- Rio tem 6 das 17 piores escolas de medicina do país
Um levantamento do MEC, feito com 103 escolas de medicina do país, apontou 17 como as piores no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). Destas, seis são do Rio: Centro Universitário Serra dos Órgãos, Universidade Severino Sombra, Centro de Ensino Superior de Valença, entro Universitário de Volta Redonda e Universidade de Iguaçu - unidades de Itaperuna e Nova Iguaçu. Todas serão fiscalizadas. Em contrapartida, a Uerj recebeu nota máxima no Enade. (Págs. 1 e A5)
- Nada menos de 3 milhões de contribuintes precisam entregar a declaração do Imposto de Renda (IR) hoje, último dia do prazo determinado pela Receita Federal. O envio, pela internet, termina às 20h. Ou às 16h para quem entrega nos bancos. (Págs. 1 e Economia A19)
- A Comissão de Mortos e Desaparecidos, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, convidou para depor Sebastião Curió Rodrigues de Moura - oficial que comandou as prisões e execuções da maioria dos 59 guerrilheiros do PCdoB no Araguaia. (Págs. 1 e A7)
- Beneficiando-se do cenário de maior demanda por crédito, os bancos aumentaram a taxa média de juros do cheque especial em 3,8 pontos percentuais, de 146% para 149,8% ao ano. Porém, o custo médio de empréstimos para pessoas físicas recuou 1,2 pontos percentual, somando 47,8% ao ano. Já o total de financiamentos realizados teve uma expansão de 3,5%, alcançado R$ 992,7 bilhões em 12 meses. (Págs. 1 e Economia A18)
- Piores em medicina incluem 4 federais
- O Ministério da Educação divulgou uma lista de 17 cursos de medicina que serão supervisionados devido às notas baixas de seus alunos no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Entre eles estão os oferecidos por quatro universidades federais (Bahia, Alagoas, Amazonas e Pará). Notificados, os cursos terão dez dias para explicar o mau desempenho. (Pág. 1)
- Com o objetivo de agilizar a adoção no país, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lançou ontem o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que irá unificar e cruzar os dados dos Estados brasileiros, tanto em relação às crianças a serem adotadas, como sobre os interessados em participar do processo. As informações começaram a ser computadas ontem e, dentro de seis meses, devem reunir a totalidade dos dados hoje presentes nas varas da infância e adolescência dos Tribunais de Justiça de cada Estado. Com as informações, o CNJ -em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (Sedh)- pretende mapear onde estão os principais entraves que atrasam o processo. (...) (Pág. 1)
- O STF (Supremo Tribunal Federal) restringirá a edição de medidas provisórias de créditos extraordinários do Orçamento da União. E tende a modificar o modelo de demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima. No caso da reserva, o objetivo é evitar a remoção de não-indígenas. Segundo a Folha apurou, o STF deve criar "ilhas" na reserva, segundo a expressão ouvida no Supremo. No das MPs, o Supremo avalia que há abuso do Executivo, que recorre ao artifício para modificar o texto do Orçamento aprovado no Congresso. (...) (Pág. 1)
- Apesar da alta dos juros e do aumento da carga de impostos que incide sobre as operações de crédito, o volume de empréstimos feitos pelos bancos continua subindo. Em março, a expansão de crédito atingiu o maior nível da história, chegando a R$ 992,7 bilhões, valor que equivale a 35,9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o Banco Central. Desde janeiro de 1995 essa proporção não atingia patamar tão elevado. A expectativa do BC é que essa relação chegue a 40% até o final do ano -o que, apesar de recorde, continuaria abaixo da média observada em outros países emergentes, onde a oferta de crédito chega a mais de 60% do PIB. (...) (Pág. 1)
- Área de devastação dispara em 2 Estados
