País foi a 10ª maior economia em 2005 em dois métodos usados pelo Banco Mundial
China ganhou três posições com cálculo em paridade do poder de compra e se tornou 2ª maior economia mundial, superada apenas pelos EUA
O Brasil foi o único dos Brics (bloco que também conta com Rússia, Índia e China) que não ganhou posição no ranking das maiores economias em 2005 usando o PPP (Paridade do Poder de Compra, na sigla em inglês) em relação ao levantamento tradicional, de acordo com dados apresentados pelo Bird (Banco Mundial).O Brasil é a 10ª maior economia mundial tanto por PPP como pelo método tradicional. No primeiro caso, o PIB (Produto Interno Bruto) foi de US$ 1,585 trilhão e representou 2,88% das riquezas produzidas no mundo em 2005. No segundo, o PIB foi de US$ 883 bilhões, o equivalente a 1,99% do total mundial. Nas duas metodologias, o Brasil representou aproximadamente metade da economia da América do Sul.
Apesar do aumento da fatia brasileira no PIB mundial, o país continuou na mesma posição no ranking devido ao avanço de Rússia e Índia, seus colegas nos Brics. Há dois anos, pelo cálculo usual, a economia indiana era a 12ª maior, e a russa, a 13ª. Com a avaliação em PPP, a Índia se tornou a 5ª maior, três posições acima da Rússia.
A China, a outra integrante do bloco, ganhou três postos na comparação entre os dois métodos e se tornou a segunda maior economia do mundo, perdendo apenas dos EUA. Pela metodologia tradicional, a economia asiática representou 5,06% do PIB mundial; em PPP, 9,7%.
Os Brics e o México -as cinco maiores economias entre os países emergentes- ganharam representatividade no cálculo em PPP, somando pouco mais de 22% do PIB mundial. Pelo método usual, a economia desses cinco países equivaleram a 12% da riqueza mundial.
A maior parte desse ganho veio do G7 (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá), que caiu de 54% para 46%.
Normalmente, o cálculo de PIB usado por organismos internacionais, como o Bird e o FMI, é a conversão em dólar da soma das riquezas de um país em um ano. No PPP, é considerado o poder de compra das moedas dentro dos respectivos países, sem a influência de movimentos transitórios de taxas cambiais. A metodologia permite comparações entre os tamanhos dos mercados, a estrutura das economias e o que é possível adquirir com a moeda.
Segundo o FMI, o Brasil foi a 10ª maior economia em 2006, com PIB de US$ 1,067 trilhão. Para o FMI, o país deve ficar no mesmo posto neste ano e será superado pela Rússia em 2008.
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