- Minc quer R$ 700 mi para cumprir metas
- Carlos Minc, que está deixando a Secretaria do Ambiente do Rio, fará um único pedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ser oficializado como substituto de Marina Silva. Quer a liberação dos repasses aos quais o Ministério do Meio Ambiente tem direito devido à geração de energia elétrica e à produção de petróleo - aproximadamente R$ 700 milhões por ano. "Sem esse dinheiro, não tenho como cumprir as metas para a Amazônia", disse ao JB. (págs. 1 e A3)
- O consórcio formado pela construtora Odebrecht e por Furnas Centrais Elétricas é o favorito para vencer, hoje, o leilão das obras da hidrelétrica de Jirau - um investimento de R$ 8,7 bilhões. (pág. 1 e Economia, pág. A17)
- Cresce lucro de empresas, mas inflação ameaça
- Balanços das 200 maiores empresas com ações na Bovespa mostram que, de janeiro a março, houve aumento real de 10% na receita líquida e de 4% no lucro. Na construção, o lucro aumentou 193%. Automóveis, minerais não-metálicos, telecomunicações e o setor de petróleo e gás também estão entre os mais lucrativos.
Segundo o levantamento da Economática, as empresas estão saudáveis. Mantido esse ritmo de aumento nos lucros, elas podem gerar em dois anos receitas para honrar suas dívidas. Mas os balanços revelam ainda que alguns setores começam a perder margens de lucratividade. Uma das razões seria o processo inflacionário.
No comércio, embora a receita líquida tenha crescido 17%, o lucro das empresas analisadas caiu 10% na comparação com o mesmo período de 2007. No geral, a margem operacional (indicador de potencial de lucros) desse grupo de empresas também teve variação negativa, de 1,3 ponto percentual no trimestre. (págs. 1 e B1)
- O futuro ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que vai propor que as Forças Armadas ajudem na proteção da Amazônia.
Minc, que tem reunião hoje com o presidente, disse que, entre mais de dez sugestões que levará a Lula, vai sugerir a integração de regimentos na defesa das unidades de conservação da área, a exemplo dos bombeiros que viraram guarda-parques no Rio de Janeiro. (págs. 1 e A4)
- O governo venezuelano afirmou ontem que apresentará provas de que 60 soldados colombianos invadiram o Estado de Apure, região pouco povoada e de forte presença guerrilheira, na última sexta-feira. O incidente foi negado pelo ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos. (págs. 1 e A13)
- Novo ministro pede Exército em reservas da Amazônia
- Convidado para assumir o Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc reúne-se hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ontem ele disse que iria apresentar dez condições para assumir o cargo; logo depois, considerou que isso seria "indelicado" e preferiu chamá-las de propostas. Uma delas é o uso do Exército para proteger parques nacionais e reservas extrativistas da Amazônia; outra é adotar limites de desmatamento. Minc voltou a dizer que sugerirá a Lula tirar o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, da coordenação do Plano Amazônia Sustentável. Também anunciou que pedirá "autonomia, poder e dinheiro". Antes de Lula, Minc encontrará a ex-ministra Marina Silva. (págs. 1, A4 e A5)
A proposta de recriar a CPMF, que entra em discussão hoje, na reunião da coordenação política do governo, é vista como tentativa de evitar a votação na Câmara da emenda 29, que eleva os gastos na Saúde. "É chantagem", diz o líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA). "Conversa fiada, porque há excesso de arrecadação", provoca o líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP). (págs. 1 e B3)
- O governo e a inflação - A inflação continua a subir, é sentida pelo consumidor e o Executivo quer evitar a pecha de omisso. Mas até agora tomou somente as providências fáceis, deixando o trabalho pesado ao BC. (pág. 1 e Notas e Informações, pág. A3)
- Minc pedirá que Exército vigie reservas na Amazônia
