22 fevereiro 2010

ASTORGA NA CONTRAMÃO DO DESENVOLVIMENTO

Por várias vezes, fiz o propósito de não comentar atos da atual administração. Mas, diante de tantas atitudes que estão comprometendo o futuro de Astorga, não posso me calar. Mesmo que isto me custe, e muito. Muitas áreas vivem o caos de uma administração ineficiente, centralizadora, e voltada para obras e negociatas em detrimento das pessoas. Todavia, quero falar de um tema específico, que no meu entendimento, trará um ônus muito grande para nossa cidade: a CREDEAL.

O jornal O Diário de Maringá do último dia 20 publicou matéria com o título: Decreto torna terreno de empresa uma área pública. Estas atitudes austeras e ostensivas contra a empresa que deixou Astorga, em virtude de retração nas vendas no mercado externo, o que levou a empresa a necessidade de fechar uma de suas unidades, que infelizmente foi a daqui, pode criar um estigma contra nossa cidade em relação a outras empresas que possam ter interesse em se instalar aqui. Por que? Uma empresa do porte da Credeal, com credibilidade e projeção nacional e internacional, que chegou a gerar mais de 300 empregos aqui é tida pela atual administração como uma empresa golpista. Não vou entrar no mérito se a empresa tirou proveito ou não de Astorga com as instalações que recebeu do município. O que deve ser levado em consideração é a quantidade de pais de famílias e jovens que a empresa empregou durante os mais de dez anos na cidade, isso sim, é o mais importante. Quanto às atitudes da administração municipal, na minha ótica, deveria ter tido maior interesse em negociar com a empresa. Acredito que deveria em primeiro lugar, criar condições para que as instalações da outra unidade viessem para cá. Se não fosse possível, negociar para que fosse mantida uma estrutura mínima, até que houvesse reaquecimento nas vendas externas.

As atitudes de ataque à empresa são lamentáveis. Isto poderá dificultar e muito, a vinda de empresas sérias para Astorga. Destaco o grande esforço do então prefeito João Zampieri para trazer a Credeal. E se não fosse as rivalidades políticas poderíamos estar com a empresa funcionando com toda sua estrutura em Astorga. São os interesses pessoais sobrepujando os interesses coletivos. Estas atitudes recentes, mais uma vez prejudicam Astorga, numa demonstração de falta de visão administrativa e desvalorização das pessoas e da cidade.

Antes que alguém diga novamente que é despeito, porque fui candidato a prefeito e estou frustrado com a derrota, digo que sou cidadão astorguense, tenho aqui quase toda minha família e quero o melhor para Astorga. E não é porque perdi a eleição que não posso me pronunciar. Para encerrar, deixo esta frase que durante a campanha eu sempre dizia: Uma cidade é em qualidade e desenvolvimento na proporcionalidade de seus líderes.

Que os nossos governantes sejam sensíveis às necessidades do nosso povo com justiça e igualdade. Que tenhamos um governo para todos. E que o desgoverno que oprime, divide e busca seus próprios interesses e de seus grupos seja exterminado.

Uma boa semana para todos nós.

Um comentário:

Anônimo disse...

todo mundo estava bem conciente, Osvaldo,da natureza desse administrador que ai está administrando astorga, todos sabemos como se deu a campanha, tinha rudo pra ser um desastre, assim como esta sendo, agora não adianta, mesmo que cassem o individuo, o estraga já esta feito, vamos torcer para que as sequelas não tenham sido muito profundas, mais isso só será possivel com a posse de um novo prefeito, e se esse for competente e comprometido com o povo.