Congresso em Foco
O polêmico artigo de César Benjamin continua rendendo muita polêmica.
Hoje, a coluna de Cláudio Humberto traz outras notas sobre o caso.
Leia:
Lula só pensava naquilo O governo chamou de "maluca" a denúncia do ex-ativista político e fundador do Partido dos Trabalhadores César Benjamim à Folha de S.Paulo, de que Lula teria tentado estuprar um jovem na prisão durante a ditadura. É gravíssima e precisa ser provada, mas o assunto “sexo” é recorrente na fala do presidente: à revista Playboy, em julho de 1979, confessou sua iniciação sexual aos 16 anos com uma cabra.
Lição de autonomia
Na última visita do ex-presidente George W. Bush ao Brasil, Lula citou o "ponto G." das relações entre os dois países. Não traduziram.
A seguir, o artigo na íntegra.
Leia e tire suas próprias conclusões.
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.
Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.
O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.
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Um comentário:
A imprensa se calou sobre este episodio. E agora, a PF "mostra trabalho" na Operação Pandora: o mensalão de Brasília.
É sempre assim: todo escândalo do PT é coberto com outro.
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