26 maio 2008

SINOPSES DE JORNAIS

Radiobrás


JORNAL DO BRASIL

- Minc estuda ceder a Cesar o Corcovado

- O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, declarou-se simpático à tese do prefeito Cesar Maia de transferir a gestão do Corcovado do Ibama para o município. Maia defende o sistema de integração metrô-ônibus como acesso ao Cristo. (pág. 1 e Cidade, pág. A13)

- Em meio à suspeita de acordo entre PSDB e governistas para encerrar seus trabalhos, a CPI dos Cartões Corporativos vota amanhã os requerimentos para acareação entre os funcionários do Senado e da Casa Civil suspeitos de terem vazado o dossiê com gastos de FHC. (pág. 1 e País, pág. A4)

- No próximo mês, faz três anos que a Lei de Recuperação e Falência entrou em vigor. Houve queda no volume de falências, mas as empresas em recuperação continuam com dificuldades para obter crédito. (pág. 1 e Economia, pág. A19)

FOLHA DE SÃO PAULO

- Especulação pressiona os preços dos alimentos

- A alta de preços provocada pela especulação no mercado agrícola internacional já se traduz em distúrbios sociais nos países consumidores e ganhos nos produtores, como o Brasil, relata Mauro Zafalon. Em busca de diversificação de mercados, novos fundos passaram a investir fortemente nos produtos agrícolas no instante em que a demanda por eles explode em emergentes como China e Índia. A negociação no mercado futuro chega a movimentar o equivalente a 22 vezes o volume das safras anuais de soja. Os preços estão sujeitos a variações bruscas, mas o risco não desagrada a produtores e investidores, que apostam em ganho maior. Os negócios com produtos agrícolas na Bolsa de Mercadorias & Futuros cresceram 64% em 2007 e 81% no primeiro quadrimestre deste ano. (págs. 1 e B1)

- Empresas que lideraram as doações em dinheiro ao PT no ano passado receberam, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pagamentos por contratos com a União que totalizam ao menos 54 vezes o valor repassado. Oito das 20 maiores doadoras obtiveram R$ 473 milhões. A contabilidade do partido entregue ao Tribunal Superior Eleitoral no último dia 30 registra R$ 8,7 milhões em repasses dessas empresas no ano passado. "Não vejo estranheza em colaborarem, porque nossos doadores são esses grandes grupos", afirma o tesoureiro do PT, Paulo Ferreira. (págs. 1 e A4)

- Envolto em polêmicas por defender o avanço da agropecuária no Centro-Oeste, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), criticou, em entrevista à Folha, as operações da Polícia Federal no combate à devastação. "Você pega uns garotos novos, que vêm do Sul e do Sudeste do Brasil, dá uma roupa de policial e uma metralhadora e eles chegam aqui achando que vêm salvar o mundo. Batem foto e mostram para a mãe lá no Sul: 'Estou salvando a Amazônia'", diz Maggi. (págs. 1 e A9)

O ESTADO DE SÃO PAULO

- PF inclui Paulinho em organização criminosa

- Relatório da Polícia Federal inclui o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, como integrante da quadrilha que supostamente desviava verbas do BNDES. Segundo a PF, ele teria recebido cheque de R$ 18.897,50 relativo ao primeiro desembolso do banco para a Prefeitura de Praia Grande e outro de R$ 82.162,93 referente ao empréstimo às Lojas Marisa. O "Organograma da Organização Criminosa", elaborado pelos federais, indica que ficou clara a participação dele e do prefeito de Praia Grande, Alberto P. Mourão, no esquema. E aponta quatro mentores, entre eles o lobista, assessor e amigo de Paulinho, João Pedro de Moura. O advogado do parlamentar, Antonio Rosella, classifica as acusações de "absurdas". O PSOL vai entrar com representação, amanhã ou quarta-feira, pedindo a cassação do mandato por quebra de decoro. "A situação é insustentável", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). (págs. 1 e A4)

- O Brasil terá dificuldades para elevar os níveis de crescimento econômico se não conseguir aprovar reformas importantes, como a tributária e previdenciária. Para a diretora da Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller - a mulher que ajudou a promover o País ao grau de investimento -, agora o governo precisa melhorar a política fiscal, atrair mais investimento e expandir a atividade econômica. (págs. 1 e B1)

