30 abril 2008

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

- Rio tem 6 das 17 piores escolas de medicina do país

Um levantamento do MEC, feito com 103 escolas de medicina do país, apontou 17 como as piores no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). Destas, seis são do Rio: Centro Universitário Serra dos Órgãos, Universidade Severino Sombra, Centro de Ensino Superior de Valença, entro Universitário de Volta Redonda e Universidade de Iguaçu - unidades de Itaperuna e Nova Iguaçu. Todas serão fiscalizadas. Em contrapartida, a Uerj recebeu nota máxima no Enade. (Págs. 1 e A5)

- Nada menos de 3 milhões de contribuintes precisam entregar a declaração do Imposto de Renda (IR) hoje, último dia do prazo determinado pela Receita Federal. O envio, pela internet, termina às 20h. Ou às 16h para quem entrega nos bancos. (Págs. 1 e Economia A19)

- A Comissão de Mortos e Desaparecidos, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, convidou para depor Sebastião Curió Rodrigues de Moura - oficial que comandou as prisões e execuções da maioria dos 59 guerrilheiros do PCdoB no Araguaia. (Págs. 1 e A7)

- Beneficiando-se do cenário de maior demanda por crédito, os bancos aumentaram a taxa média de juros do cheque especial em 3,8 pontos percentuais, de 146% para 149,8% ao ano. Porém, o custo médio de empréstimos para pessoas físicas recuou 1,2 pontos percentual, somando 47,8% ao ano. Já o total de financiamentos realizados teve uma expansão de 3,5%, alcançado R$ 992,7 bilhões em 12 meses. (Págs. 1 e Economia A18)

FOLHA DE SÃO PAULO

- Piores em medicina incluem 4 federais

- O Ministério da Educação divulgou uma lista de 17 cursos de medicina que serão supervisionados devido às notas baixas de seus alunos no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Entre eles estão os oferecidos por quatro universidades federais (Bahia, Alagoas, Amazonas e Pará). Notificados, os cursos terão dez dias para explicar o mau desempenho. (Pág. 1)

- Com o objetivo de agilizar a adoção no país, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lançou ontem o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que irá unificar e cruzar os dados dos Estados brasileiros, tanto em relação às crianças a serem adotadas, como sobre os interessados em participar do processo. As informações começaram a ser computadas ontem e, dentro de seis meses, devem reunir a totalidade dos dados hoje presentes nas varas da infância e adolescência dos Tribunais de Justiça de cada Estado. Com as informações, o CNJ -em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (Sedh)- pretende mapear onde estão os principais entraves que atrasam o processo. (...) (Pág. 1)

- O STF (Supremo Tribunal Federal) restringirá a edição de medidas provisórias de créditos extraordinários do Orçamento da União. E tende a modificar o modelo de demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima. No caso da reserva, o objetivo é evitar a remoção de não-indígenas. Segundo a Folha apurou, o STF deve criar "ilhas" na reserva, segundo a expressão ouvida no Supremo. No das MPs, o Supremo avalia que há abuso do Executivo, que recorre ao artifício para modificar o texto do Orçamento aprovado no Congresso. (...) (Pág. 1)

- Apesar da alta dos juros e do aumento da carga de impostos que incide sobre as operações de crédito, o volume de empréstimos feitos pelos bancos continua subindo. Em março, a expansão de crédito atingiu o maior nível da história, chegando a R$ 992,7 bilhões, valor que equivale a 35,9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o Banco Central. Desde janeiro de 1995 essa proporção não atingia patamar tão elevado. A expectativa do BC é que essa relação chegue a 40% até o final do ano -o que, apesar de recorde, continuaria abaixo da média observada em outros países emergentes, onde a oferta de crédito chega a mais de 60% do PIB. (...) (Pág. 1)

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Área de devastação dispara em 2 Estados

O desmatamento cresceu em Mato Grosso e no Pará nos três primeiros meses de 2008, revela levantamento feito pela organização não-governamental Imazon com base em dados oficiais. Na comparação com o mesmo período do ano passado, mais do que dobrou o ritmo da devastação nos dois Estados. Em Mato Grosso, 149 km² de floresta foram derrubados de janeiro a março de 2008, ante 49 km² no primeiro trimestre de 2007. No Pará, o desmatamento total foi de 65 km² neste ano, ante 28 km² no ano passado. O crescimento ocorreu após o anúncio de medidas do governo federal e das administrações estaduais para tentar conter o desmatamento da Amazônia. Os dados são ainda mais preocupantes porque a derrubada de árvores costuma ser menos intensa no início de ano, período de chuvas. (Págs. 1 e A16)

PRISÕES

A PF prendeu em Mato Grosso 61 acusados de facilitar a exploração ilegal de madeira. A lista inclui 39 servidores. (Págs. 1 e A16)

- Preocupado com a disparada da inflação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou ontem o aumento da gasolina, apesar da pressão da Petrobras e de o reajuste ser considerado inevitável. O assunto será discutido de novo hoje. Pressionado pelos alimentos e pelos produtos industrializados no atacado, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), medida pela FGV, subiu 9,81% em 12 meses, até abril. Em maio o acumulado de 12 meses deve alcançar dois algarismos. (Págs. 1, B1 e B6)

- O sub-relator de sistematização da CPI dos Cartões, Carlos Sampaio (PSDB-SP), quer investigar se ministros têm adaptado a agenda oficial a interesses pessoais e usado verbas públicas para viajar para seus Estados de origem. NO caso de cinco ministro ou ex-ministros, há grande número de deslocamentos supostamente oficiais para suas bases em fins de semana. Sampaio estranha a coincidência: "É algo anormal". (Págs. 1 e A5)

- Investigação da Polícia Federal indica que, além de indícios de desvio de verbas do BNDES, o grupo liderado por João Pedro de Moura, ex-assessor do deputado Paulinho da Força (PDT-SP), também teria pedido propina a diversos prefeitos para liberar projetos no Ministério das Cidades. Outro assessor parlamentar, José Brito de França, teria participado do esquema. (Págs. 1 e A4)

- Assentados em fazenda produtiva são expulsos pelo movimento. (Págs. 1 e A11)

- O Brasil fechará no vermelho, em 2008, sua conta corrente do balanço de pagamentos. A resposta depende de exportações e reforma nos gastos públicos. Não é possível contemporizar. (Págs. 1 e A3)

- Cerca de três milhões de pessoas deixaram para hoje - último dia - a entrega da declaração do Imposto de Renda. Elas têm prazo até 20h para enviá-la pela internet. No total, 24,5 milhões de declarações são esperadas. (Págs. 1 e B4)

