Ondas gigantes no Rio. (pág. 1)
- O alvo era o tráfico de mulheres e prostituição. Mas, nas investigações, a Polícia Federal chegou a um esquema de desvio de empréstimos do BNDES para prefeituras. Os investigadores descobriram o caso na gravação de uma conversa telefônica entre uma prostituta e Ricardo Tosto, advogado de Paulo Maluf. O dinheiro era lavado em prostíbulos. Dez pessoas foram presas, entre elas Tosto, que nega participação na rede. (pág. 1 e Economia, pág. A20)
- Depois de anunciar na quarta-feira a suspensão das exportações de arroz do Brasil, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, recuou ontem, afirmando que o governo só vai impor barreiras às vendas externas do produto "numa situação extrema". (pág. 1 e Economia, pág. 18)
- Começa segunda-feira a vacinação contra a gripe. A meta é imunizar 80% da população acima de 60 anos. Mas a vacina pode causar reação similar aos sintomas da dengue. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)
PF prende 10 acusados de desviar verbas do BNDES
- A Polícia Federal prendeu ontem dez pessoas sob a acusação de integrarem uma quadrilha que desviava parte dos empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a prefeituras e empresas privadas. Os empréstimos, segundo a PF, eram obtidos por meio de influência política. O dinheiro desviado era lavado num prostíbulo e num restaurante que funcionam num flat no bairro da Bela Vista, na região central de São Paulo. Lavagem é o processo pelo qual o dinheiro de origem ilícita volta a circular de maneira legal. O dinheiro desviado aparecia como investimento dos sócios no flat. Os três sócios foram presos ontem pela PF. Eles são donos de uma construtora que faz obras para prefeituras.
O mais conhecido dos presos é o advogado Ricardo Tosto, que defendeu o deputado Paulo Maluf (PP-SP). Tosto faz parte do Conselho de Administração do BNDES como representante da Força Sindical e é acusado de usar o cargo para influenciar a liberação de empréstimos. (pág. 1 e Brasil)
- A Executiva Nacional do PT proibiu ontem uma coligação com o PSDB à Prefeitura de Belo Horizonte, contrariando negociação entre o atual prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel (PT), e o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB). A proibição abre uma crise entre a Executiva e Pimentel, que considerou o veto "um desrespeito" e uma "decisão politicamente equivocada". Os petistas de BH não descartam recorrer à Justiça caso não consigam derrubar a decisão no partido. (pág. 1 e Brasil)
- O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), defendeu ontem o direito ao desmatamento -desde que não o ilegal- como um mecanismo "inevitável" para enfrentar a crise global de alimentos. (pág. 1 e Ciência)
- Vitaminado pela oficialização do apoio do PMDB à sua candidatura, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), se permitiu ousar ontem ao apresentar seu nome como consolidado para a disputa e defender, publicamente, a retirada do ex-governador Geraldo Alckmin da corrida municipal. Após receber o apoio do PMDB, Kassab admitiu que a aliança o fortalece para negociar com o PSDB um acordo pelo qual os tucanos o apoiariam para a prefeitura. Em troca, PMDB e DEM se comprometeriam com a eleição de Alckmin ao governo do Estado em 2010. "Evidente que isso nos dá condições de mostrar ao PSDB que essa aliança fortalecida é um argumento a mais para mostrar a viabilidade da eleição de Geraldo Alckmin a governador." (pág. 1 e Brasil)
- O lucro da Vale no primeiro trimestre somou R$ 2,253 bilhões. O resultado representa uma queda de 55,8% em relação a igual período do ano passado e ficou muito abaixo das expectativas de analistas ouvidos pela Folha, que previam um resultado da ordem de R$ 4,5 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre, os ganhos foram 48,9% menores. (pág. 1 e Dinheiro)
Mercado de etanol se fortalece com dois supernegócios
- A Polícia Federal prendeu ontem dez empresários, advogados e servidores acusados de desvio de dinheiro do BNDES. Um dos presos é o advogado Ricardo Tosto, que tem o deputado Paulo Maluf entre seus clientes e que há cinco meses assumiu vaga no Conselho de Administração do banco, indicado pela Força Sindical. (págs. 1 e A3)
