“Morava na favela, ganhei uma casa no programa social, estava pagando cerca de R$ 30,00 por mês, mas, quando fui tirar a escritura, disseram que eu não era pobre, que tinha salário de mais de R$ 1,8 mil. Perdi minha casa, voltei para a favela”, conta o boia-fria, que diz viver de bicos em fazendas da região, “plantando, colhendo, pintando, fazendo o que tiver para fazer. Nunca ganhei mais que um salário mínimo” lamentou Radameris em entrevista ao repórter Roger Pereira, do Paraná Online.
O boia-fria esteve registrado na Assembleia entre outubro de 1997 e março de 2003, tendo sido vinculado aos gabinetes da liderança do PDT, liderança da oposição e 2.ª vice-presidência da Casa, sempre no gabinete do ex-deputado Luiz Carlos Zuk, acusado pelo Ministério Público de utilizar outros 16 funcionários fantasmas para desviar recursos da Assembleia, no caso conhecido como “Gafanhotos”.
O suposto salário de Radameris (entre R$ 1.600,00 e R$ 2.800,00) foi depositado em uma conta do Banco Itaú, pertencente a Josiane Terezinha Czaika, ex-funcionária do ex-deputado Zuk.
Enquanto isso, na sessão de ontem da AL a Comissão de Ética (sic) arquivou pedido de cassação dos deputados Nelson Justus e Alexandre Curi, com "justificativa" mais esfarrapada e ridícula do presidente da comissão, deputado Pedro Ivo, do PT
Paçoca com Cebola
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