O GLOBO

- Medo de inflação faz governo adiar o aumento da gasolina

Após três horas de reunião entre o presidente Lula, ministros e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o governo decidiu ontem à noite adiar o reajuste dos preços dos combustíveis, congelados desde outubro de 2005, apesar das pressões da estatal. Para evitar aumentos ainda maiores na inflação, já afetada pela disparada dos preços dos alimentos, o plano do governo é fazer novas simulações, tendo como base uma faixa entre 3% e 5% de reajuste na refinaria, para que o impacto sobre o consumidor seja o menor possível. Com a alta de 100% nos preços no exterior nos últimos dois anos, a Petrobras pede, no entanto, um reajuste de 10% nas refinarias. Mais cedo, o ministro Mantega minimizou a alta da inflação e disse, sem o "feijãozinho", o IPCA cairia para 4,4%. (Págs. 1, 25 e 26)

- A defesa da revogação da Lei de Imprensa, em análise no STF, foi o principal tema de conferência que reuniu em Brasília parlamentares e representantes das principais empresas jornalísticas do país. (Págs. 1 e 9)

- O Estado do Rio tem seis cursos de medicina entre os 17 piores do país e apenas um entre os melhores, de acordo com os resultados do Enade, divulgados pelo MEC. O melhor curso do Rio é o da Uerj. Todos os piores são de cidades do interior e da Baixada. Os 17 cursos com mau desempenho serão inspecionados a partir de maio, e poderão ser obrigados a reduzir o número de vagas. (Págs. 1 e 3)

- Pesquisa do governo mostra que 70,9% dos adultos que moram nas ruas exercem alguma atividade remunerada, como flanelinhas, trabalhando na coleta de materiais recicláveis ou na construção civil. A maioria não recebe Bolsa Família. (Págs. 1 e 10)

- Para enfrentar a disparada dos preços dos alimentos no mundo, a China pretende comprar terras para lavouras em outros países, incluindo a América Latina. A ONU pediu US$ 2,5 bi em doações para combater a crise alimentar. (Págs. 1, 27 e Miriam Leitão)

GAZETA MERCANTIL

- Sindicalistas buscam novas bandeiras para velhas lutas

Os movimentos sindicais devem mobilizar milhões de pessoas na comemoração do 1ode maio, mas sem terem definidas bandeiras que aglutinem as bases, que mudaram de perfil depois de 20 anos de regime democrático. A atual conjuntura econômica, de crescimento, é ideal para discutir temas como a redução da jornada de trabalho, diz Marcos Verlaine, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Uma das mudanças das ações organizadas dos trabalhadores refere-se ao papel das centrais sindicais. Antes eram responsáveis só por alinhamentos políticos. Mas a marcação política foi afrouxada para atrair sindicatos e as centrais participam agora, formalmente, das negociações de benefícios dos trabalhadores, afirma o professor Arnaldo Mazzei Nogueira, da FEAUSP e PUC-SP. Há hoje seis centrais organizadas.

Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que o "sindicato puro parou no tempo". Não há números sobre sindicalização, segundo o Ministério do Trabalho e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese). (Págs. 1, A8, A9, A10 e A11)

- A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou por sete dias, de 12 para 19 de maio, a data do leilão da usina hidrelétrica de Jirau, o segundo empreendimento do rio Madeira - o primeiro é Santo Antônio. A intenção é permitir que mais consórcios participem da licitação.

A conta do governo é que, ao atrair mais investidores interessados no megaprojeto, orçado em quase R$ 9 bilhões e previsto para operar a partir de janeiro de 2013, haja uma redução do preço da energia gerada pelo empreendimento, estabelecido em até R$ 91 por megawatt-hora, disse uma fonte à Gazeta Mercantil. (Págs. 1 eC7)

- EVERARDO MACIEL - O pragmatismo bem dosado sempre foi um bom remédio político. Deve ser também na aplicação da política fiscal. (Págs. 1 e A3)

- IVES GANDRA DA SILVA MARTINS - A ampla defesa administrativa e judicial é um direito assegurado ao contribuinte pela Constituição Federal e não pode ser reduzido. (Págs. 1 e A12)

- LEONARDO TREVISAN - A arrecadação do governo federal avançou na mesma proporção que a projeção das despesas. O Copom faz de conta que não vê. (Págs. 1 e A2)

- BNDES EMPRESTA MAIS - Os desembolsos do BNDES somaram R$ 70,2 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em março, aumento de 24% em relação aos 12 meses anteriores. (Págs. 1 e A4)

- EMISSÃO DE POLUIÇÃO NO PRÉ-SAL - A Petrobras, a BG e a Petrogal, sócias nas reservas do megacampo de Tupi, vão reinjetar no poço o CO2 emitido pela exploração na camada pré-sal. (Págs. 1 e A4)

- Das 640 mil indústrias existentes no Brasil, 99% são micro e pequenas e participam de forma significativa do desenvolvimento da economia. Um panorama da atuação da indústria é apresentado no suplemento especial Pequenas e Médias Empresas. (Pág. 1)

CORREIO BRAZILIENSE

- SÓ PARTE DOS SERVIDORES TEM AUMENTO GARANTIDO

A proposta orçamentária que o governo mandará ao Congresso Nacional reserva R$ 3,4 bilhões para bancar reajustes salariais do funcionalismo. Desse total, R$ 2,1 bilhões já têm destino certo: vão reforçar o contracheque de cerca de 800 mil servidores civis de 17 categorias que integram o Executivo. Mas não são suficientes para cobrir o aumento prometido aos militares. Para cumprir o acordo com as Forças Armadas, a folha terá de chegar a R$ 4,2 bilhões - um salto que, segundo o ministro Paulo Bernardo, está dentro das expectativas do Planalto. O que ainda não está na contabilidade são os possíveis aumentos que podem sair das negociações com auditores fiscais da Receita, funcionários do Tesouro Nacional, defensores e advogados da União. Esses, afirmou o ministro, ainda dependem de verba extra. (Págs. 1 , Tema do Dia e 14)

- A Faculdade de Medicina do Planalto Central, da Uniplac, é uma das 17 instituições que serão supervisionadas pelo MEC por causa de notas insatisfatórias. A Escola Superior de Ciências da Saúde, mantida pelo GDF, teve desempenho notável. (Págs. 1 e 13)

- GDF terá de reduzir despesas com pessoal para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Reajustes salariais concedidos desde 2006 levaram o governo a rever gastos. Ao lado do ministro Fernando Haddad, Arruda inaugurou escola e anunciou obras na Estrutural. (Págs. 1, 9 e 28)

- Hoje, no último dia, a Receita espera receber 3,2 milhões de declarações. Contribuinte que deixar de prestar contas ao fisco terá de pagar multa. (Págs. 1 e 15)

VALOR ECONÔMICO

- Negociação de reajustes é intensa nas indústrias

A indústria enfrenta pressão crescente de custos, o que tem levado a negociações intensas entre fabricantes de bens finais e fornecedores. Parte dos reajustes deve chegar ao consumidor nos próximos meses. A diferença entre a inflação acumulada no atacado e no varejo aumentou de 2,7 pontos em abril de 2007 para 7,4 pontos (ver gráfico) neste mês, considerando os dados do IGP-M.