O desmatamento cresceu em Mato Grosso e no Pará nos três primeiros meses de 2008, revela levantamento feito pela organização não-governamental Imazon com base em dados oficiais. Na comparação com o mesmo período do ano passado, mais do que dobrou o ritmo da devastação nos dois Estados. Em Mato Grosso, 149 km² de floresta foram derrubados de janeiro a março de 2008, ante 49 km² no primeiro trimestre de 2007. No Pará, o desmatamento total foi de 65 km² neste ano, ante 28 km² no ano passado. O crescimento ocorreu após o anúncio de medidas do governo federal e das administrações estaduais para tentar conter o desmatamento da Amazônia. Os dados são ainda mais preocupantes porque a derrubada de árvores costuma ser menos intensa no início de ano, período de chuvas. (Págs. 1 e A16)
PRISÕES
A PF prendeu em Mato Grosso 61 acusados de facilitar a exploração ilegal de madeira. A lista inclui 39 servidores. (Págs. 1 e A16)
- Preocupado com a disparada da inflação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou ontem o aumento da gasolina, apesar da pressão da Petrobras e de o reajuste ser considerado inevitável. O assunto será discutido de novo hoje. Pressionado pelos alimentos e pelos produtos industrializados no atacado, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), medida pela FGV, subiu 9,81% em 12 meses, até abril. Em maio o acumulado de 12 meses deve alcançar dois algarismos. (Págs. 1, B1 e B6)
- O sub-relator de sistematização da CPI dos Cartões, Carlos Sampaio (PSDB-SP), quer investigar se ministros têm adaptado a agenda oficial a interesses pessoais e usado verbas públicas para viajar para seus Estados de origem. NO caso de cinco ministro ou ex-ministros, há grande número de deslocamentos supostamente oficiais para suas bases em fins de semana. Sampaio estranha a coincidência: "É algo anormal". (Págs. 1 e A5)
- Investigação da Polícia Federal indica que, além de indícios de desvio de verbas do BNDES, o grupo liderado por João Pedro de Moura, ex-assessor do deputado Paulinho da Força (PDT-SP), também teria pedido propina a diversos prefeitos para liberar projetos no Ministério das Cidades. Outro assessor parlamentar, José Brito de França, teria participado do esquema. (Págs. 1 e A4)
- Assentados em fazenda produtiva são expulsos pelo movimento. (Págs. 1 e A11)
- O Brasil fechará no vermelho, em 2008, sua conta corrente do balanço de pagamentos. A resposta depende de exportações e reforma nos gastos públicos. Não é possível contemporizar. (Págs. 1 e A3)
- Cerca de três milhões de pessoas deixaram para hoje - último dia - a entrega da declaração do Imposto de Renda. Elas têm prazo até 20h para enviá-la pela internet. No total, 24,5 milhões de declarações são esperadas. (Págs. 1 e B4)
- Medo de inflação faz governo adiar o aumento da gasolina
Após três horas de reunião entre o presidente Lula, ministros e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o governo decidiu ontem à noite adiar o reajuste dos preços dos combustíveis, congelados desde outubro de 2005, apesar das pressões da estatal. Para evitar aumentos ainda maiores na inflação, já afetada pela disparada dos preços dos alimentos, o plano do governo é fazer novas simulações, tendo como base uma faixa entre 3% e 5% de reajuste na refinaria, para que o impacto sobre o consumidor seja o menor possível. Com a alta de 100% nos preços no exterior nos últimos dois anos, a Petrobras pede, no entanto, um reajuste de 10% nas refinarias. Mais cedo, o ministro Mantega minimizou a alta da inflação e disse, sem o "feijãozinho", o IPCA cairia para 4,4%. (Págs. 1, 25 e 26)
- A defesa da revogação da Lei de Imprensa, em análise no STF, foi o principal tema de conferência que reuniu em Brasília parlamentares e representantes das principais empresas jornalísticas do país. (Págs. 1 e 9)
- O Estado do Rio tem seis cursos de medicina entre os 17 piores do país e apenas um entre os melhores, de acordo com os resultados do Enade, divulgados pelo MEC. O melhor curso do Rio é o da Uerj. Todos os piores são de cidades do interior e da Baixada. Os 17 cursos com mau desempenho serão inspecionados a partir de maio, e poderão ser obrigados a reduzir o número de vagas. (Págs. 1 e 3)
