16 agosto 2006

APRECIEMOS AQUELES QUE NOS CRITICAM

Quando achamos que estamos acima das críticas (Todos me acham perfeito); faria muito bem se tomássemos cuidados, se acautelássemos. Se assim estiver acontecendo, podemos estar certos, de que esta postura não é de quem tem maturidade para realizar, fazer a diferença, ou talvez tenha o ego maior que os interesses comuns. Segundo Freud, “ego” é o Eu de cada indivíduo. Se nos perturbamos pelo fato de haver pessoas que nos criticam, nossa perturbação é simplesmente inútil; não tem procedência. A verdade é que qualquer pessoa que faz e toma decisões está automaticamente sujeita às críticas. Então, por que não retirar o melhor dessa situação? Além disso, os que nos criticam podem ajudar-nos a manter a postura que precisamos ter. Mas, se fizermos parte da vida pública e não aceitarmos críticas, devemos procurar outra coisa para fazer, pois estamos no lugar errado.
Não há nada de errado no fato de recebermos críticas, contando que estas sejam travadas nas esferas políticas e administrativas, e não contra “pessoas” de forma leviana e infundada. A crítica contra pessoas é a maior prova da incompetência de um administrador. Que as críticas sirvam de motivação para mudar atitudes, corrigir o foco e aumentar as habilidades. Colocar a crítica em uma nova perspectiva, a perspectiva do crescimento pessoal. Isso nos dará grandes oportunidades para conhecer alguém muito melhor. E talvez esse alguém possa ser nós mesmos!

“Prefiro os que me criticam, porque me corrigem aos que me adulam, porque me corrompem.” Santo Agostinho

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