A pressão ficou evidente no Índice de Preços Industriais no Atacado (IPA-Industrial), que subiu 1,37% em abril, variação mais alta desde novembro de 2004, quando o avanço foi de 1,87%. Em abril, 49% dos itens industriais registraram aumentos de preços, mas as maiores altas estão concentradas em alimentos elaborados, derivados de petróleo, produtos químicos e bens metalúrgicos.

As usinas siderúrgicas de aços planos - entre elas ArcelorMittal Tubarão, CSN e Usiminas-Cosipa - preparam novos aumentos para maio e junho, depois de terem aplicado, em março, reajustes entre 3,6% e 13,5%. No próximo bimestre, os reajustes já comunicados às distribuidoras variam de 5,26% até 15,98%. Na lista estão aços usados tanto na construção civil como em automóveis e linha branca. Cristiano Freire, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, diz que ainda há espaço para um terceiro reajuste no mercado doméstico no terceiro trimestre.

Pressionados pelos reajustes no aço, os setores automotivo e eletroeletrônico atravessam um momento delicado de renegociação de preços com fornecedores. "Estamos em processo de discussão com os clientes. Temos motivação inclusive para pleitear reajustes no mercado externo, porque o aumento do aço é um fenômeno internacional", diz André Bevilácqua, supervisor de controladoria da fabricante de autopeças Fupresa.

As pressões também estão presentes nos derivados de petróleo. Até março, a nafta petroquímica subiu 14,7% em dólar. "As negociações de preços estão duríssimas", diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da fabricante de embalagens plásticas Vitopel. (Págs. 1 e A6)

- Cristiano Romero: reforma trabalhista é teste para o governo Lula. (Págs. 1 e A2)

- Proibição à cultura de camarão em áreas de conservação ambiental e manguezais ameaça a atividade no país e opõe o Ministério do Meio Ambiente à Secretaria de Aqüicultura. A disputa será levada à Casa Civil. (Págs. 1 e B16)

- União investe para atender a demanda crescente de energia na Amazonas. (Págs. 1 e A20)

- O leilão da segunda hidrelétrica do rio Madeira, a usina Jirau, foi adiado pela segunda vez e remarcado para 19 de maio. A mudança foi resultado da pressão exercida pelas estatais controladas pela holding Eletrobrás, que buscam encaixar-se nos consórcios liderados por Camargo Corrêa e pela multinacional franco-belga Suez. Com a alteração, os consórcios poderão ser registrados até 12 de maio.

Somente o grupo capitaneado por Odebrecht e Furnas está devidamente organizado - até porque já havia um contrato anterior entre eles. Além das duas empresas, o consórcio conta com a estatal mineira Cemig, a construtora Andrade Gutierrez e o fundo de investimento Amazônia Energia, composto pelos bancos Banif, português, e Santander, espanhol.

Nas outras parcerias continuam as dúvidas. Há 15 dias, Suez e Eletrosul estavam juntas na disputa, mas, segundo a estatal, a aliança não está mais confirmada. Já a Camargo Corrêa ainda não obteve sinal verde da Eletrobrás quanto à participação de sua controlada Chesf, apesar de acordo firmado para a associação. (Págs. 1 e B8)

- A dois meses do inverno, a Argentina opera de novo no limite de sua capacidade energética. Com crescimento econômico forte, superior a 8% anuais, a demanda por energia aumentou 5,5%, mas a capacidade instalada de geração cresceu menos de 1%, diz Georgina Benedetti, especialista em energia da consultoria internacional Frost & Sullivan.

A expectativa para 2008, diz Benedetti, é que a demanda atinja 19,1 mil MW, para uma geração de 20 mil MW, 20% abaixo da margem de segurança determinada pelos padrões internacionais. O problema não se limita à eletricidade. O país produz hoje menos gás e petróleo do que em 2007.

O Brasil emprestará energia à Argentina entre maio e agosto, e o vizinho se comprometerá a "devolver" a energia, entre setembro e novembro. Os volumes serão decididos no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que se reúne dia 5. Os argentinos queriam garantia de fornecimento de 1 mil MW e o Brasil teria uma disponibilidade de até 1,5 mil MW. (Págs. 1 e A17)

- Martin Wolf: crise dos alimentos é oportunidade para eliminar intervenções danosas na agricultura. (Págs. 1 e A19)

- David Kupfer: experiência brasileira da indústria de petróleo é modelar para oportunidades de inovação. (Págs. 1 e A19)

- O crédito bancário registrou expansão de 3,5% em março, somando R$ 992,723 bilhões, equivalentes a 35,9% do Produto Interno Bruto (PIB), o nível mais alto desde os 36,8% de janeiro de 1995. (Págs. 1, C1 e C2)O

ESTADO DE MINAS

- Inflação ameaça sair do controle

O temor de que a inflação volte a subir mais do que se espera e desestabilize a economia está de volta. Pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com 35 instituições financeiras, mostra que, pela primeira vez, elas esperam estouro da meta de 4,5% fixada para este ano. A projeção dos bancos para o IPCA, índice oficial de inflação, subiu de 4,48% para 4,75%. Mas o estouro pode ser maior. A nova previsão não leva em conta o aumento da gasolina, que o próprio presidente Lula classificou como "inevitável", devido à defasagem causada pelas consecutivas altas do petróleo. Também pode piorar o quadro o agravamento da crise mundial de alimentos. Preocupados, a ONU e o Banco Mundial anunciaram ontem a criação de uma força-tarefa para combater a elevação sem precedentes dos preços de produtos alimentícios. E conclamaram a comunidade internacional a doar US$ 2,5 bilhões para o enfrentamento da questão. (Págs. 1, 13 e 14)

Leia também o editorial 'Preço político da gasolina', na página 6

- Em nota aprovada durante reunião, ontem, em Brasília, a Executiva Nacional do PSB deixa claro que considera fundamental a participação do PSDB para a eleição da chapa encabeçada por Márcio Lacerda (PSB), com Roberto Carvalho (PT) de vice, à Prefeitura de BH. Nas articulações em torno da coligação, é a primeira vez que a participação dos tucanos é oficializada. (Págs. 1 3 4)

- APOSENTADORIA - TIRE DÚVIDAS SOBRE A NÃOEXIGÊNCIA DE IDADE MÍNIMA. (Págs. 1 e 15)

- IMPOSTO DE RENDA - HOJE É ÚLTIMO DIA PARA 3 MILHÕES DECLARAREM. (Págs. 1 e 16)

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO

- Em 15 dias, três ladrões mortos por vítimas (Pág. 1)

- Acaba hoje prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda. (Pág. 1)

- Dengue provoca mais uma morte no Estado. (Pág. 1)

29 abril 2008

O QUE QUEREM AS CRIANÇAS?