- Pesquisa do governo mostra que 70,9% dos adultos que moram nas ruas exercem alguma atividade remunerada, como flanelinhas, trabalhando na coleta de materiais recicláveis ou na construção civil. A maioria não recebe Bolsa Família. (Págs. 1 e 10)
- Para enfrentar a disparada dos preços dos alimentos no mundo, a China pretende comprar terras para lavouras em outros países, incluindo a América Latina. A ONU pediu US$ 2,5 bi em doações para combater a crise alimentar. (Págs. 1, 27 e Miriam Leitão)
- Sindicalistas buscam novas bandeiras para velhas lutas
Os movimentos sindicais devem mobilizar milhões de pessoas na comemoração do 1ode maio, mas sem terem definidas bandeiras que aglutinem as bases, que mudaram de perfil depois de 20 anos de regime democrático. A atual conjuntura econômica, de crescimento, é ideal para discutir temas como a redução da jornada de trabalho, diz Marcos Verlaine, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Uma das mudanças das ações organizadas dos trabalhadores refere-se ao papel das centrais sindicais. Antes eram responsáveis só por alinhamentos políticos. Mas a marcação política foi afrouxada para atrair sindicatos e as centrais participam agora, formalmente, das negociações de benefícios dos trabalhadores, afirma o professor Arnaldo Mazzei Nogueira, da FEAUSP e PUC-SP. Há hoje seis centrais organizadas.
Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que o "sindicato puro parou no tempo". Não há números sobre sindicalização, segundo o Ministério do Trabalho e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese). (Págs. 1, A8, A9, A10 e A11)
- A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou por sete dias, de 12 para 19 de maio, a data do leilão da usina hidrelétrica de Jirau, o segundo empreendimento do rio Madeira - o primeiro é Santo Antônio. A intenção é permitir que mais consórcios participem da licitação.
A conta do governo é que, ao atrair mais investidores interessados no megaprojeto, orçado em quase R$ 9 bilhões e previsto para operar a partir de janeiro de 2013, haja uma redução do preço da energia gerada pelo empreendimento, estabelecido em até R$ 91 por megawatt-hora, disse uma fonte à Gazeta Mercantil. (Págs. 1 eC7)
- EVERARDO MACIEL - O pragmatismo bem dosado sempre foi um bom remédio político. Deve ser também na aplicação da política fiscal. (Págs. 1 e A3)
- IVES GANDRA DA SILVA MARTINS - A ampla defesa administrativa e judicial é um direito assegurado ao contribuinte pela Constituição Federal e não pode ser reduzido. (Págs. 1 e A12)
- LEONARDO TREVISAN - A arrecadação do governo federal avançou na mesma proporção que a projeção das despesas. O Copom faz de conta que não vê. (Págs. 1 e A2)
- BNDES EMPRESTA MAIS - Os desembolsos do BNDES somaram R$ 70,2 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em março, aumento de 24% em relação aos 12 meses anteriores. (Págs. 1 e A4)
- EMISSÃO DE POLUIÇÃO NO PRÉ-SAL - A Petrobras, a BG e a Petrogal, sócias nas reservas do megacampo de Tupi, vão reinjetar no poço o CO2 emitido pela exploração na camada pré-sal. (Págs. 1 e A4)
- Das 640 mil indústrias existentes no Brasil, 99% são micro e pequenas e participam de forma significativa do desenvolvimento da economia. Um panorama da atuação da indústria é apresentado no suplemento especial Pequenas e Médias Empresas. (Pág. 1)
- SÓ PARTE DOS SERVIDORES TEM AUMENTO GARANTIDO
A proposta orçamentária que o governo mandará ao Congresso Nacional reserva R$ 3,4 bilhões para bancar reajustes salariais do funcionalismo. Desse total, R$ 2,1 bilhões já têm destino certo: vão reforçar o contracheque de cerca de 800 mil servidores civis de 17 categorias que integram o Executivo. Mas não são suficientes para cobrir o aumento prometido aos militares. Para cumprir o acordo com as Forças Armadas, a folha terá de chegar a R$ 4,2 bilhões - um salto que, segundo o ministro Paulo Bernardo, está dentro das expectativas do Planalto. O que ainda não está na contabilidade são os possíveis aumentos que podem sair das negociações com auditores fiscais da Receita, funcionários do Tesouro Nacional, defensores e advogados da União. Esses, afirmou o ministro, ainda dependem de verba extra. (Págs. 1 , Tema do Dia e 14)