- Para tentar conter alta de preços e especulação, o governo vai fazer leilões de arroz de seu estoque. Diante da reação negativa dos produtores, o Ministério da Agricultura desistiu de suspender as exportações de arroz pela iniciativa privada. Nos EUA, grandes redes restringem a venda de arroz ao consumidor. (págs. 1, D2 e D7)
- A desvalorização do dólar e do níquel no mercado internacional reduziu em 55,8% o lucro líquido da Vale no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda surpreendeu analistas que esperavam 10%. Apesar disso, a empresa considerou bom o lucro líquido ter ficado acima de R$ 2 bilhões. (pág. 1)
- O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), formalizaram ontem uma aliança que dará força ao governador José Serra (PSDB) em sua pretensão de chegar em 2010 à Presidência. Quércia defendeu abertamente que seu partido apóie Serra para suceder ao presidente Lula (págs. 1 e A4)
Conselheiro do BNDES é preso por fraude
- O advogado Ricardo Tosto, integrante do conselho administrativo do BNDES, é uma das dez pessoas que foram presas pela Polícia Federal sob acusação de desviar recursos do banco. Indicado para o conselho pela Força Sindical, Tosto integrava a quadrilha que negociava com prefeituras e com uma grande rede de varejo e, segundo a PF, cobrava taxa de 3% a 4% sobre o valor liberado pelo banco. Também foram detidos empresários, servidores, um sindicalista e um coronel reformado da PM. O BNDES abriu sindicância. Tosto nega as acusações. (págs. 1 e 3)
- Na primeira entrevista como presidente do STF, Gilmar Mendes cobrou providências da polícia e da Justiça para reprimir as invasões de propriedades e repartições públicas por integrantes dos movimentos sociais. Ele disse que os juízes não devem hesitar, mas pediu cautela para evitar confrontos violentos. (págs. 1 e 8)
- O acordo do PT com o PSDB para lançar candidato único a prefeito de Belo Horizonte foi vetado pela executiva nacional petista, alegando que a aliança prejudicaria o projeto do partido para 2010. O prefeito Fernando Pimentel vai recorrer. É o segundo revés para o governador Aécio Neves esta semana. (págs. 1 e 9)
- Cosan surpreende e compra ativos da Esso por US$ 1 bi. (págs. 1, A6, A10 e C3)
- Saúde - Planalto inicia manobra para buscar novas fontes para custear gastos. (págs. 1 e A11)
- A Polícia Federal de São Paulo deflagrou operação que investiga fraude na concessão de financiamentos pelo BNDES e prendeu, até ontem, dez pessoas. (págs. 1 e A15)
- Bolsa - Investimento externo soma R$ 4,22 bi. (págs. 1 e B3)
- Para Gustavo Loyola, BC está na direção certa. (págs. 1 e A4)
- A Rodada Doha, que completará 7 anos em junho, está envelhecendo e os temas discutidos na OMC estão desatualizados com a forte alta das commodities, diz o diretor-geral do Icone, André Nassar. (págs. 1 e A18)
- Comércio macabro
Visita a funerária de Sobradinho, uma das cinco do DF especializadas em higienização de corpos para velório, estarrece integrantes da CPI dos ossos. Eles flagraram cenas de total desrespeito às normas sanitárias. Mais da metade dessas empresas atua sem alvará e um terço das 62 existentes fechou para escapar da fiscalização. (págs. 1 e 7)
- Ata do Copom indica nova alta nos juros (págs. 1 e 13)
- Revolta de produtores fez o governo recuar na proibição às exportações do cereal. Segundo o ministro Reinhold Stephanes, a medida só será tomada em situação extrema. (págs. 1 e 14)
- Casa de prostituição em São Paulo era usada para lavar dinheiro de golpes em empréstimos que o BNDES fazia a prefeituras e empresas. Pelo menos 10 pessoas foram presas pela PF. (págs. 1 e 12)
- Oi e BrT fecham acordo para criar tele nacional
- Os acionistas da Oi (ex-Telemar) e da Brasil Telecom (BrT) fecharam ontem os detalhes finais do acordo para a reestruturação societária das duas empresas e a venda do controle da BrT à Oi. O conselho da Brasil Telecom aprovou o fim de vários litígios judiciais - quase todos relacionados ao Opportunity -, passo essencial para a conclusão do negócio. Ontem à noite, os advogados envolvidos na operação trabalhavam na redação dos contratos com o objetivo de que tudo esteja pronto ainda hoje, para ser assinado.