BARBARA GANCIA

Ceder a caprichos é pedir para ver o filho crescer e se tornar um adulto com baixa tolerância para a frustração

Em um mundo em que alterações de humor são identificadas num piscar de olhos como transtorno bipolar e tratadas a baldes de novas drogas cujos efeitos colaterais ainda não foram devidamente destrinchados, causa alguma estranheza a história do padre que saiu voando amarrado a balões de festa? Na visão dos terapeutas de porta de farmácia, o "noviço voador" do Paraná, com seu lero-lero messiânico, não seria imediatamente diagnosticado como alguém que está passando por episódio de mania?
Em um planeta em que qualquer criança um pouco mais ativa está passível de ser identificada e, pasme, medicada como portadora de DDA (distúrbio de déficit de atenção), chega a admirar o fato de que um pai imaturo e superprotegido pela família esteja agora sendo acusado de jogar a própria filha pela janela?
Tempos atrás, distúrbios mentais, hormonais (como a depressão pós-parto) e de aprendizado eram muitas vezes classificados como farinha do mesmo saco. E quem deles sofria corria o sério risco de passar a vida trancafiado num sanatório.
Hoje existem remédios específicos para tratar desde TOC (transtorno obsessivo-compulsivo, aquele do Roberto Carlos) até males que remontam à época do onça, como a dependência do álcool. Mas embora diagnósticos, terapias e novas drogas tenham evoluído e possibilitado que gente que antes era classificada "tout court" de esquizofrênica agora possa levar uma vida produtiva e, até certo ponto, independente, por outro lado houve uma regressão.
Eu pergunto: quantas vezes o dileto leitor já não ouviu algum pai ou mãe se vangloriar de conseguir dar ao filho tudo o que ele lhe pede? Não sei direito de onde nasceu essa aberração, mas conheço casos de gente humilde que se endividou até as tampas a fim de proporcionar aos filhos mimos imbecilizantes como tênis, brinquedos e videogames.
Outro dia mesmo, na TV, vi uma destituída choramingando por não poder dar ao filho o que ela chamou de "as coisas que ele me pede". Não sei quantos pimpolhos imploram aos pais que lhes dêem a possibilidade de fazer cursos profissionalizantes no Senai ou Senac, aulas de inglês ou de piano. Imagino que não sejam muitos. Mas sei de pouca coisa menos educativa do que dar à criança tudo o que ela pede. Afinal, crianças, como bem sabemos, são volúveis e novidadeiras e mudam de idéia a cada meia hora.
Satisfazer todo capricho da petizada é a antítese de educar com responsabilidade. É pedir para ver o filho crescer e se tornar um adulto com baixa tolerância à frustração, em suma, um irresponsável.
Adulto do tipo que pode vir a bater o pé e teimar em sair voando amarrado a balões de festa ou que, depois de cometer uma atrocidade com a própria filha, liga ao pai para vir acudir e esquece de chamar o resgate.
Em vez de correr ao médico atrás de um diagnóstico específico a cada vez que o filho é repreendido na escola (no caso dos mais abonados) ou de ceder aos caprichos da prole com presentes que podem custar uma bela porcentagem do salário (no caso dos mais pobres), não seria lindo se os pais voltassem a agir como pais e deixassem de lado essa moda besta de posar de amigão do peito ou de ser uma mera caixa 24 horas?

ISABELLAS CLANDESTINAS

GILBERTO DIMENSTEIN


Nem toda criança espancada vai para a marginalidade, mas quase todos os marginais passaram pela violência

Uma equipe de pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) está investigando o comportamento de 800 famílias da periferia de São Paulo -e se deparando com as Isabellas clandestinas, vítimas da violência doméstica que, por causa de sua condição social e da impunidade, não se transformam em notícia.
Apesar das informações ainda serem preliminares, os pesquisadores encontraram 20% de crianças vítimas de espancamentos, asfixia, pontapés ou queimaduras, resultando em lesões ou fraturas. Os dados apenas confirmam um projeto piloto realizado em 2006 por aquela universidade com 90 crianças da periferia, quando foram encontrados resultados semelhantes.
É a primeira pesquisa já realizada sobre violência doméstica dentro das casas -os dados disponíveis até agora são baseados nos casos que chegam aos hospitais ou às repartições públicas. "O caso Isabella Nardoni é um exemplo extremo desse tipo de agressão", afirma a professora Cristiane Silvestre de Paula, do programa de pós-graduação da Unifesp, que faz parte da equipe de pesquisadores. "Ouço mães dizerem que não estão agredindo, mas educando. Uma delas comentou que queimou o filho com ferro quente para que ele aprendesse a não tirar dinheiro de sua carteira."


A Unifesp está aprofundando números já divulgados pelo Lacri (Laboratório de Estudos da Criança), da USP, baseados nas mais diferentes fontes, como hospitais, conselhos tutelares e juizados: de 1996 a 2007, foram registrados, no país, 49.481 casos de violência grave cometida por familiares contra as crianças em suas casas. Nesse período, contabilizaram-se 532 mortes.
Aquela entidade da USP admite que apenas uma pequena parcela dos casos é denunciada. O assunto, na maioria das vezes, morre no silêncio cúmplice. Daí a importância do estudo da Unifesp, feito de casa em casa, no qual se revela, com mais precisão, o tamanho da epidemia da violência familiar.
Está aqui um dos ovos de serpente da selvageria brasileira: os agressores do futuro são os agredidos do passado, gerando-se um círculo vicioso. Acompanho o assunto da delinqüência infanto-juvenil desde o final da década de 1980. Nunca (vou repetir, nunca) conheci uma criança agressora que não contasse histórias sobre ter sido vítima de espancamentos dentro de casa.
Nem toda criança espancada vai para a marginalidade, mas quase todos os marginais passaram pela violência ou, no mínimo, foram vítimas dos casos graves de negligência -o que é entendido também como violência.

Neste mês, foi publicado um estudo do Instituto de Psiquiatria de Londres que mostra uma combinação perversa para as vítimas de maus-tratos na infância. A vítima tende a se tornar agressor quando, além do trauma psicológico, sofre de uma falha genética -baixa produção de uma determinada enzima que ajuda a regular a quantidade de serotonina, molécula que influi no controle da agressão.
Se, como mostra a pesquisa da Unifesp, a barbárie ocorre em 20% dos lares, especialmente da periferia, podemos estimar o tamanho da vulnerabilidade brasileira. No caso dos pobres, a negligência de casa vai se reproduzindo em todos os ambientes, a começar da escola, ganhando dimensão especialmente em comunidades em que a marginalidade é exaltada.