- A Faculdade de Medicina do Planalto Central, da Uniplac, é uma das 17 instituições que serão supervisionadas pelo MEC por causa de notas insatisfatórias. A Escola Superior de Ciências da Saúde, mantida pelo GDF, teve desempenho notável. (Págs. 1 e 13)
- GDF terá de reduzir despesas com pessoal para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Reajustes salariais concedidos desde 2006 levaram o governo a rever gastos. Ao lado do ministro Fernando Haddad, Arruda inaugurou escola e anunciou obras na Estrutural. (Págs. 1, 9 e 28)
- Hoje, no último dia, a Receita espera receber 3,2 milhões de declarações. Contribuinte que deixar de prestar contas ao fisco terá de pagar multa. (Págs. 1 e 15)
- Negociação de reajustes é intensa nas indústrias
A indústria enfrenta pressão crescente de custos, o que tem levado a negociações intensas entre fabricantes de bens finais e fornecedores. Parte dos reajustes deve chegar ao consumidor nos próximos meses. A diferença entre a inflação acumulada no atacado e no varejo aumentou de 2,7 pontos em abril de 2007 para 7,4 pontos (ver gráfico) neste mês, considerando os dados do IGP-M.
A pressão ficou evidente no Índice de Preços Industriais no Atacado (IPA-Industrial), que subiu 1,37% em abril, variação mais alta desde novembro de 2004, quando o avanço foi de 1,87%. Em abril, 49% dos itens industriais registraram aumentos de preços, mas as maiores altas estão concentradas em alimentos elaborados, derivados de petróleo, produtos químicos e bens metalúrgicos.
As usinas siderúrgicas de aços planos - entre elas ArcelorMittal Tubarão, CSN e Usiminas-Cosipa - preparam novos aumentos para maio e junho, depois de terem aplicado, em março, reajustes entre 3,6% e 13,5%. No próximo bimestre, os reajustes já comunicados às distribuidoras variam de 5,26% até 15,98%. Na lista estão aços usados tanto na construção civil como em automóveis e linha branca. Cristiano Freire, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, diz que ainda há espaço para um terceiro reajuste no mercado doméstico no terceiro trimestre.
Pressionados pelos reajustes no aço, os setores automotivo e eletroeletrônico atravessam um momento delicado de renegociação de preços com fornecedores. "Estamos em processo de discussão com os clientes. Temos motivação inclusive para pleitear reajustes no mercado externo, porque o aumento do aço é um fenômeno internacional", diz André Bevilácqua, supervisor de controladoria da fabricante de autopeças Fupresa.
As pressões também estão presentes nos derivados de petróleo. Até março, a nafta petroquímica subiu 14,7% em dólar. "As negociações de preços estão duríssimas", diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da fabricante de embalagens plásticas Vitopel. (Págs. 1 e A6)
- Cristiano Romero: reforma trabalhista é teste para o governo Lula. (Págs. 1 e A2)
- Proibição à cultura de camarão em áreas de conservação ambiental e manguezais ameaça a atividade no país e opõe o Ministério do Meio Ambiente à Secretaria de Aqüicultura. A disputa será levada à Casa Civil. (Págs. 1 e B16)
- União investe para atender a demanda crescente de energia na Amazonas. (Págs. 1 e A20)
- O leilão da segunda hidrelétrica do rio Madeira, a usina Jirau, foi adiado pela segunda vez e remarcado para 19 de maio. A mudança foi resultado da pressão exercida pelas estatais controladas pela holding Eletrobrás, que buscam encaixar-se nos consórcios liderados por Camargo Corrêa e pela multinacional franco-belga Suez. Com a alteração, os consórcios poderão ser registrados até 12 de maio.