- De 26 países que investem em pesquisas com células-tronco, só a Itália proíbe o uso de embriões completamente, segundo o Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. O Supremo Tribunal Federal retoma na quarta-feira o julgamento sobre a constitucionalidade das pesquisas e a organização não-governamental levará esses dados para pressionar os ministros. (págs. 1 e A14)

O GLOBO

- Empresário anunciou Amazônia a US$ 50 bi

- O empresário sueco Johan Eliasch, um dos fundadores da ONG Clean Earth, disse que a Floresta Amazônica poderia ser comprada por US$ 50 bilhões, ao estimular empresários a adquirir lotes, diz relatório da Agência Brasileira de Inteligência. Ele está sendo investigado pela PF por uma compra de 160 mil hectares na região, como revelou a coluna Panorama Político. (págs. 1 e 5)

- Sob ameaça de ataques e invasão de terras, fazendeiros brasileiros no Paraguai ajudam a equipar a polícia, informa o enviado Flávio Freire. Em Itapúa, compram rádios, combustível e até construíram uma delegacia. (págs. 1 e 19)

- As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia confirmaram ontem a morte de seu líder, Manuel Marulanda, e anunciaram seu substituto, Alfonso Cano, o ideólogo da guerrilha. Analistas se dividem sobre o futuro do grupo. (págs. 1 e 18)

CORREIO BRAZILIENSE

- Gastos de senadores mantidos sob sigilo - Parlamentares torraram quase R$ 3 milhões da verba indenizatória em 2008. Senado não mostra notas fiscais. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 2)

- Morte do líder das Farc é confirmada - O sucessor de Manuel Marulanda, Alfonso Cano, herdará o pior momento da guerrilha colombiana. (págs. 1 e 14)

VALOR ECONÔMICO

- Mudanças em Jirau podem atrasar usinas do Madeira

- A disputa em torno da hidrelétrica de Jirau, leiloada na semana passada, pode atrasar a entrada em funcionamento das duas usinas do Madeira e todo seu cronograma de fornecimento de energia. Para o consórcio liderado por Odebrecht e Furnas, o estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) que diz respeito a Santo Antônio e Jirau perdeu a validade após as mudanças propostas pela multinacional franco-belga Suez Energy para a construção de Jirau e exigirá novas avaliações do Ibama. "Seguramente terá de haver uma alteração da licença prévia", afirma Irineu Meireles, presidente da Madeira Energia S.A, empresa que será responsável por erguer a hidrelétrica de Santo Antônio. (págs. 1 e B7)

- É cada vez maior o número de empresas brasileiras - mesmo de pequeno e médio portes - que abrem contas no exterior. Os bancos registraram aumento de 30% no movimento depois de março, quando passou a ser permitido aos exportadores deixar o quanto quiserem de suas receitas com exportação fora do país. Para atender a nova demanda, as instituições financeiras se reestruturam e lançam novos produtos de gestão de caixa e investimentos. No cenário atual, com juros atrativos para aplicações no mercado interno, os bancos calculam que de 20% a 25% das receitas com exportações deverão ficar no exterior. Considerando-se o total de US$ 160 bilhões de exportações brasileiras em 2007, seriam de US$ 30 bilhões a US$ 40 bilhões no mercado externo. Na maior parte, ficam no exterior recursos para capital de giro destinados ao pagamento de importações, dívida, juros ou dividendos no exterior. (págs. 1 e C1)

- A possível incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil (BB) e o avanço do banco federal no mercado paulista acrescentam um ingrediente à concorrência bancária e às ações do setor, que andaram emperradas nos últimos meses. O grau de investimento, que prometia tirar os papéis da estagnação, deu contribuição limitada e, desde a melhora da nota brasileira, as ações das quatro maiores instituições em valor de mercado - BB, Bradesco, Itaú e Unibanco - subiram menos que o Ibovespa. No ano, perdem para o CD, Já a Nossa Caixa sobe 55% e alguns analistas ainda vêem bom potencial de ganho. A CVM vai investigar a movimentação recorde com a ação na quarta-feira, antes do anúncio da negociação. (págs. 1, C5, D1 e D4)

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