A resultante óbvia desses dados é que um plano de segurança tem necessariamente de envolver programas de educação da família, com visitas de assistentes sociais às casas, além de ampliação da rede de creches, sobretudo nas periferias. Esse tipo de ação mostra resultados animadores, como se registra no programa modelo de primeira infância no Rio Grande do Sul, no qual uma assistente social é responsável por 25 famílias. É uma alternativa mais barata às creches.
Ampliar o olhar para essas questões é a mais importante contribuição do caso Isabella, ao provocar, como nunca se viu, um debate sobre violência doméstica -isso, pelo menos temporariamente, deixou que o assunto não ficasse adormecido.

PS - Para Cristiane Silvestre de Paula, o risco é maior nas casas comandadas por mães solteiras pobres -o que só reforça a visão dos que estabelecem uma relação entre ausência de planejamento familiar e violência. Mulheres sozinhas, com poucos recursos, cercadas de muitos filhos, tendem a ter mais estresse e a descontá-lo nos filhos. Essa é uma das razões por que, em cidades norte-americanas em que o aborto é mais facilitado, a taxa de criminalidade caiu mais intensamente. Coloquei em meu site (www.dimenstein.com.br) o relatório do projeto-piloto da Unifesp sobre violência doméstica.


DISTORÇÕES, AINDA

ARTHUR VIRGÍLIO


Os resultados são os esperados. Demoraram um pouco, mas não se pode esquecer que o governo FHC pegou o Plano Real no início

Acreditava ter encerrado o debate com o prezado senador Aloizio Mercadante ao saudar, em artigo publicado neste mesmo espaço (23/3), sua conversão (tardia) à política econômica herdada do governo anterior e mantida pelo presidente Lula, graças à lucidez do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Mercadante não gostou, porém, de eu ter lembrado sua posição passada, mantida até muito recentemente, e voltou, na edição de domingo, dia 6 ("Dizem, ainda", "Tendências/Debates"), com algumas distorções, a começar pela acusação de que o ataquei. Não, não o fiz! Tenho sempre procurado manter com ele o debate qualificado que a vida pública exige.
É, acaso, injusto recordar que ele e seu partido armaram barricadas contra o Plano Real, as privatizações, o saneamento das finanças dos Estados, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Fundef? Não! Quero crer, sinceramente, que acreditavam estar tudo errado.
No governo, algumas poucas, porém decisivas figuras perceberam o alcance das medidas e as mantiveram. Nunca deixei, no Senado, de saudar o maestro dessa mudança de atitude, ainda que freqüentemente entrando em choque com idéias do senador.
Ainda agora, demonstra ele não se ter convertido por inteiro, pois continua entendendo que "a política de metas de inflação pode ser administrada de forma menos ortodoxa e mais gradativa". Trocado em miúdos: com as rédeas um tanto soltas. Sabe-se bem até onde iria a inflação se corresse livre. Indicativo disso são os índices do último mês de março, que extrapolaram o centro da meta, repetindo o quadro de fevereiro.
Curiosa a mais não poder é a "tese-justificativa" formulada por Mercadante: "Como explicar que políticas em tese idênticas tenham dado resultados tão díspares?". Ora, senador, os resultados são os esperados. Demoraram um pouco para aparecer porque o governo Fernando Henrique Cardoso não teve a sorte de Lula de encontrar cenário internacional tão favorável em quatro anos de gestão. O governo passado enfrentou tempestades, a começar pelas mais drásticas, como a dos tigres asiáticos, a da Rússia e a do México.
Não se pode esquecer também que o governo Fernando Henrique pegou o Plano Real no seu início. Tirava-se o país, bruscamente, de uma inflação anual de 764% (média entre 1990 e 1994) para índices "civilizados" de mais ou menos 4% a 5% ao ano.
Era experiência nova, sujeita a correções em razão dos desajustes estruturais da economia. A valorização do real, por exemplo, teve, no meio do caminho, de ser ajustada à realidade.
E então, com as demais medidas de modernização e racionalização do país, chegou-se à estabilidade econômica tão sonhada. Em 2003, a semeadura estava feita.
O Brasil estava saneado e preparado para o momento da colheita, que teria chegado antes, não fosse o estremecimento experimentado pela economia diante da perspectiva de vitória eleitoral do PT. Temia-se um retrocesso, considerando o histórico do partido e de seu líder máximo. O dólar disparou, beirando os R$ 4. Os investidores, internos e externos, prudentemente, retraíram-se.
Felizmente para o país, o "monstro" chegou manso ao poder. Surpreendeu a todos ao nomear Palocci e ao buscar, entre os deputados eleitos pelo PSDB, alguém com experiência em finanças e mercado para presidir o Banco Central. Rendeu-se, com méritos, à cartilha econômica do governo anterior e, agora, colhe frutos que poderiam ter sido maiores, não fossem a incompetência administrativa e o pequeno apetite reformista.
Eis a verdade que o senador precisa enxergar. Encará-la é o melhor meio de ajudar o presidente Lula a repetir o êxito, pondo fim à farra fiscal, à farra da gastança de seu segundo período.
Os juros básicos deverão aumentar a partir de agora, precisamente porque ao Banco Central não resta alternativa fora da política monetária. O governo, afinal, descuida da parte fiscal, e mágica não existe em economia. Só no circo!
Ou os gastos de custeio são fortemente reduzidos ou os juros, diante do repique inflacionário, terminarão em outro processo de ascensão. E, aí, espero que Mercadante não volte a criticar Meirelles, como fez, anteriormente, em situação assemelhada.
Finalmente, registro o equívoco técnico do último artigo de Mercadante: eufórico com a queda na relação dívida/PIB, aplicou a nova metodologia de aferição ao ano de 2007, porém não a 2002, que apontou 50,5%, contra os 59,6% por infelicidade publicados.


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Até onde vai esta discussão?!

CHARGE

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Fonte: www.sponholz.arq.br

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás

JORNAL DO BRASIL

Tráfico infiltra-se no PAC

- A incursão policial nos morros Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, e Cantagalo, em Ipanema, terminou com quatro bandidos presos. Um deles, Adauto do Nascimento Gonçalves, o Pitbull, 28 anos, chefiava o tráfico e fazia expediente nas obras do PAC. Para as autoridades, a captura comprova a infiltração no programa. A operação desmantelou uma minirrefinaria de cocaína. (págs. 1 e A10)

- O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sairia vencedor em todos os cenários da corrida pela Presidência da República em 2010, de acordo com pesquisa CNT/Sensus realizada entre os dias 21 e 25 em 136 municípios e 24 Estados. Serra só perderia com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas Lula tem repetido que considera o terceiro mandato um risco para a democracia. (págs. 1 e A3)

- A Executiva Nacional do PT adiou por um mês a decisão sobre alianças municipais, como a acertada pelo diretório de Belo Horizonte com o PSDB de Aécio Neves. (págs. 1, País A5)

- A remessa de lucros do Brasil para o exterior chegou a US$ 4,345 bilhões no mês passado, superando em 39% a marca anterior, registrada em dezembro. Por isso, as contas externas do país foram negativas pelo sexto mês consecutivo, o que não ocorria desde 2002. (págs. 1 e Economia A20)

