG), impedindo o transporte de 300 mil toneladas de minério de ferro e afetando a programação de exportações da mineradora. O diretor-executivo de Assuntos Corporativos e Energia da Vale, Tito Martins, chamou os integrantes do MST de "bandidos, criminosos que querem perturbar a ordem". O maquinista Pedro Jesus Simões foi feito refém. MST e Via Campesina dizem que a ação foi pacífica. Esta é a sétima invasão de instalações da Vale desde agosto de 2007. (Pág. 1 e 3)

O presidente Lula vai falar sobre a situação dos brasileiros retidos no aeroporto de Madri quando ligar hoje para cumprimentar José Luiz Zapatero pela reeleição como presidente do governo espanhol. O ministro Tarso Genro admitiu endurecer o tratamento dado aos espanhóis recém-chegados ao Brasil. Mais cinco foram mandados de volta no sábado. (Pág. 1 e 5, Luiz Garcia e Cartas dos Leitores)

O primeiro dia de obras na Rocinha do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo presidente Lula na sexta-feira, foi marcado por um intenso tiroteio entre traficantes e policias, com a explosão de granadas. Um sargento da PM morreu. (Pág. 1 e 10)

O dentista Rogério Arantes, sobrinho do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), foi indicado pela bancada federal de Goiás para o cargo de superintendente do Incra. Sua nomeação deve sair nos próximos dias. (Pág. 1 e 3)

Para inveja dos colegas, o deputado José Eduardo Cardozo, secretário-geral do PT, está namorando a musa do Congresso, Manoela d'Ávila (PCdoB-RS). (Pág. 1 e 9)

TV digital estréia no Rio em 20 de abril. (Pág. 1 e 19).

GAZETA MERCANTIL

Fundos estrangeiros aplicam em precatórios

Os precatórios (ordem judicial irrecorrível para que o governo pague a dívida ao credor) estão sendo a nova aposta de fundos estrangeiros que querem investir no Brasil. De acordo com o advogado Edmundo Nejm, do escritório Lefosse Advogados, entre o meio do ano passado até agora três grandes fundos estrangeiros, que ele prefere não dizer o nome e que são seus clientes, compraram mais de R$ 1,6 bilhão em precatórios. Apenas um desses fundos adquiriu, em valor de face, R$ 1 bilhão em precatórios do Estado de São Paulo. Há ainda uma negociação em andamento para a compra de R$ 300 milhões em precatórios federais. "A preferência dos fundos é por precatórios federais ou do Estado de São Paulo, que são mais confiáveis", afirma o advogado. O pagamento total do valor pode demorar até dez anos, mas o retorno do investimento vale a espera. De acordo com o advogado, o deságio varia entre 25% e 75%. Ou seja, por um precatório com valor de face de R$ 1 bilhão, o investidor chega a pagar até R$ 250 milhões. Além disso, os precatórios também estão sendo usados para quitar dívida fiscal. "O credor vende o precatório com deságio para empresas que o usam para fazer compensação e garantia de dívidas", explica o advogado Nelson Lacerda, do escritório Lacerda e Lacerda. Um dos seus clientes, que ele prefere não dizer o nome, tinha uma dívida de R$ 3 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pagou com precatórios, que comprou por R$ 1,4 milhão. "O deságio chega a 60%", diz Lacerda. A advogada Valdirene Lopes Franhani, do escritório Braga & Marafon, diz que só no último mês três clientes procuraram seu escritório com o intuito de comprar precatório para pagar dívida fiscal. "Tenho muitos clientes interessados." (págs. 1 e A9)

Cerca de 1,2 bilhão de litros de etanol devem ser exportados entre junho e agosto pelo Brasil. O volume corresponde a 34% do que o País vendeu ao exterior em 2007 (3,5 bilhões de litros). Metade (600 milhões) deve abastecer o leste dos Estados Unidos, que consome 10% mais combustível no verão. A oportunidade deve-se à alta do preço da gasolina no mercado americano, que, dos atuais US$ 2,42 o galão (3,785 litros), deve chegar em junho a US$ 2,73, e da projeção de preços menores de etanol no Brasil com a safra, segundo Tarcilo Rodrigues, da Bioagência. (págs. 1 e C9)

