E agora, Olympio?
Por Rogerio DistefanoO governador Roberto Requião acusou o ministro Paulo Bernardo de advocacia administrativa e concussão, crimes contra a administração pública, aqueles praticados pelo funcionário para beneficiar terceiros, com ou sem vantagem pessoal, perante o órgão em que trabalha.
Aconteceu ontem na escola de governo. Os crimes teriam ocorrido há dois ou três anos e Requião só conta hoje, com certeza para queimar a candidatura de Gleisi Hoffmann, mulher de Paulo Bernardo, que disputa - com luz própria - eleição para o Senado. Requião, como todos os déspotas, quer correr sozinho, pois tem medo de não ser eleito para o Senado.
Ao silenciar sobre os supostos crimes de Paulo Bernardo, Roberto Requião cometeu crime de prevaricação, pois era seu dever, também como funcionário, denunciar o ministro, ou até prendê-lo em flagrante. Inclusive tem o secretário de Segurança e o chefe da Casa Militar a tiracolo, sem contar os meganhas de plantão.
Agora, tranquilamente reeleito, o doutor Olympio Souto Maior, procurador geral da Justiça, tem o dever de abrir processo criminal contra o governador. Se não fizer, também pode ser acusado de prevaricar. Requião confessou o crime, todo mundo viu e assistiu, deu na televisão do governo e foi noticiado com detalhes pela imprensa. Aliás, o governador também podia sair preso ontem da escola de governo
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