- O presidente dos EUA, George Bush, em encontro realizado ontem com empresários brasileiros e os ministros Miguel Jorge e Dilma Rousseff, discutiu a eliminação de bitributação sobre empresas dos dois países e apoiou a conclusão da Rodada de Doha. (págs. 1 e Economia A17)

- O Bradesco registrou, no primeiro trimestre, um lucro líquido de R$ 2,102 bilhões - 23% maior do que no mesmo período do ano passado. Economista da Fundação Getúlio Vargas sugere que o Banco Central analise a rentabilidade das instituições financeiras do país. (págs. 1 , Economia A19)

- Publicitários advertem que restringir comerciais de bebidas alcoólicas afetará o patrocínio a eventos. Para médicos, a queda seria compensada pelos gastos menores na saúde. (págs. 1 Cidade A11)

FOLHA DE SÃO PAULO

Lucro enviado ao exterior e investimento são recordes

-As remessas de lucros para o exterior bateram recorde no mês passado: US$ 4,345 bilhões, 39% acima da marca anterior, de dezembro. O resultado levou as contas externas ao pior nível em quase dez anos: US$ 4,429 bilhões negativos. Já o investimento estrangeiro direto no Brasil alcançou US$ 3,083 bilhões em março. O valor acumulado de janeiro a março é recorde para o período. (pág.1)

-Relatórios da Polícia Federal na Operação Santa Tereza atribuem ao deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) um plano para criar "um escândalo" que pudesse atingir o prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) e o então secretário municipal do Trabalho, Geraldo Vinholi (PDT-SP). A estratégia culminou com a renúncia de Vinholi, no dia 7 de março. A operação da PF começou, em dezembro passado, a investigar uma casa de prostituição nos Jardins. Depois detectou um suposto esquema para desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). (pág.1)

-Uma exigência burocrática tem impedido que recursos do governo federal cheguem às escolas com os piores indicadores educacionais do país. O repasse de recursos aos municípios com mais dificuldades é considerado pelo próprio governo como uma de suas principais ações para melhorar a educação básica brasileira (da creche ao ensino médio).

O problema ocorre porque o Tesouro Nacional exige que, para que haja transferência de verbas para construção, reforma ou ampliação da unidade, a prefeitura deve apresentar comprovação em cartório de titularidade do terreno onde serão investidos os recursos. No entanto, são justamente os municípios mais pobres que têm relatado mais dificuldades em obter o registro -principalmente aqueles em áreas rurais, indígenas ou quilombolas, onde dificilmente há documentação sobre a posse das terras. (pág.1)

-O ex-governador Geraldo Alckmin lançou ontem à noite sua pré-candidatura a prefeito de São Paulo. Momentos antes da primeira manifestação pública do tucano sobre a intenção de concorrer neste ano, a Executiva Municipal do partido decidiu endossar seu desejo. "Eu ouvi o chamado e vim me incorporar à luta", anunciou Alckmin, por volta das 21h, para cerca de 200 militantes do PSDB reunidos no centro de São Paulo. (pág.1)

-Enquanto os bancos decepcionam os investidores nos Estados Unidos e na Europa, por aqui o setor segue mantendo a exuberância demonstrada nos últimos anos. Ontem o Bradesco abriu a safra de balanços de 2008 com o anúncio de lucro líquido de R$ 2,102 bilhões no primeiro trimestre do ano.O resultado representou alta de 23,3% em relação aos números dos primeiros três meses de 2007. Segundo levantamento da consultoria Economática, foi o melhor resultado para um primeiro trimestre alcançado por um banco nacional privado nos últimos 20 anos. (pág.1)

-Um homem suspeito de ser o gerente do tráfico no morro Pavão-Pavãozinho em Copacabana (zona sul do Rio) foi preso durante operação com uma carteirinha de vigia na obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na favela. Mesmo sendo considerado o número dois na hierarquia do tráfico na região, a polícia levou dez horas para conseguir um mandado de prisão contra Adauto do Nascimento Gonçalves, 28, o Pitbull. Ele foi preso em casa, desarmado. (pág.1)

O ESTADO DE SÃO PAULO

Contas externas do Brasil têm déficit de US$ 10,7 bi

- O Brasil teve em março déficit de US$ 4,4 bilhões nas contas externas. Foi o pior resultado para o mês desde 1947, quando o País começou a calcular o balanço de todas as transações comerciais como exterior.O déficit acumulado nos três primeiros meses de 2008 chegou a US$10,757bilhões. Em abril, deverá superar o total de US$ 12 bilhões inicialmente estimado pelo Banco Central para todo o ano. A principal causa do desequilíbrio têm sido as crescentes remessas de lucro feitas para fora do País por empresas que se beneficiam da desvalorização do dólar diante do real. Em março, as remessas somaram US$ 4,345 bilhões, maior valor já registrado num único mês. Esse movimento vem sendo liderado por bancos e montadoras. "Instituições financeiras e indústria automobilística têm rentabilidade expressiva no mercado brasileiro, mas têm enfrentado dificuldades no exterior", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. (págs. 1 e B1 a B3)

-Análise: Celso Ming - O mercado reagiu à deteriorização das contas externas com alta na cotação do dólar. Se isso virar tendência, vai empurrar a inflação para cima. (págs. 1 e B2)

- Gravações feitas pela Polícia Federal durante a investigação sobre suposto esquema de desvio de recursos do BNDES apontam para mais dois políticos do PDT paulista: JoséGaspar Ferraz de Campos, vice-presidente estadual do partido, e Farid Said Madi, prefeito do Guarujá. Citados em conversas telefônicas como beneficiários de dinheiro desviado, os dois são ligados ao deputado federal Paulo Pereira da Silva, presidente do PDT em São Paulo. (págs. 1 e .A4)

- O lucro líquido do Bradesco no primeiro trimestre atingiu R$ 2,1 bilhões e superou em 23% o ganho apurado em igual período de 2007. Trata-se do maior resultado entre os bancos privados, nos últimos 20 anos. Mesmo excluindo entradas extraordinárias, como a venda parcial da Visa Internacional, o lucro ainda é 11% superior ao do primeiro trimestre do ano passado. Apesar disso, as ações preferenciais do banco tiveram ontem queda de 0,84%. (págs. 1 e B7)

- Notas e Informações: O esvaziamento do MST - O Bolsa-Família - quem diria! - está privando o MST de sua massa de manobra. Assim melhor se entende por que o sr. João Pedro Stédile se mostra, a cada dia, com pior humor. (págs. 1 eA3)

