Do Blog do Rigon
Só ouviram em Brasília as frases tácitas
De um povo conformado irretumbante,
E o sol da impunidade, em solos lúbrigos,
Brilhou no céu da Pátria estagnante.
Se o penhor da desigualdade
Consentimos assistir com ócio forte,
Em teu seio, a impunidade,
Desafia o nosso peito à própria sorte!
Ó Pátria desamada,
Idiotizada,
Salve! Salve!
Brasil, um pesadelo intenso, um raio vívido
De desamor e de desesperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido,
A impunidade no Congresso resplandece.
Berrante é a nossa impotência,
De inércia forte, pávido colosso,
E o teu futuro espelha só pobreza
Terra manipulada,
Entre outras mil
És tu, Brasil.
Ó Pátria roubada!
Dos corruptos deste solo és mãe gentil,
Pátria desamada,
Brasil!
Dormindo eternamente de modo esplêndido
Ao som da mídia paga por um véu profundo,
Ofuscas, ó Brasil, florão da América,
Observado ao sol de todo Mundo!
Nesta terra tanta intriga
Teus risonhos, lindos campos têm poucos donos,
‘Nossos governantes têm mais vida’
‘Nossa vida’, no teu seio, ‘mais credores’
Ó Pátria desamada,
Idiotizada,
Salve! Salve!
Brasil, da impunidade seja símbolo
As falcatruas que comete o teu senado,
E diga o corporativismo desta trama
- Paz no futuro sem mandatos cassados.
E, se erguem da injustiça a clava forte,
Verás que os filhos teus fogem da luta
E temem quem os rouba até a morte,
Terra idiotizada
Entre outras mil,
És tu Brasil,
Pátria manipulada!
Dos corruptos deste solo és mãe gentil,
Pátria desamada,
Brasil!
*
O Brasil de Brasília reflete da cara de todos nós.
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