19 abril 2008

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

- Polícia conclui que pai e madrasta mataram Isabella

- Clube da Aeronáutica ameaça Lula

O presidente do Clube da Aeronáutica, Ivan Frota, ameaçou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com uma rebelião em defesa do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que havia atacado a política indigenista. Por determinação de Lula, o general ontem foi obrigado a prestar explicações ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. (págs. 1 e A3)

- O deputado Fernando Gabeira (PV) disse que não retirará do seu site a entrevista em que se declara candidato a prefeito do Rio, e que entrará com ação contra o Tribunal Regional Eleitoral. "Não podemos ter no Brasil a mesma visão que os chineses têm da internet", argumenta o candidato. (págs. 1 e Cidades A10)

- A revista britânica The Economist classifica o Brasil, na edição desta semana, como uma "superpotência econômica". Para a publicação, o país pode virar uma potência de petróleo. A revista considera "enganosa" a comparação com o crescimento chinês, já que a China é mais pobre. (págs. 1 e Economia A17)

FOLHA DE SÃO PAULO

- Pai e madrasta são indiciados no caso da morte de Isabella

- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu adiar de 7 a 10 dias o anúncio do aumento dos soldos militares, previsto para ontem, Dia do Exército, por causa do clima de mal-estar no Planalto com as críticas do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, à política indigenista e à homologação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (RR). (pág. 1 e Brasil)

- César Benjamin - O BC é uma instituição opaca, guardiã de interesses rentistas, inimiga do crescimento e socialmente irresponsável

- Com a greve dos auditores fiscais da Receita, os terminais do porto de Santos acumulavam ontem cerca de 120 mil contêineres parados, volume 140% maior que o registrado em dias de movimentação normal, segundo o Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal). (pág. 1 e dinheiro)

- Escolas passam a ensinar cultura indígena durante todo o ano. (pág. 1 e folhinha)

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Lula promete desocupar reserva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou ontem solenidade no Palácio do Planalto com a Comissão Nacional de Política Indigenista para dar um recado aos militares que se opõem à demarcação da reserva Raposa Serra do Sol (RR). Ele disse que governo vai defender no Supremo Tribunal Federal a manutenção da reserva tal como está e a retirada dos índios que ocupam parte dela. Na quarta-feira, o general Augusto Heleno, comandante da Amazônia, fez críticas pesadas à criação da reserva e ontem o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste, general Mário Madureira, afirmou que as declarações de Heleno não foram uma infração à hierarquia, porque eram de conhecimento prévio do comando do Exército. O Clube Militar e o Clube da Aeronáutica emitiram notas de solidariedade a Heleno. Convocado, ele deu explicações ontem ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que depois disso considerou o caso encerrado. O general não terá de fazer retratação, mas recebeu a recomendação de não insistir nas críticas. (págs. 1 e A4)

- Dora Kramer: O presidente resolveu resguardar o princípio da hierarquia militar no mesmo dia em que o MST promovia a quebra da legalidade.(págs. 1 e A6)

- O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, engrossou ontem o coro contra os biocombustíveis, ao declarar que eles são um "problema moral", por ocuparem espaço da produção de alimentos. Em resposta, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deixou a diplomacia de lado e disse que, se quiser aumentar a produção de alimentos, o FMI deve convencer EUA e Europa a reduzir subsídios agrícolas. (págs. 1, )

- Lei inclui aulas de cultura indígena no currículo das escolas brasileiras. (pág. 1)

- Notas e explicações: sob os olhos complacentes das autoridades federais, a começar do presidente da República, o MST e seu líder maior, João Pedro Stédile, debocham da Justiça e humilham a Nação.(págs. 1 e A3)

O GLOBO

- Lula promete a índios manter reserva atacada por general

O presidente Lula participou ontem de solenidade no QG do Exército e não tocou nas críticas de setores militares à demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol em terras contínuas. Horas depois, porém, recebeu líderes indígenas, aos quais garantiu que o governo manterá a polêmica decisão, contestada no Supremo Tribunal Federal. Aos índios, Lula se dispôs a procurar ministros do STF para tentar convencê-los da necessidade da medida. Por ordem do presidente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o comandante do Exército, Enzo Martins Peri, se reuniram à noite para cobrar explicações do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que chamou a política indigenista de "lamentável, para não dizer caótica". O Ministério da Defesa afirmou apenas que a "questão está superada". (págs. 1 e 10)