A operação envolve duas etapas. Na primeira, os grupos Andrade Gutierrez e Jereissati adquirem a participação dos sócios que sairão definitivamente da estrutura societária da Telemar Participações, controladora indireta da operadora de telefonia Oi. Com a compra da fatia de GP, Citi e Opportunity, os dois grupos terão cerca de 42% da controladora, divididos meio a meio, e desembolsarão cerca de US$ 1,6 bilhão. A Fundação Atlântico, fundo de pensão dos funcionários da Oi, que tem a diretoria indicada pelos controladores, terá outros 10%. Na prática, isso quer dizer que a Oi, que sempre foi penalizada na bolsa por não ter um grupo de controle coeso, terá agora como donos dois amigos de adolescência, Sérgio Andrade e Carlos Jereissati.
A segunda etapa da operação ocorre simultaneamente e deverá consumir cerca de R$ 5 bilhões. A Oi usará seu caixa para adquirir o controle da BrT, que tem como seus principais donos os fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil), Petros (dos petroleiros), Funcef (da Caixa Econômica Federal), Opportunity e CVC (administrado pelo Citi).
Foram quatro meses de longas negociações, especialmente envolvendo os fundos de pensão e o grupo Opportunity. O governo também trabalhou para evitar que, no futuro, a "supertele" possa cair nas mãos de estrangeiros. O BNDES, acionista da empresa, terá direito de preferência sobre a venda de participações. Apenas se ele não exercer esse direito é que a venda poderá ser feita para alguém de fora do quadro de acionistas da holding. O novo grupo que surgirá da união de Oi, Brt e Contax (empresa de call center da Oi) terá 83 mil funcionários e será um dos maiores do país. Considerando apenas as operadoras Oi e BrT, a receita líquida combinada é de R$ 28,64 bilhões. O negócio ainda depende de mudanças na legislação. (págs. 1 e A2)
- A taxa nacional de desemprego em março ficou em 8,6% da população economicamente ativa, ante 8,7% em fevereiro e 10,1% no mesmo mês de 2007. É o menor nível para março desde 2002, quando o IBGE alterou a metodologia de cálculo. (págs. 1 e A3)
- Impulsionado pelo aumento expressivo do capital externo, o Ibovespa registra valorização de quase 6% no mês. Até o dia 18, o saldo líquido dos estrangeiros no pregão totalizava o valor recorde de R$ 4,987 bilhões. (págs. 1 e D1)
- Claudia Safatle: mesmo sem a CPMF, governo concedeu reajustes ao funcionalismo que já somam R$ 15 bilhões. (págs. 1 e A2)
- Armando Costelar: é cedo para saber até onde vai a reforma do sistema financeiro, que não deve ser radical. (págs. 1 e A13)
JORNAL DO COMMERCIO
Arrastão na porta de escolas na Zona Sul (pág. 1)
- Lei seca continua em vigor até nova versão passar pelo Senado. (pág. 1)
- Dengue volta a matar em Jaboatão. (pág. 1)
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