O barril do petróleo WTI encerrou o pregão de ontem da Bolsa de Nova York com um preço recorde de US$ 107,90, após chegar a US$ 108,21 minutos antes de terminar a sessão. Em Londres, o tipo Brent também atingiu valor histórico ao fechar cotado a US$ 104,16 por barril. Analistas atribuíram a disparada ao enfraquecimento do dólar frente ao euro e a outras divisas, o que barateia as compras de petróleo com moedas fortes. Apesar dos recordes, a Petrobras não pensa em aumentar o preço da gasolina e do óleo diesel no País. "Não vamos tomar nenhuma decisão de reajuste por causa do preço de fechamento do petróleo de hoje (ontem)", disse a este jornal o diretor da área de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. A Petrobras não reajusta os preços dos combustíveis desde setembro de 2005. (págs. 1, C3 e A5)

O fato de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assinar as primeiras cédulas do Real quando não era mais o ministro da Fazenda tinha claros objetivos eleitoreiros, admitiu ontem o jurista e especialista em direito eleitoral Tarcísio Carvalho. Lideranças do PSDB no Congresso preferiram não comentar a denúncia, relatada por Itamar Franco em entrevista exclusiva a este jornal e publicada ontem. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em nota, explicou que a sua assinatura nas cédulas foi feita meses antes do lançamento do Plano Real, pois as cunhas foram preparadas com antecedência. (págs. 1 e A7)

Uma onda de boatos, sustentada por mais prejuízo do setor financeiro, promoveu ontem nova fuga de ativos de maior risco. A administradora de fundos Blackstone apresentou perda de US$ 170 milhões no quarto trimestre do ano passado. Boatos envolvendo o banco Bear Stearn, que estaria com problemas de liquidez, e de mais demissões no Lehman Brothers afetaram o humor dos investidores. Rumores de que o Fed pode cortar o juro - hoje em 3% - antes mesmo da reunião do próximo dia 18 causaram preocupação. As bolsas de valores desabaram. O índice Dow Jones caiu 1,29%. A Bovespa recuou 3,02%, a 59.999 pontos. O dólar subiu 1,37%, a R$ 1,707. O EMBI+, indicador de risco dos emergentes medido pelo JP Morgan, chegou a 305 pontos-base ao longo do dia, graças à maior procura pelos papéis do Tesouro americano, considerados de risco zero. "Crescem os sinais de uma recessão e já se fala em corte de 0,75 ponto na taxa americana", diz Silvio Campos Neto, economista do banco Schahin. (págs. 1 e B3)

O governo estuda a criação de um fundo de garantia para o mercado imobiliário. A idéia é desenvolver o mercado secundário de títulos do setor, diz o secretário de Política Econômica, Bernard Appy. (págs. 1 e B2)

Enquanto Furnas anunciou que não participará do leilão da Cesp, dia 26 deste mês, Tractebel e Cemig reforçaram o interesse pela geradora paulista. (págs. 1 e C3)

Sebrae ajudará pequenas e médias empresas a retomar exportações. (págs. 1 e A4)

IGP-DI recua e fecha fevereiro em 0,38%. (págs. 1 e A5)

O momento de incertezas vivido pelos mercados acionários tem levado empresas a buscar outros meios de captação, como a emissão de debêntures. (págs. 1 e investnews.com.br)

Procon vê indícios de abusos nas promoções instantâneas na TV, como a cobrança de preços acima do mercado. A Abert rebate e diz que as ações são legais. (págs. 1 e C10)

Marcos Cintra - A proposta a ser apresentada pelo PR, batizada de Imposto Mínimo, é uma bem-vinda complementação ao projeto de reforma tributária do ministro Guido Mantega. (págs. 1 e A3)

CORREIO BRAZILIENSE

Venda do Noroeste começa mês que vem

Terracap entrega documentos ao Ibama e aguarda a concessão da licença ambiental dentro de duas semanas. É o que falta para a licitação das primeiras projeções e o início das obras no bairro que abrigará 40 mil moradores. (Pág. 1 e 23)

Ministro anuncia mais rigor com espanhóis. (Pág. 1 e 21)

Novas provas ligam governo do Equador às FARCs. (Pág 1, tema do dia e Pág. 20)

A comissão parlamentar de inquérito que vai investigar gastos com cartões corporativos começa hoje com a credibilidade em xeque. Os governistas, maioria folgada na CPI, estão preparados para evitar ofensivas como a do DEM, que planeja convocar a ministra Dilma Rousseff e Lurian, filho do presidente Lula. (Pág. 1 e 4)

