07 outubro 2009

INVASÃO DO MST

Osmar Dias decidiu marcar posição em relação ao MST. Desceu o sarrafo. Condenou a invasão da Fazenda Cutrale, no interior de São Paulo, promovida pelo MST — Movimento dos Sem-Terra e que culminou com a destruição de milhares de pés de laranja.

“Não podemos admitir a destruição de um ambiente de trabalho, como o que foi feito em São Paulo. Lá se foram sete mil pés de laranja que estavam produzindo e os trabalhadores deixaram de ganhar o seu ganha-pão. Não é este o método que deve ser utilizado para reivindicar o direito legítimo a terra neste País. Defendo que as autoridades de São Paulo e federais tomem providências e punam os responsáveis, sob a pena de termos conflitos no campo”, afirmou.

Osmar Dias frisou que a ação do Movimento dos Sem-Terra não serve de exemplo e atitudes deste tipo não podem ser multiplicadas. “O MST tem que decidir se é um movimento reivindicatório ou vai continuar fazendo terrorismo. Para ser respeitado o MST precisa retomar as suas origens, como movimento social de reivindicação e não como um instrumento de promoção da desordem”, salientou o senador paranaense.

Na opinião de Osmar Dias, o setor produtivo tem que ser respeitado para continuar gerando renda e emprego de forma a minimizar os índices de criminalidade que hoje crescem nas cidades e no campo. “É necessário que o governo invista na agricultura familiar, a grande propulsora do campo, sendo responsável por 40% de tudo o que se produz de alimentos no país. Hoje, são 13 milhões de pessoas trabalhando em pequenas propriedades. Todo agricultor familiar tem direito a dar um salto de renda, o direito de crescer, ter renda e progredir com os recursos disponíveis e com tecnologia. Esta é a saída para o desenvolvimento e não as invasões”, ressaltou o líder pedetista.


Fabio Campana

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