Somente o grupo capitaneado por Odebrecht e Furnas está devidamente organizado - até porque já havia um contrato anterior entre eles. Além das duas empresas, o consórcio conta com a estatal mineira Cemig, a construtora Andrade Gutierrez e o fundo de investimento Amazônia Energia, composto pelos bancos Banif, português, e Santander, espanhol.
Nas outras parcerias continuam as dúvidas. Há 15 dias, Suez e Eletrosul estavam juntas na disputa, mas, segundo a estatal, a aliança não está mais confirmada. Já a Camargo Corrêa ainda não obteve sinal verde da Eletrobrás quanto à participação de sua controlada Chesf, apesar de acordo firmado para a associação. (Págs. 1 e B8)
- A dois meses do inverno, a Argentina opera de novo no limite de sua capacidade energética. Com crescimento econômico forte, superior a 8% anuais, a demanda por energia aumentou 5,5%, mas a capacidade instalada de geração cresceu menos de 1%, diz Georgina Benedetti, especialista em energia da consultoria internacional Frost & Sullivan.
A expectativa para 2008, diz Benedetti, é que a demanda atinja 19,1 mil MW, para uma geração de 20 mil MW, 20% abaixo da margem de segurança determinada pelos padrões internacionais. O problema não se limita à eletricidade. O país produz hoje menos gás e petróleo do que em 2007.
O Brasil emprestará energia à Argentina entre maio e agosto, e o vizinho se comprometerá a "devolver" a energia, entre setembro e novembro. Os volumes serão decididos no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que se reúne dia 5. Os argentinos queriam garantia de fornecimento de 1 mil MW e o Brasil teria uma disponibilidade de até 1,5 mil MW. (Págs. 1 e A17)
- Martin Wolf: crise dos alimentos é oportunidade para eliminar intervenções danosas na agricultura. (Págs. 1 e A19)
- David Kupfer: experiência brasileira da indústria de petróleo é modelar para oportunidades de inovação. (Págs. 1 e A19)
- O crédito bancário registrou expansão de 3,5% em março, somando R$ 992,723 bilhões, equivalentes a 35,9% do Produto Interno Bruto (PIB), o nível mais alto desde os 36,8% de janeiro de 1995. (Págs. 1, C1 e C2)O
- Inflação ameaça sair do controle
O temor de que a inflação volte a subir mais do que se espera e desestabilize a economia está de volta. Pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com 35 instituições financeiras, mostra que, pela primeira vez, elas esperam estouro da meta de 4,5% fixada para este ano. A projeção dos bancos para o IPCA, índice oficial de inflação, subiu de 4,48% para 4,75%. Mas o estouro pode ser maior. A nova previsão não leva em conta o aumento da gasolina, que o próprio presidente Lula classificou como "inevitável", devido à defasagem causada pelas consecutivas altas do petróleo. Também pode piorar o quadro o agravamento da crise mundial de alimentos. Preocupados, a ONU e o Banco Mundial anunciaram ontem a criação de uma força-tarefa para combater a elevação sem precedentes dos preços de produtos alimentícios. E conclamaram a comunidade internacional a doar US$ 2,5 bilhões para o enfrentamento da questão. (Págs. 1, 13 e 14)
Leia também o editorial 'Preço político da gasolina', na página 6
- Em nota aprovada durante reunião, ontem, em Brasília, a Executiva Nacional do PSB deixa claro que considera fundamental a participação do PSDB para a eleição da chapa encabeçada por Márcio Lacerda (PSB), com Roberto Carvalho (PT) de vice, à Prefeitura de BH. Nas articulações em torno da coligação, é a primeira vez que a participação dos tucanos é oficializada. (Págs. 1 3 4)
- APOSENTADORIA - TIRE DÚVIDAS SOBRE A NÃOEXIGÊNCIA DE IDADE MÍNIMA. (Págs. 1 e 15)
- IMPOSTO DE RENDA - HOJE É ÚLTIMO DIA PARA 3 MILHÕES DECLARAREM. (Págs. 1 e 16)
JORNAL DO COMMERCIO
- Em 15 dias, três ladrões mortos por vítimas (Pág. 1)
- Acaba hoje prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda. (Pág. 1)
- Dengue provoca mais uma morte no Estado. (Pág. 1)