O GLOBO

Orçamento não permite dar a servidor o que Lula prometeu

-O governo vai mandar um projeto de lei para o Congresso prevendo mais recursos para cobrir as promessas de reajustes para servidores feitas pelo presidente Lula. A lei orçamentária aprovada pelo Congresso prevê R$ 3,4 bilhões para aumentos salariais este ano, mas só os concedidos aos militares consumirão R$ 4,2 bilhões do dinheiro do contribuinte. Em março, o governo havia comprometido R$ 2,1 bilhões com o reajuste dos salários de 808 mil servidores. O déficit, portanto, já chega a R$ 2,9 bilhões. A área técnica do governo ainda não fechou as contas, porque 11 categorias do funcionalismo ainda estão em negociação. Estima-se que o rombo poderá chegar a R$ 4 bilhões. O piso salarial dos auditores fiscais da Receita Federal, que estão em greve há mês, pode subir para R$ 14 mil. (págs. 1 e 3)

- O presidente Lula disse ontem, durante ato do PAC em Guarulhos (SP), que "ninguém consegue fazer tudo em oito, ou nove ou dez anos". Lula também afirmou esperar ter um substituto "mais abençoado" que ele próprio. (págs. 1 e 8)

- Pesquisa do Instituto Sensus mostra que 50,4% dos entrevistados aprovam mudança na Constituição para permitir que o presidente Lula concorra ao terceiro mandato consecutivo. Ficaram contra a proposta 45,4% dos eleitores ouvidos. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, há um empate técnico, com forte divisão da opinião. (págs. 1 e 8)

- Com o salto de 145% nas remessas de lucros e dividendos pelas multinacionais instaladas no Brasil e a redução do saldo comercial, o déficit na conta corrente do país em março surpreendeu analistas e atingiu US$ 4,4 bilhões, mais do que o dobro de fevereiro e o pior da série histórica do BC iniciada em 1947. Os ganhos das empresas com o crescimento econômico, ajudados pelo real forte (que compra mais dólar para ser remetido), elevaram o envio de recursos. A cobertura de prejuízos das matrizes, devido à crise dos EUA, também contribuiu. No ano, o déficit externo chega a US$ 10,7 bi. Já os investimentos estrangeiros diretos no país, atraídos pela expansão da economia, tiveram o melhor março da história. (págs. 1 e 19)

-A afronta do tráfico de drogas no Rio de janeiro não pára de surpreender a opinião pública. Ontem, num caso inédito na crônica policial da cidade, um dos chefes do tráfico do Morro do Pavão-Pavãozinho, Adauto Nascimento Gonçalves, o Pitbull, de 28 anos, foi preso em casa com um crachá de vigia das obras do PAC na favela. Mais do que nunca, o poder dos bandidos se mostra escrachado (evidente, claro, exposto ao conhecimento de todos, segundo os dicionários). Em liberdade condicional, Pitbull declarou que trabalhava nas obras da favela. (págs. 1 e 12).

- Após a divulgação de fotos de um lobista em atuação na Câmara, anexadas ao inquérito da Operação Santa Teresa, da PF, a Casa vai abrir investigação interna. O superintendente da PF que comandou o caso foi substituído. (págs. 1 e 5)

- O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), culpou sua mulher, Maria Célia, pelo convite para que a sogra, Pauline Carol, viajasse de graça à Europa em jato fretado pelo governo. Ele disse que, se falhou, foi para atender à mulher, de 27 anos, que teria uma ligação muito forte com a mãe. (págs. 1 e 4)

GAZETA MERCANTIL

Bradesco lucra R$ 2,1 bilhões no trimestre

- O Bradesco teve lucro líquido de R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre, 23,3% mais que em igual período de 2007. É o maior ganho de um banco privado num primeiro trimestre em 20 anos e o segundo maior incluídos os estatais, segundo a Economática. O resultado inclui os R$ 352 milhões da alienação parcial da rede de cartões Visa International. Sem eles, o lucro cresceu 11,8%, para R$ 1,9 bilhão. Para o presidente do banco, Márcio Cypriano, o desempenho foi muito favorável, pois o período foi de volatilidade. Do lucro, R$ 1,35 bilhão

veio da atividade financeira e R$ 746 milhões de seguros. Ajudou no lucro o aumento de 38,5% da carteira de crédito, para R$ 169,4 bilhões. Os ativos subiram 26,1%, para R$ 355 bilhões, e o patrimônio líquido evoluiu 26,4%, a R$ 32,9 bilhões. O índice de eficiência do banco melhorou e ficou em 41,7%. Mas a rentabilidade sobre o patrimônio diminuiu de 32,6% para 28,7%, atribuída ao maior tamanho da instituição. (págs. 1 e B1)

- Lula bate novo recorde de aprovação. (págs. 1 e A6)

- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, esteve ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) tentando convencer os ministros a conceder liminar contra ações que contestam a inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Caso a União perca a questão e a decisão seja retroativa, terá de arcar com um prejuízo estimado em R$ 76 bilhões. (págs. 1 e A9)

- Indústria: Uso de capacidade sobe 2% no trimestre, diz Fonseca. (págs. 1 e A4)

- O Brasil registrou em março o maior déficit em transações correntes da história para esse mês, de US$ 4,429 bilhões. No trimestre, o saldo negativo chegou a US$ 10,757 bilhões, também recorde para o período, segundo o Banco Central. (págs. 1 e A5)

- Vendas de genéricos cresceram 46,6% no 1°- trimestre, para US$ 442,9 milhões. (págs. 1 e C3)

- A mineira Cemig anunciou ontem a compra, por R$ 77,154 milhões, de 80% do capital social de duas empresas de transmissão de energia em Santa Catarina, a Lumitrans e a STC, da Alupar Investimentos. (págs. 1 e A5)

-Opinião- Luiz Guilherme Piva: É a partir da década de 60 que a nova economia brasileira entra com força nas letras da música popular. Naquela época, o capitalismo dominava o terreno, com forte participação de atores e capital estrangeiro. (págs. 1 e A3)

- Opinião- Costábile Nicoletta: A responsabilidade socioambiental deveria ser exercida pelas empresas em suas rotinas mais comezinhas, e não apenas cantadas em loas em peças de marketing com conteúdo distante do que ocorre no dia-a-dia. (págs. 1 e A2)

CORREIO BRAZILIENSE

DF flagra 4 bêbados por dia ao volante

-O novo presidente do TJDF, Nívio Gonçalves, defendeu ontem pena mais rígida para quem provocar acidente de trânsito depois de ingerir bebida alcoólica em excesso. De 1º de janeiro até o dia 18 deste mês, o Detran flagrou e retirou das ruas 463 motoristas que dirigiam sob efeito do álcool. Em menos de quatro meses, o número já chega quase á metade das 1.008 autuações desse tipo registradas em 2007 inteiro. O suspeito de provocar a tragédia na qual morreram quatro pessoas domingo, em Taguatinga, estava alcoolizado e guiava em alta velocidade. É o que indicam laudo médico e exames preliminares. (págs. 1, 33 e 34)

-Governo atinge a maior aprovação desde o primeiro mandato de Lula e 50,4% da população, mostra pesquisa, defende a aprovação de emenda para que ele concorra mais uma vez ao Planalto. "Ninguém consegue fazer tudo em oito, nove ou 10 anos", discursou o presidente ao lançar obras do PAC em Guarulhos (SP). Mas descartou a hipótese de disputar uma nova eleição consecutiva (págs. 1, 2, 3 e Tema do Dia)

-Governo vai cortar o ponto de auditores-fiscais da Receita. Contracheque de grevistas deverá vir com redução de valor equivalente a até 12 dias. (págs. 1 e 14).