- O governo de Raúl Castro deverá anunciar em breve reforma migratória que simplificará os trâmites de entrada e saída do país e permitirá aos cubanos viajar ao exterior sem necessidade de permissão, informou o "El País". (págs. 1 e 30)

GAZETA MERCANTIL

- Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa

A necessidade de diversificar o portfólio, fugindo dos efeitos de uma possível recessão econômica no desempenho das empresas norte-americanas, está estimulando a procura por ADRs de empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York. O volume negociado supera o da Bovespa desde 2006, mas este ano há um descolamento ainda maior. Até 14 de abril, a média diária de negócios com ADRs chegou a US$ 3,653 bilhões, superando o volume médio da Bovespa em 20%, segundo a consultoria Economática.

Além da busca por ações de empresas de países emergentes, que alguns estimam que sofrerão menos com uma recessão nos EUA, a redução de custos estimula o crescimento das ADRs. "Há vantagens ao concentrar as operações em um único mercado, com redução de custos", afirma Custis Smith, do Bank of New York Mellon. Atualmente os negócios com ADR da Petrobras superam os de gigantes como Amazon e Coca-Cola. (Págs. 1 e B1)

- A disparada da inflação dos alimentos está golpeando em cheio o Bolsa Família. Cerca de 11 milhões de famílias contempladas pelo benefício perderam poder de compra para um reajuste médio de 40% nos preços do feijão, arroz, carne, macarrão, leite, pão, biscoitos e óleo de soja. A taxa, calculada a partir de levantamento exclusivo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a Gazeta Mercantil, reflete o aumento destes alimentos básicos desde junho de 2007, mês seguinte ao último reajuste do programa.

"Faz algum tempo que nós só comemos ensopado. Muita sopa porque não está dando para fritar nada", conta a faxineira Kátia Alves, mãe de cinco filhos, para quem óleo de soja virou artigo de luxo. (Págs. 1 e A7)

- O fluxo de recursos estrangeiros para o mercado de capitais atingiu US$ 69,66 bilhões em março, cerca de US$ 10 bilhões mais que no final de 2007, e bateu novo recorde, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nas previsões do mercado, o crescimento do fluxo vai continuar e deverá ter mais um atrativo decorrente do aumento das taxas de juros. "Este mês, até ontem, o volume de entrada de novos recursos de investidores estrangeiros na custódia do Citibank já está igual ao do que entrou no mês passado", diz Pedro Guerra, diretor-executivo de serviços ao mercado de capitais do banco, o maior custo diante de recursos de estrangeiros no País.

De acordo com a Comissão, no final de março o Citi administrava 50,5% dos recursos aplicados no País. "Temos aberto cerca de 300 contas por mês", completou Guerra. (Págs. 1 e B1)

- MÁRCIO ARTUR LAURELLI CYPRIANO - É impossível dizer em que grau a elevação da Selic em 0,5 ponto nesta semana irá desacelerar a economia. Mas é certo que não provocará recessão ou forte desaceleração econômica. (Págs. 1 eA3)

- A economia informal cresce mais que a formal no Brasil. Índice da Economia Subterrânea, lançado ontem em São Paulo, mostra que, enquanto o PIB subiu 5,4% em 2007, a atividade informal saltou 8,7%. (Págs. 1 e A6)

- Um grupo de 700 pessoas, entre empresários e lideranças políticas, se reúne a partir de hoje para debater o tema "Educação Pública de Qualidade para um Brasil Melhor'', no Fórum Empresarial, na Bahia. (Págs. 1 e C4)

- A Cemig fechou contrato de R$ 10,5 bilhões com o Grupo Votorantim para fornecer 670 MW médios até 2028. O acordo é um dos maiores do País. (Págs. 1 e A8)

CORREIO BRAZILIENSE

- Polícia indicia pai e madrasta de Isabella. (págs. 1, Tema do Dia 10 a 12)

- Auditores fiscais mantêm greve. (págs. 1, 15 e 16)

- PF apreende 6 micros da Casa Civil. Agora são 13 as máquinas recolhidas pela Polícia Federal, que investiga vazamento dos gastos de FHC. Depoimentos começam na próxima semana. (págs. 1 e 3)

- Alunos saem da reitoria após 15 dias. Estudantes recolhem pertences e prometem reparar danos no prédio. Roberto Aguiar, reitor temporário, defende gestão coletiva com professores, alunos e funcionários.(págs. 1 e 29)

A

VALOR ECONÔMICO

- Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo

A descoberta de reservas gigantes de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira fará o governo mudar, no mínimo, a tributação do setor. Mas, dentro e fora do governo, já ocorre um debate muito mais amplo, sobre a alteração ou não do modelo de exploração dessas reservas - o que traz dúvidas sobre a extensão das mudanças e seus impactos para investidores e para a própria Petrobras.

