Deu na Parabólica
Entre os presentes ao palanque do governador Roberto Requião (PMDB) que despencou ontem, em Paiçandu, estava o deputado estadual Luiz Nishimori (PSDB). O curioso é que o PSDB, partido de Nishimori, havia decidido, em junho deste ano, partir para a oposição radical a Requião, por conta dos ataques ao prefeito Beto Richa. O tucano, porém, permanece grudado no governador, ignorando solenemente a ordem do partido.
Aliás, a cúpula estadual tucana também havia dado um prazo de 30 dias para que o deputado estadual licenciado, Nelson Garcia (PSDB), deixasse o comando da Secretaria de Estado do Trabalho, pelo mesmo motivo. Garcia se fingiu de morto, continuou no cargo, e nada aconteceu.
Os casos de Nishimori e Nelson Garcia são apenas um exemplo de como o comportamento do comando estadual do PSDB é dúbio e omisso. A dúvida é saber como o eleitor vai acreditar, depois, nas eleições de 2010, no discurso de oposição dos tucanos, enquanto boa parte do partido continua pendurado no governo Requião, em busca de benesses e privilégios.
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