-Reajuste da gasolina será anunciado esta semana. (págs. 1 e 24)

-A Justiça de Mato Grosso do Sul colocou no banco dos réus 9.922 mulheres que fizeram aborto em uma clínica clandestina de campo Grande. Vinte e seis delas já foram condenadas e prestam serviços comunitários em creches. Ministra Nilcéia Freire, da Secretaria da Mulher, denuncia discriminação e exige punição para homens. (págs. 1 e 12).

VALOR ECONÔMICO

Lula aprova novo modelo para reforma trabalhista

-O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, bateram o martelo numa agenda mínima para promover "mudanças radicais" nas relações entre capital e trabalho no Brasil, após reunião de quase três horas, na noite de quinta-feira, com a participação dos dirigentes de seis centrais sindicais. Depois de oito meses de discussões e de negociações que ainda estão em curso com trabalhadores e empresários, Mangabeira produziu o documento intitulado "Diretrizes a respeito da reconstrução das relações entre o trabalho e o capital no Brasil", que será divulgado oficialmente hoje.

As mudanças sugeridas pretendem reduzir drasticamente a informalidade no mercado de trabalho, reverter a queda da participação dos salários na renda nacional e reformar o regime sindical. Para isso, algumas das medidas propostas são: desonerar a folha de salários das empresas da contribuição patronal; tornar compulsória a participação dos empregados nos lucros e resultados, assegurando o acesso dos trabalhadores à contabilidade das empresas; e criar uma espécie de Consolidação das Leis do Trabalho para os trabalhadores temporários e terceirizados e instituir a representação sindical desses trabalhadores por meio dos empregados permanentes.

O objetivo do governo é chegar a um conjunto de propostas previamente negociado para enviar os atos legais necessários ao Congresso Nacional até o fim do ano. "Não se trata de um amontoado de propostas, mas de um modelo institucional coerente. Houve um grau surpreendente de convergências", disse ao Valor o ministro Mangabeira Unger. Se a iniciativa for bem-sucedida, estará enterrado o regime trabalhista implantado nos anos 40 do século passado por Getúlio Vargas, que, embora tenha trazido avanços à sua época, tornou-se obsoleto ao deixar a maioria dos trabalhadores fora de sua rede de proteção.(págs. 1 e A6)

- O déficit em transação corrente somou US$ 10,75 bilhões no primeiro trimestre. Em abril pode haver mais um resultado negativo, de US$ 2,8 bilhões, o que elevaria o déficit em conta corrente no ano a US$ 13,55 bilhões, superando os US$ 12 bilhões projetados pelo Banco Central para o ano inteiro e que seria facilmente financiado, sem fragilizar os indicadores de solvência externa. A balança comercial explica 53% dessa virada. O saldo caiu US$ 5,88 bilhões, para US$ 2,83 bilhões no primeiro trimestre. As fortes remessas de lucros e dividendos também influenciaram as contas. Esses dados causaram alta de 1,31% do dólar. (págs. 1, C1 e C2)

- A Procuradoria do Cade quer afastar a Usiminas das decisões na MRS Logística. Com o ingresso de Vale e Nippon Steel no bloco de controle da siderúrgica, o órgão antitruste vê a possibilidade de prejuízo aos demais sócios: CSN e Gerdau. (págs. 1 e B7)

- Já sob ataque de grande parte da comunidade internacional, os biocombustíveis podem ser afetados por novas exigências socioambientais em estudo na União Européia. (págs. 1 C16)

- O Bradesco, maior banco privado do país, obteve lucro líquido de R$ 2,102 bilhões no primeiro trimestre, alta de 23,3% em comparação ao resultado do mesmo período do ano passado. A carteira de crédito total cresceu 38,5%. (págs. 1 e C16)

- Impulsionada pelo investimento estrangeiro - saldo de R$ 6,3 bilhões no mês, até o dia 23 - o Ibovespa atingiu ontem a maior pontuação do ano, aos 65.677 pontos. Durante o dia, rompeu a barreira dos 66 mil pontos. (págs. 1 e D2)

- A Sabó, fabricante brasileira de autopeças, acaba de erguer sua sexta fábrica fora do Brasil, em Wishi, na China. Como ela, dezenas de empresas de países emergentes seguem o caminho da internacionalização e no ano passado já representaram 20% dos investimentos estrangeiros diretos no mundo. O Brasil é um dos líderes desse movimento. Em 2006, empresas brasileiras aplicaram US$ 27 bilhões no exterior. (págs. 1 e A8)

- Idéias- Delfim Netto: a melhor solução para o país seria caminhar em direção a um gasto público menor e juro mais baixo. (págs. 1 e A2)

- Idéias- Luiz G. Belluzzo: audaciosos da véspera correm para o colo do Estado. (págs. 1 e A15)

- GE terá sua primeira fábrica de equipamentos médicos no Brasil, diz Cláudia Goulart. (págs. 1 e B6)

ESTADO DE MINAS

PBH vai arrombar casas infestadas pela dengue.

- A Prefeitura de Belo Horizonte se prepara para arrombar os imóveis fechados cujos donos não estão sendo encontrados para autorizar as vistorias e combater a infestação de dengue. A doença já tem 3.176 casos confirmados na capital. Muitas casas, lojas e galpões abandonados têm focos do mosquito. Os distritos sanitários das nove regionais da PBH estão terminando o levantamento dos endereços, que serão publicados no Diário Oficial do Município. Os proprietários terão 48 horas para entrar em contato com a regional, para evitar o arrombamento - que será feito com a ajuda de chaveiros - e o pagamento de multa. No ano passado, mais de 1 mil residências oram abertas por meio desse procedimento. (págs. 1 e 21)

- O governo registrou o melhor índice de popularidade desde que Lula assumiu a Presidência em 2003, segundo pesquisa da CNT/Sensus, com 57,5% de avaliação positiva. Ontem, ao lançar obras do PAC em Guarulhos (SP), o presidente disse que o programa não pode ter uso eleitoral.(págs. 1 e 3)

- Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) chegou ao entendimento que o trabalhador brasileiro pode se aposentar apenas por tempo de contribuição à Previdência Social, sem precisar mais da comprovação de idade mínima. (págs. 1 e 15)

- Contas Externas - Déficit no 1º trimestre é o maior já registrado. (págs. 1 e 13)

- Crise dos alimentos faz preço disparar em BH. (págs. 1 e 14)