Se a mudança for apenas para permitir maior participação do país no lucro da indústria, ela poderá ser feita por meio de mudanças na alíquota da Participação Especial (PE), o que não exige alterar a Lei do Petróleo (9.478/97). Porém, mudanças mais profundas, que envolvam nova repartição e alteração na alíquota dos royalties ou mesmo novo modelo de exploração, teriam de ser levadas ao Congresso. Se isso acontecer, a discussão pode levar anos.

No governo, não há pressa em concluir os estudos, mas por avaliações preliminares a forma mais rápida e viável de mudança é preservar o modelo atual, de contratos de concessão, e, por decreto presidencial, aumentar as participações especiais (tributo que varia de 10% a 40% e é cobrado só de campos com alta produtividade). A cobrança justificaria-se por ter-se reduzido muito o risco de exploração no país.

Associadas à concepção do menor risco aparecem as propostas de partilha da produção. Nesse regime, as empresas que exploram petróleo entregam quantidades volumosas - às vezes mais de 80% - da produção a uma estatal. Nos países que o adotam, a estatal não tem ações em bolsa. Por isso, começam a surgir defensores de uma nova empresa pública do setor, que faria a gestão do modelo, sem furar poços. Na Petrobras, uma ala tem defendido o fechamento das áreas do pré-sal ainda sem concessão para investidores estrangeiros.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, reagiu com perplexidade à pergunta sobre a possibilidade de o governo criar uma nova empresa petrolífera: "Nunca escutei uma história dessa!"

A discussão da partilha dos royalties - hoje concentrados no Rio de Janeiro - está mais avançada. "O petróleo não pertence a A, B ou C", disse o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, ao Valor, admitindo uma revisão dos atuais critérios. (Págs. 1, A3 e A4)

- O governo brasileiro exigirá transferência de tecnologia das empresas estrangeiras que participarem da implantação do trem de alta velocidade (TAV), informou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Um projeto unificado prevê que o trem ligará Campinas a São Paulo e Rio e os principais aeroportos das três cidades. Antes, havia três projetos separados. A ministra viaja no fim de semana ao Japão e Coréia do Sul, dois países detentores de tecnologia nessa área.

A ministra disse ao Valor, que as companhias estrangeiras terão necessariamente de firmar parcerias com empresas brasileiras. A condição prévia para participação no leilão será a transferência de tecnologia, modelo semelhante ao da Coréia e da China. Ela afirmou que o governo fará um "esforço enorme" para o trem estar em pleno funcionamento durante a Copa do Mundo de 2014, que terá sede no Brasil. (Págs. 1 e A5)

- Os bancos não esperaram o anúncio do aumento da Selic, quarta-feira à noite, para elevar os juros. Novas tabelas das taxas para financiamento de veículos chegaram às revendas de automóveis na terça-feira. As altas, neste primeiro momento, foram pequenas, entre 1,2 e 1,7 ponto percentual na taxa anual (que gira em torno de 30%). Mas novas elevações devem acontecer nas próximas semanas. O crédito para empresas também ficou mais caro. Levantamento do Valor Data com informações da CMA mostra alta média de 0,12 ponto percentual na taxa efetiva do capital de giro e desconto de duplicatas. Apesar disso, a expectativa é de continuidade da expansão do crédito. (Págs. 1 e C1)

- Cláudia Safatle: reajuste da aposentadoria pelo salário mínimo criará gasto adicional de 7% do PIB em 2050. (Págs. 1 e A2)

- As vendas do comércio tiveram alta de 10,7% nos três primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2007, segundo a Serasa. O varejo especializado (eletroeletrônicos e veículos) cresceu 13,4% e os supermercados, 7,2%. (Pág 1)

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO (PE)

- Pai e madrasta de Isabella indiciados. (pág 1)

- Dia do Índio e de cobrar velhos direitos. (Pág. 1)



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