- O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vai propor hoje, em sua primeira reunião com o presidente Lula, o uso das Forças Armadas no patrulhamento de parques nacionais e reservas ambientais, principalmente na Amazônia. Minc implementou iniciativa semelhante como secretário do Ambiente do Rio, com o uso de bombeiros para vigiar parques. Atualmente, o governo federal já vem usando o Exército para ajudar nas operações policiais contra o desmatamento da Amazônia. Na chegada ao Rio, Minc rebateu os comentários de autoridades do Planalto de que ele teria sido arrogante ao revelar, em entrevista, que exigiu autonomia para aceitar o cargo de ministro. "Arrogância seria se eu me achasse um Super-Minc. Sem condições de trabalho não se resolve", disse. Na agenda de dez pontos que o ministro levará a Lula está o pedido para que a área ambiental acompanhe os projetos de desenvolvimento econômico. (págs. 1, 3 e Ricardo Noblat)
- O presidente Lula se reúne hoje com ministros para analisar a polêmica recriação da CPMF, com alíquota menor, destinada a financiar o aumento de gastos da saúde. O Planalto não assume a paternidade da idéia, mas não irá barrá-la. Empresários criticam a proposta. "Só levando na brincadeira", ironizou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. (págs. 1 e 4)
- Com o dólar barato e a economia aquecida, as empresas do país importaram US$ 10 bi em máquinas e equipamentos, nos últimos quatro meses, para ampliar e modernizar a produção, 45% mais do que no ano passado. A maioria das compras externas foi para a indústria e, depois, transportes e agricultura. (págs. 1 e 18)
- Responsável por fiscalizar o Executivo, o Tribunal de Contas do Estado custou em 2007 aos cofres públicos R$ 301 milhões. Os gastos com pessoal foram de R$ 274 milhões, o que dá um salário médio de R$ 11 mil. Há regalias como atendimento médico e dentário no próprio TCE. (págs. 1 e 17)
- "Ecoxiita", ministro põe mais lenha na fogueira
- A definição é dada pelo próprio Carlos Minc, que assume o cargo de ministro do Meio Ambiente nesta quarta-feira. E sua disposição para fazer jus ao título parece em alta. Em entrevista ao Correio, ele propõe que o Exército coloque regimentos para cuidar dos parques nacionais, defende prazos para reduzir o desmatamento e anuncia que fará mudanças no Programa Amazônia Sustentável. (págs. 1 e 2)
- Com volume recorde de recursos, em torno de R$ 420 milhões, a Caixa Econômica Federal encerrou o 4º Feirão da Casa Própria com 5 mil negócios - cerca de 2 mil transações fechadas em três dias e 3 mil que foram iniciadas e terão andamento. (págs. 1 e 14)
- Investimentos já atingem todos os setores industriais
- Ao contrário do que ocorria em 2004 e 2005, quando estava concentrado em setores intensivos em recursos naturais, o investimento se generalizou pela economia brasileira. Por conta da expansão do mercado interno, muitos fabricantes de bens de consumo voltaram a comprar e encomendar máquinas e equipamentos. Retomaram os investimentos os setores automotivo, de construção civil, têxteis, calçados, embalagens, entre outros. (...) (págs. 1 e A3)
- A Eletropaulo ou a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista - ou ambas - estão prestes a enfrentar uma ação de execução bilionária movida desde 1989 pela Eletrobrás, sem que tenham feito provisionamento em seus balanços. A ação se refere à correção de saldo de contrato de financiamento feito pela Eletrobrás, quando a Eletropaulo ainda não havia se dividido em quatro empresas, e seu valor é estimado entre R$ 900 milhões e R$ 1,4 bilhão.
A Eletrobrás considera a causa ganha. Para a CIEEP, hoje nas mãos da estatal colombiana ISA, a responsabilidade pelo eventual débito é da Eletropaulo. Para a Eletropaulo, o protocolo de cisão da companhia joga a contingência para a Eletropaulo Metropolitana. (págs. 1 e D5)
- Dívida externa volta a aumentar e ultrapassa US$ 202 bi no trimestre. (págs. 1 e C1)
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