27 abril 2008

SINOPSES DE REVISTAS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

Propaganda de bebidas leva jovens para o vício

O alcoolismo cada vez mais precoce vem mudando a face dos Alcoólicos Anônimos no Rio. Os relatos são dramáticos, como o de uma estudante de 23 anos que teme pelo futuro do irmão, de 13. Ou de um adolescente de 18 anos que freqüenta o lugar desde os 15. Dependentes e especialistas são unânimes: creditam o vício à ofensiva publicitária. Para os fabricantes de bebidas, a culpa é da falta de educação e fiscalização. (pág. 1 e Cidade, págs. A14 e A15)

Uma nova modalidade de crédito, voltada sobretudo para a área de infra-estrutura, permite a empresários obterem financiamento do BNDES sem necessidade de garantia. Entre as facilidades, exige-se apenas confiabilidade do projeto e capacidade de receita. (pág. 1 e Economia, pág. E6)

FOLHA DE SÃO PAULO

Cidades que desmatam lideram violência

As cidades que mais desmatam na Amazônia são as que mais têm trabalho escravo e violência no campo, revela cruzamento feito pela Folha de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, do IBGE, do Ministério do Trabalho e da Comissão Pastoral da Terra.

Das 50 cidades que mais extraíram madeira de agosto de 2004 a julho de 2007 na Amazônia Legal, há violência no campo em 39. As 50 tiveram média de 1 assassinato no período, ante 0,14 na região. Nesses municípios, houve em média 109 resgates de trabalhadores em situação de escravidão, ante 16 na região.

Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, não há relação entre a atividade econômica e a violência no campo. (págs. 1 e A4)

O caos no setor de alimentação no mundo abre oportunidades para o Brasil, relata Mauro Zafalon. O país, porém, não pode pensar só em volume, mas em estratégias de produção e venda.

O Brasil elevou a produtividade, mas os custos da produção são altos. Acordos de longo prazo com países carentes em alimentos poderiam reduzi-los. (págs. 1 e B4)

O PT e o PSDB vão tentar se coligar em cerca de 200 cidades nas eleições municipais de outubro, apesar do veto da Executiva petista à aliança em Belo Horizonte.

Para o presidente do PT, Ricardo Berzoini, "cada caso é um caso". Em 2004, tucanos e petistas se aliaram em 121 municípios, vencendo o pleito em 44% deles. (págs. 1 e A12)

O ESTADO DE SÃO PAULO

Governo estuda antecipação de pagamentos ao Paraguai

O governo brasileiro diz que o Tratado de Itaipu é intocável, mas aceita ajudar o Paraguai. Uma idéia é criar um fundo de desenvolvimento para o país vizinho, com pagamentos antecipados pela energia elétrica que ele vende ao Brasil, informa Lu Aiko Otta. Podem ser US$ 200 milhões por ano, nos próximos quatro anos. Em contrapartida, o Brasil exigiria mais controle policial na fronteira. Também se estuda financiamento do BNDES para a construção de uma linha de transmissão entre Itaipu e Assunção. (págs. 1 e B18 a B21)

A supersafra de 140,7 milhões de toneladas de grãos que o Brasil colherá este ano vai garantir a comida no prato do brasileiro, mas não o preço: a pressão do custo dos alimentos no bolso do consumidor deve se agravar nos próximos meses. Revisões indicam reajustes de até 8%. Agricultores alegam que a culpa não é deles e argumentam: o adubo subiu quase 100% de uma safra de milho para outra, as sementes, 30% e a mão-de-obra, de 6% a 7%. (págs. 1 e B1 a B7)

A Petrobras já tem pronto o cálculo para o reajuste do preço de gasolina e diesel nas refinarias, que deve ficar acima de 5%, conforme uma fonte da estatal. Nos postos de combustíveis, esse índice resultaria num aumento entre 2,5% e 3%. (págs. 1 e B14)

Acusado de integrar grupo que desviaria recursos do BNDES, Roberto Tosto teve revogada ontem a prisão temporária. Para a defesa, medida reforça tese de inocência de Tosto. Polícia nega e diz que liberação é "estratégia processual". (págs. 1 e A13)

O GLOBO

Governo terceiriza a ONGs política indigenista do país

A política indigenista responsável pelo cuidado de 740 mil índios e de reservas que ocupam 12% do território nacional está entregue a Organizações Não-Governamentais que não dão conta dos problemas. Só na área de saúde, 51 ONGs recebem repasses do governo. Em 2007, o programa de saúde indígena consumiu R$ 179 milhões, dos quais R$ 13 milhões foram para a Editora da Universidade de Brasília, investigada por desvios. Diretorias estratégicas da Funai estão ocupados por pessoas egressas de ONGs. O ex-presidente da Funai Mércio Pereira Gomes diz que o general Augusto Heleno, comandante da Amazônia, prestou um serviço à nação ao denunciar a "caótica política indigenista". O atual presidente, Márcio Meira, contesta críticos e diz que o objetivo é garantir a sobrevivência dos índios. (págs. 1 e 3 a 8)

A escalada dos preços dos alimentos pode elevar a inadimplência e reduzir o consumo. Com as altas, aumenta a parcela da renda das famílias de menor poder aquisitivo comprometida por despesas com comida, que hoje chega a um terço do total mensal. O resultado é um golpe no ciclo de crescimento. (págs. 1 e 29 a 31)

