24 outubro 2007

"AMOR VIRTUAL"

Veja só a história:

Um casal da Bósnia, Sana, 27 anos e Adnan, 32 anos, se divorciou logo depois de descobrir que frequentavam salas de bate-papo na internet.
Eles se comunicavam com aplelidos e quando marcaram o encontro descobriram suas verdadeiras identidades.
A decepção foi recíproca: os dois se sentiram traídos.
A esposa se viu apaixonada por aquele "homem" que lhe mostrou o verdadeiro amor.
O marido, disse que a "mulher" não poderia ser sua esposa, a qual durante anos foi incapaz de lhe dizer uma palavra de carinho.



Como explicar isso?
É simples: o amor foi banalizado.
Hoje em dia, dolescentes e jovens, "ficam".
"Ficam" o tempo todo e com todo mundo.
Dias desses, pensei: será que esta geração sabe o que é amor? Ou saberão um dia?
Daí, veio a grande preocupação: que famílias virão amanhã?
Não bastasse isso, homens e mulheres se prostam diante de um computador, por horas a fio, conversam com desconhecidos, ocultam identidade,
revelam intimidades e vão por aí ferindo e sendo feridos.
Para piorar, sabe-se que é grande o número de pessoas comprometidas, como o exemplo acima, que usam salas de bate-papo à procura de alguém "especial".
No mundo virtual pode falar o que quiser, ser quem quiser, viver o que quiser.
Que pode haver de bom nisso?
Fugir da realidade, de si próprio, não vai ajudar em nada. Muito pelo contrário. As pessoas ficarão cada dia mais e mais vazias.
Portanto, eduquemos nossos filhos com amor e para o amor.
O mundo agradece.


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