O recorde na cotação do petróleo - US$ 107,90 em Nova York - e rumores de crise em instituições financeiras norte-americanas provocaram queda generalizada nas bolsas. O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou em baixa de 3%, com menos de 60 mil pontos. O dólar subiu para R$ 1,705. (Pág. 1 e 15)

VALOR ECONÔMICO

Governo preparar medidas para deter alta do real

O governo pretende acabar com a cobertura cambial sobre as exportações e fazer nova rodada de limpeza nas regras que vigoram para o mercado de câmbio. Quer, também retirar o incentivo dado a investidores estrangeiros para aplicar em títulos da dívida pública interna. Isso poderá ser feito de duas formas: repondo a alíquota de 15% de Imposto de Renda sobre ganho de capital para esses investimentos ou taxando a operação de câmbio com IOF. Essas são algumas das idéias em discussão na área econômica do governo. As medidas podem sair ainda nesta semana, e têm a calara intenção de reduzir a velocidade de deterioração das contas do balanço de pagamentos. A situação das contas externas ainda não é preocupante, mas teme-se que possa vir a ser caso as exportações continuem a crescer em ritmo de jabuti e as importações a avançar na velocidade de lebre. O Banco Central prevê que o balanço de pagamentos tenha déficit de US$ 3,5 bilhões este ano, após cinco anos de superávits. As previsões do mercado são de que o déficit nas transações correntes chegue a US$ 8,10 bilhões em 2008 e US$ 12 bilhões em 2009. Essas cifras não assustam. O problema é que nada garante a contenção do déficit nesse nível. Com o fim da cobertura cambial, ou seja, da obrigação de internalizar os dólares provenientes de exportações, imagina-se que menos dólares ingressarão no país. Isso reduziria a pressão sobre a valorização do real, que incentiva importações e inibe exportações. Ao tributar o investidor estrangeiro de títulos públicos pretende-se reduzir a taxas de retorno desses investimentos e moderar seu crescimento. Em fevereiro de 2006, quando as aplicações de estrangeiros eram taxados com IR de 15%, o estoque atingir R$ 6 bilhões, valor que passou agora a R$ 57,691 bilhões da dívida. (Pág. 1 e A3)

O governo federal anunciará amanhã o projeto de lei que vai ao Congresso para mudar as regras de concessão de recursos do Tesouro para entidades filantrópicas. O total de isenções fiscais concedidas a essas entidades chega a R$ 5 bilhões. Nos últimos 12 meses o ministro da Previdência, Luiz Marinho, analisou 20 recursos de entidades acusadas de irregularidades. Indeferiu 15 deles. "Vamos botar ordem nesse barraco", diz o ministro, responsável pelo texto do projeto de lei. (Pág. 1 e A6)

Investidores estrangeiros reduziram ontem posições em ativos brasileiros para fazer caixa e cobrir prejuízos sofridos nos Estados Unidos. O contágio tornou-se inevitável em um dia cheio de boatos em Wall Street. Circulou o rumor de que o Federal Reserve (Fed) não iria espera a reunião ordinária de política monetária marcada para a semana que vem (dia 18) e iria extraordinariamente, como fez em 22 de janeiro, cortar o juro básico de 3% para 2,25%. Boatos de insolvência de instituições americanas importantes como o banco Bear Stearns provocaram aumento de aversão a risco. Os hedge funds reduziram de US$ 6,7 bilhões para US$ 2,86 bilhões suas posições "vendidas" em dólar e a moeda fechou cotada a R$ 1,7060, em alta de 1,30%. Os juros subiram no mercado futuro da BM&F, o risco-país aumentou 5,24% e a Bovespa perdeu o patamar de 60 mil pontos, ao cair 3,02%. (Pág. 1 e C2)

O baiano Aristófanes Carneiro produz 15 mil cocos orgânicos por mês, que vende no Brasil. No mês passado, empresas da Alemanha fizeram-lhe uma proposta: compram toda a água de coco orgânica que produzir. O mercado mundial de orgânicos está superaquecido em todas as áreas. A feira Biofach Nurembergue é um intenso vai-e-vem de pessoas ávidas para fechar negócios num segmento que fatura US$ 40 bilhões por ano e chegará a US$ 60 bilhões em 2010. (Pág. 1 e B16)

"The Economist" realiza mesa-redonda com o presidente Lula, ministro e líderes empresariais. (Pág. 1 e A2).