GAZETA MERCANTIL

Cosan surpreende e compra ativos da Esso por US$ 1 bi. (págs. 1, A6, A10 e C3)

Saúde - Planalto inicia manobra para buscar novas fontes para custear gastos. (págs. 1 e A11)

A Polícia Federal de São Paulo deflagrou operação que investiga fraude na concessão de financiamentos pelo BNDES e prendeu, até ontem, dez pessoas. (págs. 1 e A15)

Bolsa - Investimento externo soma R$ 4,22 bi. (págs. 1 e B3)

Para Gustavo Loyola, BC está na direção certa. (págs. 1 e A4)

A Rodada Doha, que completará 7 anos em junho, está envelhecendo e os temas discutidos na OMC estão desatualizados com a forte alta das commodities, diz o diretor-geral do Icone, André Nassar. (págs. 1 e A18)

CORREIO BRAZILIENSE

Exclusivo: Lula exorcisa as tentações

Em entrevista aos Diários Associados, o presidente detona a tese do terceiro mandado: "É uma coisa obscena para a democracia". Mesmo que a base se divida, Lula garante que o governo terá um único candidato em 2010: "Trabalho para isso". Mas nega que já tenha se decidido por Dilma Rousseff e afirma esperar mais da ministra: "Entre ser uma figura extraordinária para gerenciar e ser candidata à Presidência é outra conversa". Ele repele as suspeitas de bisbilhotagem em dados sigilosos do governo FHC: "Se eu fosse fazer um dossiê, não seria da dona Ruth". (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 2, 3, 4 e 6)

Casa Própria - Falhas da Caixa Econômica atrasam liberação do FGTS - Falta de pessoal qualificado para analisar processos e informações erradas prejudicam mutuários. (págs. 1 e 25)

VALOR ECONÔMICO

Oi e BrT fecham acordo para criar tele nacional

Os acionistas da Oi (ex-Telemar) e da Brasil Telecom (BrT) fecharam ontem os detalhes finais do acordo para a reestruturação societária das duas empresas e a venda do controle da BrT à Oi. O conselho da Brasil Telecom aprovou o fim de vários litígios judiciais - quase todos relacionados ao Opportunity -, passo essencial para a conclusão do negócio. Ontem à noite, os advogados envolvidos na operação trabalhavam na redação dos contratos com o objetivo de que tudo esteja pronto ainda hoje, para ser assinado.

A operação envolve duas etapas. Na primeira, os grupos Andrade Gutierrez e Jereissati adquirem a participação dos sócios que sairão definitivamente da estrutura societária da Telemar Participações, controladora indireta da operadora de telefonia Oi. Com a compra da fatia de GP, Citi e Opportunity, os dois grupos terão cerca de 42% da controladora, divididos meio a meio, e desembolsarão cerca de US$ 1,6 bilhão. A Fundação Atlântico, fundo de pensão dos funcionários da Oi, que tem a diretoria indicada pelos controladores, terá outros 10%. Na prática, isso quer dizer que a Oi, que sempre foi penalizada na bolsa por não ter um grupo de controle coeso, terá agora como donos dois amigos de adolescência, Sérgio Andrade e Carlos Jereissati.

A segunda etapa da operação ocorre simultaneamente e deverá consumir cerca de R$ 5 bilhões. A Oi usará seu caixa para adquirir o controle da BrT, que tem como seus principais donos os fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil), Petros (dos petroleiros), Funcef (da Caixa Econômica Federal), Opportunity e CVC (administrado pelo Citi).

Foram quatro meses de longas negociações, especialmente envolvendo os fundos de pensão e o grupo Opportunity. O governo também trabalhou para evitar que, no futuro, a "supertele" possa cair nas mãos de estrangeiros. O BNDES, acionista da empresa, terá direito de preferência sobre a venda de participações. Apenas se ele não exercer esse direito é que a venda poderá ser feita para alguém de fora do quadro de acionistas da holding. O novo grupo que surgirá da união de Oi, Brt e Contax (empresa de call center da Oi) terá 83 mil funcionários e será um dos maiores do país. Considerando apenas as operadoras Oi e BrT, a receita líquida combinada é de R$ 28,64 bilhões. O negócio ainda depende de mudanças na legislação. (págs. 1 e A2)

A taxa nacional de desemprego em março ficou em 8,6% da população economicamente ativa, ante 8,7% em fevereiro e 10,1% no mesmo mês de 2007. É o menor nível para março desde 2002, quando o IBGE alterou a metodologia de cálculo. (págs. 1 e A3)

Impulsionado pelo aumento expressivo do capital externo, o Ibovespa registra valorização de quase 6% no mês. Até o dia 18, o saldo líquido dos estrangeiros no pregão totalizava o valor recorde de R$ 4,987 bilhões. (págs. 1 e D1)

Claudia Safatle: mesmo sem a CPMF, governo concedeu reajustes ao funcionalismo que já somam R$ 15 bilhões. (págs. 1 e A2)

Armando Costelar: é cedo para saber até onde vai a reforma do sistema financeiro, que não deve ser radical. (págs. 1 e A13)

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