O senador Osmar Dias (PDT) já declarou que é candidato ao Governo do Paraná em 2010. Após perder no segundo turno em 2006, por uma diferença de apenas 10 mil votos, para Roberto Requião (PMDB), o pedetista está mais confiante.
A campanha ainda não começou, mas ele está percorrendo todo o Estado para conhecer melhor quais as necessidades de cada região. O objetivo, segundo ele, é o de fazer um diagnóstico do Estado “colocando na prática o que os outros fazem no discurso”. É esse projeto que está sendo construído que irá balizar as possíveis alianças para as eleições do próximo ano, avisa. “Não tenho pressa em formar alianças. A minha aliança será com quem concordar com o meu programa de governo e não apenas para a eleição”. Ao falar para a revista Documento Reservado (nas bancas), o senador e candidato manifestou preocupação em relação à segurança pública. Para ele, o exército deveria cuidar das fronteiras do País, evitando a entrada de drogas e armas que alimentam o narcotráfico brasileiro. Ele acredita que, para os viciados, a criação de clínicas públicas de recuperação que façam trocar o vício da droga pelo vício do esporte ou da educação, é fundamental para mudar o panorama atual. “Temos que tratar os dependentes. As clínicas particulares são caríssimas e viáveis para poucos”, diz.
Não haverá disputa entre irmãos
e não cobrará compromisso de Richa
Na área da saúde o principal seria uniformizar os investimentos e dar prioridade às regiões mais afastadas, geralmente esquecidas. Para que todas essas obras se realizem, no entanto, Dias diz que o Paraná precisa aumentar sua capacidade de investimentos para conseguir mais verbas do Governo Federal. Sobre os boatos de que poderia ocorrer o enfrentamento entre os irmãos Dias na disputa ao Governo do Paraná, reafirmou que não há a menor possibilidade disso acontecer. “Disputa entre irmãos não merecia nem ser discutida.” O que o faz ter mais certeza disso é o fato de o atual prefeito de Curitiba, Beto Richa, também do PSDB, ser dado como certo na disputa. Na campanha para a prefeitura em 2008, Osmar fez um acordo verbal com Richa de que teria seu apoio nas próximas eleições. “Não vou cobrar compromisso de ninguém”, disse encerrando o assunto. O senador está bastante animado com a possibilidade de governar o Estado, mas lembra que sua primeira obrigação é honrar sua cadeira no senado, “Minha vida não acaba e nem começa em 2010”. Porém, quando o assunto é vitória, Dias deixa claro que pretende fazer a diferença: “Quero registrar na história do Paraná o meu governo”. Revista Documento Reservado.
pode ser acessada no site www.documentoreservado.com.br.
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