A agência Brasileira de Inteligência (Abin) vai intensificar os monitoramentos de empresas e instituições que lidam com informações. "sensíveis" e "estratégicas" para os interesses do país, disse Paulo Lacerda. (Pág. 1 e A4)

A Vale do Rio Doce e a mineradora anglo-suíça Xstrata PLC têm chances cada vez menores de fechar um acordo para criar a maior mineradora do mundo. A negociação esbarra no preço e em outros obstáculos. (Pág. 1 e B12)

A International Finance Corporation (IFC) decidiu que vai passar a oferecer aos bancos brasileiros assessoria e recursos financeiros para o desenvolvimento de operações de microfinanças e de crédito imobiliário. (Pág. 1 e C10)

Ex-cara pintada, Lindberg, prefeito de Nova Iguaçu, responde a processos e tem bens bloqueados. (Pág. 1 e A28).

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa vai propor mudanças na Lei das Sociedades Anônimas por entender que há um artigo na legislação que prejudica a independência dos conselheiros. (Pág. 1 e B3).

A captação dos polêmicos títulos de capitalização no ano passado atingiu arrecadação recorde de R$ 7,83 bilhões, mas de 20% da captação líquida da caderneta de poupança. (Pág. 1 e D1)

Delfim Neto: para ampliar as exportações e preciso um programa inteligente e robusto de estímulo. (Pág.1 e A2)

Yoshialki Nakano: atual bonança financeira do país poderá se reverter. (Pág. 1 e A27)

ESTADO DE MINAS

Projeto abre caminho para volta dos marajás

Servidores públicos de Minas Gerais que tiveram seus ganhos limitados poderão recuperar, brevemente, os salários de marajás e receber uma bolada adicional. Projeto na Assembléia Legislativa eleva os subtetos salariais do Executivo e do Legislativo, atualmente de R$ 10,5 mil e R$ 16.698,07, respectivamente, para R$ 22.111,25, retroativos a julho de 2005, criando um limite único para os três poderes na administração pública estadual. O relatório com as emendas beneficiando o funcionalismo será apresentado hoje pelo deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), na comissão especial que discute o Projeto de Emenda Constitucional 40. Depois, a matéria segue para a votação em plenário. A proposta original, enviada em dezembro pelo governador Aécio Neves, mantinha tetos diferenciados em cada poder. Mas criava dois no Executivo: máximo de R$ 22,11 mil para procuradores do estado, defensores públicos, policiais, bombeiros e grupos de tributação, fiscalização e arrecadação; e de R$ 10,5 mil para as demais categorias, valor correspondente ao salário do governador. (págs. 1 e 8)

Campanha - Grupo lança apoio à candidatura de Aécio - Parlamentares e secretários estaduais lançaram um núcleo estratégico de acompanhamento das eleições municipais deste ano, para evitar disputas na base aliada e consolidar o apoio coeso à candidatura do governador Aécio Neves ao Palácio do Planalto, em 2010. (págs. 1 e 6)

Em mais um dia de forte queda das bolsas, o dólar foi a maior preocupação de presidentes de bancos centrais de todo o mundo, que, reunidos na Suíça, exigiram medidas dos EUA para evitar que a moeda continue a cair. (págs. 1, 14 e editorial 'Tentações cambiais', página 10)

O prazo de pré-identificação das empresas interessadas na compra da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) terminou ontem e a Cemig não se habilitou. A estatal mineira mantém a opção de participar do leilão como minoritária em um consórcio. (págs. 1 e 18)

Cerca de 800 integrantes de movimentos sociais interditaram ontem a Estrada de Ferro Vitória a Minas, da Vale, em Resplendor, no Leste do estado, paralisando o tráfego de cargas e passageiros. Eles exigiam a reestatização da empresa e o assentamento de mil famílias desapropriadas para a construção da usina hidrelétrica de Aimorés. Mas, no fim da tarde, concordaram e liberar a ferrovia. (págs. 1 e 13)

Carne - Maioria das fazendas de MG passa em inspeção. (págs. 1 e 17)

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO

Compesa manda 5 mil para o SPC

Em paralelo às operações de combate às ligações clandestinas, a campanha investe também contra a inadimplência. Quem estiver com dívida acima de R$ 300 e três meses de atraso ficará com o nome sujo nos serviços de proteção ao crédito. (Página 1)

Ministério Público rejeita contas de fundação ligada á UFRPE. (Página 1)

Recepção a espanhóis será mais rigorosa. (Página 1)

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